Tutorial Firewall Em Linux
Trabalho Escolar: Tutorial Firewall Em Linux. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: teatica • 28/3/2015 • 1.538 Palavras (7 Páginas) • 289 Visualizações
Tutorial Firewall em Linux
Acadêmicos: Felipe Zottis e Cleber Pivetta
Firewall
Firewall é um quesito de segurança com cada vez mais importância no
mundo da computação. À medida que o uso de informações e sistemas é cada
vez maior, a proteção destes requer a aplicação de ferramentas e conceitos de
segurança eficientes. O firewall é uma opção praticamente imprescindível.
Firewall é o nome dado ao mecanismo de uma rede de computadores
que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto
de controle da rede. Seu objetivo é permitir somente a transmissão e a
recepção de dados autorizados.
Este mecanismo atua como uma defesa de um computador ou de uma
rede, controlando o acesso ao sistema por meio de regras e a filtragem de
dados. A vantagem do uso de firewalls em redes, é que somente um
computador pode atuar como firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada
máquina conectada. A figura abaixo ilustra a idéia de Firewall.
►Funcionamento do Firewall
Há varias formas de funcionamento de um firewall. Estas formas variam
de acordo com o sistema, aplicação ou do desenvolvedor do programa.
Entretanto, existem dois conceitos básicos de utilização de firewall:
- Firewall em nível de Pacotes
- Firewall em nível de Aplicação
Neste tutorial o enfoque será dado ao conceito de Firewall em nível de
pacotes com a utilização da Ferramenta Iptables em sistemas Linux.
Iptables
O Iptables é uma ferramenta de edição da tabela de filtragem de
pacotes, ou seja, com ele você é capaz de analisar o cabeçalho e tomar
decisões sobre os destinos destes pacotes.
O iptables é um firewall com estado, ou seja, um firewall stateful. Os
anteriores eram stateless. O modo de filtragem 'Stateless' tende a tratar cada
pacote roteado pelo firewall como pacotes individuais, sendo mais simples de
implementar e por terem uma resolução mais rápida que um do tipo stateful,
podem ser usados para obterem um desempenho melhor em determinadas
situações onde existem regras de nível de rede bem simples.
Através destas regras poderemos fazer com que os pacotes possam ser
ou não recebidos a rede toda, a determinada máquina, interface ou mesmo
porta de conexão. O Iptables trabalha através de Tabelas, Chains e Regras:
►Instalação Iptables
Os requerimentos básicos para o funcionamento do Iptables são um
computador sobre a arquitetura 386 com, no mínimo, 4MB de RAM e um kernel
da série 2.4 ou superior.
Para a realização deste tutorial, fora utilizado a sistema operacional
Linux, sendo a distribuição Debian.
Como este experimento fora realizado na rede interna da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná, é necessário realizar a exportação do proxy
utilizado pela faculdade, para que assim seja possível realizar o download do
pacote de instalação do Iptables, lembrando que a maioria dos releases atuais
do Linux já possui o Iptables no seu Kernel.
→
export http_proxy=htpp://proxy.unioeste.br:8080
Para realizar a instalação de determinados programas, o Linux permite
que o pacote de instalação destes sejam obtidos por download através do
comando:
→
apt-get install iptables
Regras no Iptables
As regras são como comandos passados ao iptables para que ele
realize uma determinada ação (como bloquear ou deixar passar um pacote) de
acordo com o endereço/porta de origem/destino, interface de origem/destino,
etc. As regras são armazenadas dentro dos Chains e processadas na ordem
que são inseridas.
Exemplo de Regra: bloqueia qualquer acesso indo ao endereço 127.0.0.1
→
iptables -t filter -A INPUT -d 127.0.0.1 -j DROP
Chains
Os Chains são locais onde as regras do firewall são definidas pelo
usuário e armazenadas para operação do firewall. Existem dois tipos de
Chains: os embutidos (como os Chains INPUT, OUTPUT e FORWARD) e os
criados pelo usuário. Os nomes dos Chains embutidos devem ser
especificados sempre em maiúsculas (note que os nomes dos Chains são
case-sensitive, ou seja, o Chain input é completamente diferente de INPUT).
Tabelas
As Tabelas armazenam os Chains e o conjunto de regras com uma
determinada característica em comum. Existem 3 tabelas disponíveis no
Iptables:
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