Tratamento Alternativo

O aumento do consumo de água nos centros urbanos gera um maior volume de efluentes sanitários. Estes, por sua vez, exigem tratamento e destinações adequados; caso contrário haverá o risco de poluição do solo, contaminação dos ecossistemas aquáticos e saúde pública. Tal realidade corrobora a necessidade urgente de se desenvolver e, ou, adaptar tecnologias economicamente viáveis de tratamento de efluentes (SOUZA et al., 2004).

 O tratamento de efluentes por alagados construídos constitui uma opção reconhecida e recomendada, sendo efetiva na redução da matéria orgânica, na assimilação de nutrientes e retenção ou eliminação de substâncias tóxicas que, de outra maneira, seriam lançados sem tratamento algum ao meio ambiente. (ARIAS; BRIX, 2003).

 Sistemas com Fluxo Subsuperficial Vertical: Boa capacidade de remoção de sólidos suspensos totais e bactérias, em virtude da filtração, o que proporciona uma remoção de DBO superior à capacidade de transferência de oxigênio realizada pelas plantas, mas, geralmente uma baixa remoção de nitrogênio amoniacal.

 De acordo com Brix (1994a), Valentim (2003) e Mazzola, Roston e Valentim (2005) os chineses egípcios foram provavelmente os primeiros a usar as macrófitas no tratamento de águas residuais. Porém, somente no início do século XX (1904), dois cientistas alemães, Hiltner e Stormer, descobriram que a depuração das águas residuais poderia ser efetuada naturalmente por processo rizosféricos, a partir da observação da depuração das águas estancadas em certos tipos de solo nos quais estavam implantados caniças (KICKUTH, 1998)