Trabalho Sobre Taludes e Encostas

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

UNIVERSO

ENGENHARIA CIVIL

GEOTECNIA E PROJETO DE FUNCAÇÕES

TALUDES E ENCOSTAS

ALUNO:

ALEX RODRIGUES COUTINHO

600369735

ANDERSON FERNANDO DOS SANTOS MORO

600527122

DAHER NAMETALA B. JORGE

600184524

ELOARA PETRA DA SILVA COSTA

600190655

PROFESSOR: MAURO DA CONCEIÇÃO

NITERÓI

ABRIL / 2017

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ALEX RODRIGUES COUTINHO

ANDERSON FERNANDO DOS SANTOS MORO

DAHER NAMETALA B. JORGE

ELOARA PETRA DA SILVA COSTA

TALUDES E ENCOSTAS

Trabalho entregue à Universidade Salgado de Oliveira, Curso de

Engenharia Civil, como requisito para obtenção da nota de avaliação.

NITERÓI

ABRIL / 2017

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SUMÁRIO

1   INTRODUÇÃO4

2   TALUDES 5

3   FATORES GEOLÓGICOS E AMBIENTAIS

FORMADORES DE ENCOSTAS 6

4   PRINCIPAIS AÇÕES INSTABILIZADORAS 6

5   OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO 10

6   INFLUÊNCIA DA VEGETAÇÃO 20

7   BIBLIOGRAFIA 22

1- INTRODUÇÃO

   Não é incomum a presença de grande volume de terra sobre as pistas de rolagem em nossas estradas, estradas, principalmente após chuvas torrenciais. Tal fato decorre principalmente, e em grande parte do mal dimensionamento dos taludes.

   Assim, nosso trabalho tem por objetivo definir taludes e suas formações, falar sobre as ações instabilizadoras e opções de estabilização, influência da vegetação nos taludes, e por fim exemplificar obras estabilizadoras.

2- TALUDES

   Talude é na realidade uma superfície de solo exposta que forma um ângulo com a superfície horizontal. Podem ser classificados como artificial ou natural. Os taludes naturais são comumente conhecidos como encostas e sua denominação feita através de estudos geotécnicos. Formados há muitos milhões de anos e encontrados principalmente nas encostas de montanhas (figura 01).

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(Figura 01)

    Já os taludes artificiais são os declives de aterros diversos construídos pelo homem, onde as ações humanas alteram as paisagens primeiras, atuando sobre os fatores ambientais, modificando a vegetação, alterando topografias, podendo inclusive alterar o clima da região (figura 02).

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(Figura 02)

3- FATORES GEOLÓGICOS E AMBIENTAIS FORMADORES DE ENCOSTAS

   As encostas são formadas por um manto de material decomposto (manto de intemperismo) sobre uma superfície rochosa.      

    Assim, os fatores naturais podem atuar isolados ou em conjunto durante o processo de formação de um talude natural respondendo pela estrutura característica destes maciços. Esses fatores podem ser classificados em dois grupos: Geológicos e ambientais.

• Geológicos:

   São responsáveis pela constituição química, organização e modelagem do relevo terrestre. A ação deles, soma-se a dos fatores ambientais.

• Ambientais:

   Clima, topografia e vegetação: Não devem ser considerados isoladamente dos fatores geológicos, e tem como principal agente a erosão, influenciada pelo clima, topografia e vegetação.

4- PRINCIPAIS AÇÕES INSTABILIZADORAS

   As principais ações instabilizadoras são:

• Erosão:

   É a força da água que corre superficialmente e produz a erosão do terreno e em alguns casos a voçoroca (imagem 03).

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(Imagem 03).

• Escorregamento devido à inclinação:

   Ocorrem quando a inclinação do talude excede aquela imposta pela resistência ao cisalhamento do maciço e nas condições de presença de água. Os padrões (inclinações estabelecidas empiricamente, como referência inicial) usuais indicam as inclinações associadas aos gabaritos estabelecidos nos triângulos retângulos mostrados a seguir:

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   Muito embora estes gabaritos são frequentemente usados na prática da Engenharia, porém, para um grande número de casos de taludes não se obtém a sua estabilidade com estas inclinações, sendo necessário a realização de uma análise da estabilidade.

• Escorregamento por descontinuidades:

   O contato solo-rocha normalmente é uma zona de transição entre esses materiais. Não existindo nenhuma ligação forte entre eles. Assim, quando ocorre um contraste de resistência acentuado entre eles, com inclinação forte e, principalmente, na presença de água, a zona de contato pode condicionar a instabilidade do talude. E consequentemente o escorregamento (imagem 04).

              [pic 10]   (Imagem 04)

• Escorregamentos por percolação de água:

   Ocorrem durante períodos de chuva quando há elevação do nível do lençol freático ou, apenas, por saturação das camadas superficiais do solo.

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• Escorregamento em aterro:

   A estabilidade de um aterro depende das características do material com o qual vai ser construído, como também das condições de sua fundação. Quando é sobre rochas resistentes, os aterros se mostram, em geral, estáveis por longo tempo. No caso de aterros sobre solos moles, como argila marinha ou argila orgânica, o seu projeto deve obedecer a técnicas adequadas, de modo a impedir que ocorram recalques exagerados, deixando as pistas com ondulações e provocando rompimentos ou deslizamentos de canaletas, bueiros e galerias. Nos aterros bem projetados e construídos sobre solos resistentes, somente a má execução do maciço poderá acarretar problemas. Tem que se observar, também a correta compactação, pois é responsável por escorregamentos nas laterais do aterro. O material solto tende a escorregar e, se não houver tratamento, poderá evoluir por erosão.