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Triacs E Scr's

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Por:   •  20/3/2014  •  798 Palavras (4 Páginas)  •  338 Visualizações

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2.6 - Triacs e SCRs

Uma chave para corrente alternada: o triac

O triac também é um componente de três terminais, um dos

quais controla o fluxo de corrente nos outros dois. O terminal

de controle se chama porta (gate), os outros dois são conhecidos

como A1 e A2 (ou MT1 e MT2). Quando uma tensão positiva

ou negativa é aplicada ao gate, o triac conduz corrente em

qualquer sentido, funcionando como um interruptor ligado.

A tensão de disparo no gate é relativa ao terminal A1, por isso,

conforme mostra a figura 2.6.2, o acionamento do triac não

ocorrerá se esta tensão for retirada de um ponto ligado a este

terminal.

Uma vez disparado o triac, este continuará conduzindo até que

o fluxo de corrente entre seus outros terminais A1 e A2 chegue

a zero. Isto acontece 120 vezes por segundo na tensão alternada

de 60 Hz, o que equivale a dizer que o triac pode demorar, no

máximo, 1/120 s para desligar.

Outra utilização importante dos triacs é na construção de

dimmers. Este tipo de circuito será analisado no capítulo sobre

fontes de eletricidade.

Os triacs não se comportam bem quando têm que desligar

cargas indutivas ligadas à tensão alternada da rede. Muitas

vezes o desligamento não acontece. Isto pode ser solucionado

ligando um capacitor à carga ou usando SCRs como será

descrito a seguir.

Os SCRs

O SCR é uma chave elétrica como o triac, mas conduz apenas

em uma direção quando o terminal porta (gate) recebe uma

tensão positiva em relação ao terminal catodo (o outro terminal

se chama anodo). Assim como o triac, uma vez que o SCR é

disparado ele só vai parar de conduzir quando a corrente que o

percorre for reduzida a zero.

Figura 2.6.2

Figura 2.6.3 - Funcionamento de um triac ligado à rede.

127 Vca

(o TIC 226D permite até 400V)

G

A2

A1

+3 ou -3 volts

G

A2

A1

+3 ou -3 volts

G

A2

A1

+3 ou -3 volts

127 Vca 127 Vca 127 Vca

G

A2

A1

G

A2

A1

127 Vca

15k

15k

Figura 2.6.1

A1

A2

G (porta)

TIC226

A2 (MT2)

A1 (MT1)

G

A2

A1

A2

A1

Figura 2.6.4 - O SCR e seu símbolo.

K (catodo)

A (anodo)

G (porta)

TIC116

A

K

G

Um uso importante dos SCRs é ligar e desligar cargas indutivas

sob corrente alternada. Neste caso usa-se dois SCRs em

oposição (figura 2.6.6). Como o SCR tem que ficar um semiciclo inteiro sem conduzir corrente, não ocorre o mesmo tipo de

falha que é comum nos triacs.

Outro uso possível para o SCR é como diodo para altas

correntes. O TIC 116 conduz até 8 amperes rms e o TIC 126

tem 12 amperes como corrente rms limite. Diodos com estas

características são caros e difíceis de encontrar. Para adaptar um

SCR à função de diodo, é preciso acrescentar dois

componentes: um diodo e um resistor, montados conforme a

figura 2.6.7. O diodo pode ser o 1N4148 e o resistor deve

limitar a corrente a cerca de 10mA. Para a rede 127/220 volts,

um resistor de 10k funcionará bem.

AFigura 2.6.8 mostra uma ponte retificadoras para 12 ampères

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