Trabalho escolar sobre a ecologia
Por: Jrombas • 22/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.874 Palavras (8 Páginas) • 589 Visualizações
- INTRODUÇÃO
A origem da preocupação com o meio ambiente teve início no século XIX, na Alemanha, elaborada em função do problema que norteava a exploração das florestas alternativas.
Os factores sociais e culturais que cercam o homem são uma parte importante de seu meio ambiente. Seu sistema nervoso altamente desenvolvido tornou possível a memória, o raciocínio e a comunicação. Os seres humanos ensinam a seus filhos e aos seus companheiros o que aprenderam. Pela transmissão dos conhecimentos, o homem desenvolveu a religião, a arte, a música, a literatura, a tecnologia e a ciência. A herança cultural e a herança biológica do homem possibilitaram-lhe progredir além de qualquer outro animal no controle do meio ambiente.
Os diversos investimentos na expansão das actividades industriais, aliados à necessidade de preservação do meio ambiente e minimização do impacto ambiental causados por tais investimentos, fazem das Tecnologias ambientais em instrumentos imprescindíveis neste processo.
Todavia, persistem obstáculos significativos à exploração dessas oportunidades, em especial, os subsídios a práticas danosas para o ambiente e a ausência de incentivos financeiros à inovação. A transição para uma economia sustentável com emissões zero à escala mundial depende de uma combinação de acções que envolva a participação de todos os sectores da sociedade: desde governos a investigadores, empresas e cidadãos.
- GESTÃO AMBIENTAL
A adopção de técnicas de produção e um modo de consumo predatórios vêem causando grande impacto das actividades humanas sobre o meio ambiente, dando origem a problemas críticos de poluição.
Cabe ressaltar que os danos causados por catástrofes ambientais são pequenos quando comparados com os danos cumulativos, provocados por numerosos poluentes menores.
Estas últimas décadas caracterizam-se pela excessiva produção e consumo, bem como consequentemente, por um aumento de resíduos lançados nos vários meios receptores (solos, águas e ar).
Dado que o meio ambiente é um património colectivo, a consideração de seus custos tende a ser negligenciada na busca de satisfações individuais maximizadas, que não incorporam a variável ambiental como custo de produção. Logo, cada produtor repassa uma parte de seus custos à sociedade, evidenciando as limitações da função reguladora das forças de mercado quando se considera a variável ambiental nos mecanismos de alocação de recursos.
Cabe ao poder público implementar medidas destinadas a minimizarem a poluição, evitando a elevação de custos sociais e impedindo a incidência de deseconomias externas. Deve-se levar em conta a variável ambiental enquanto elemento associado à estrutura de custos de produção e considerá-la como bem económico, juntamente com outros factores.
- BIODIVERSIDADE
O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afecta directamente muitas outras.
A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas. Como elas florescem com mais intensidade nas áreas húmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos.
- ACTIVIDADES MODIFICADORAS DO MEIO AMBIENTE
Enumeram-se a seguir algumas actividades consideradas modificadoras do meio ambiente:
- Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rodagem;
- Caminhos de Ferro;
- Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
- Aeroportos;
- Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos colectores e emissários de esgotos sanitários;
- Linhas de transmissão de energia eléctrica, acima de 230KV;
- Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidroeléctricos, acima de 10MW, de saneamento, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, rectificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;
- Extracção de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
- Extracção de minério;
- Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;
- Usinas de geração de electricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW;
- Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extracção e cultivo de recursos hídricos);
- Distritos industriais e zonas estritamente industriaisI;
- Exploração económica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;
- Projectos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental;
- Qualquer actividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia.
- Parque eólico
- PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO
O princípio da precaução é um princípio moral e político que determina que se uma acção pode originar um dano irreversível publico ou ambiental, na ausência de consenso científico irrefutável, o ónus da prova encontra-se do lado de quem pretende praticar o acto ou acção que pode causar o dolo.
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