Trabalho

UNIVERSIDADE DE UBERABA

CARLOS MAGNO VEDOVATO – RA: 5128827

DOUGLAS SILVINO ALVES – RA: 5130007

EMANUELA ANTUNES DE OLIVEIRA – RA: 5128818

FERNANDO HENRIQUE CAETANO SILVA – RA: 5128798

ISABELLA CUNHA RESENDE SILVA – RA: 5128578

LUCAS TORRES BERTULUCCI – RA: 5128849

ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

UBERABA/MG

2015

CARLOS MAGNO VEDOVATO

DOUGLAS SILVINO ALVES

EMANUELA ANTUNES DE OLIVEIRA

FERNANDO HENRIQUE CAETANO SILVA

ISABELLA CUNHA RESENDE SILVA

LUCAS TORRES BERTULUCCI

ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba como parte das exigências da disciplina Tecnologia e Materiais de Construção Civil I - Conforto, do quarto semestre do curso de Engenharia Civil.

Docente: André Luiz Jardim de Almeida

UBERABA/MG

2015

INTRODUÇÃO

Bioclimatologia é o ato de tirar proveito das condições climáticas para projetar cidades e edificações com desempenho térmico adequado. As estratégias bioclimáticas são soluções que contribuem para a diminuição do consumo energético, utilizando-se de técnicas de condicionamento térmico natural e conservação de energia. Durante a concepção do projeto da edificação os arquitetos levam em consideração a localização, o clima e os recursos disponíveis do local. Métodos artificiais são considerados somente quando nenhuma das estratégias têm a sensação de conforto esperada.

Os pioneiros dessa área foram os irmãos Victor e Aladar Olgyay que desenvolveram uma carta bioclimática na década de 60, combinando dados de clima, condições de conforto e estratégias bioclimáticas de projeto.

Alguns anos depois, em 1992, é desenvolvida a carta bioclimática de Givoni, mais adequada à realidade brasileira. Foi feita visando os países em desenvolvimento e foi adotada no programa Analysis Bio. A carta bioclimática NBR 15220 é uma adaptação desta. A zona de conforto térmico é apresentada quando a umidade do ar está entre 20 e 80% e sua temperatura entre 18 e 29 ºC.

A reprodução de modelos de projetos importados trouxe para o Brasil uma arquitetura que faz uso de fechamentos transparentes, juntamente com a utilização do aço e do concreto. Os edifícios viraram “caixas de vidro” e, essa estrutura não condiz com a realidade do país. Portanto para mudar esse fato, estratégias como ventilação, resfriamento evaporativo, umidificação, inercia térmica e aquecimento solar passivo estão sendo priorizadas nos novos projetos arquitetônicos.

VENTILAÇÃO CRUZADA

A ventilação é uma estratégia de resfriamento caracterizada pela renovação do ar, ou seja, a substituição do ar interno (mais quente) pelo ar externo (mais frio). Ocorre horizontalmente, através de aberturas localizadas em paredes opostas ou adjacentes.

VENTILAÇÃO DE COBERTURA (ZENITAL)

O ar quente tende a subir, portanto, nesse tipo de ventilação, o ar entra por aberturas nas paredes e saem através de aberturas no telhado.

[pic 1]

FONTE: Raiz Agrícola FMC. Rua João XXIII, Uberaba.

Essa imagem é um exemplo de ventilação de cobertura, por apresentar exaustores estáticos na cobertura do galpão.

VENTILAÇÃO SOB A EDIFICAÇÃO

Esse tipo de ventilação está presente em edificações suspensas, estruturadas por pilares, onde o térreo é livre. Representa um esquema de circulação de ar de grande flexibilidade, pois o sentido da ventilação não altera a eficiência da renovação do ar. 

[pic 2]

FONTE: Estacionamento Havan Uberaba.

Essa imagem é um exemplo de ventilação sob a edificação, pois apresentam uma estrutura suspensa por pilares, onde não há presença de muros ao seu redor.

RESFRIAMENTO EVAPORATIVO

O resfriamento evaporativo é uma estratégia utilizada para aumentar a umidade relativa do ar e diminuir a sua temperatura. Ela faz uso do resfriamento proveniente da evaporação da água diretamente no ambiente. A vegetação no exterior da edificação, ao lado de aberturas, ajuda a umidificar a brisa que passa entre a vegetação e entra na casa ou edificação.

[pic 3]

FONTE: Avenida Ceres, Vila Olímpica, Uberaba.

Essa imagem apresenta um jardim de inverno, ou seja, vegetação do lado exterior do ambiente, próximo a uma porta.

UMIDIFICAÇÃO

Essa estratégia faz uso de espelho d’água no exterior da casa, próximo a vãos e janelas. É recomendada quando a temperatura do ar apresenta-se menor que 27ºC e a umidade relativa abaixo de 20%.

[pic 4]

FONTE: Rua Goiás, Santa Maria, Uberaba.

Essa foto é um exemplo de umidificação, pois a piscina está localizada próxima a duas janelas.

RESFRIAMENTO EVAPORATIVO + UMIDIFICAÇÃO

A vegetação no exterior da edificação, como áreas gramadas ou arborizadas, ao lado de aberturas (janelas e vãos) ajudam na climatização interna. Uso de vegetação sobre a superfície que durante o verão provocam evaporação e reflexão do sol, mas que durante o período frio as folhas caem, provocando assim absorção de calor do sol.

[pic 5]

FONTE: Sítio localizado em Ribeirão Preto.

Esse sítio apresenta trepadeiras ao longo de toda sua extensão, próximas a aberturas.