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Por:   •  25/2/2015  •  350 Palavras (2 Páginas)  •  554 Visualizações

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sistemas em lote (batch)

Em meados dos anos de 1950, foram introduzidos os transistores no mercado computacional,

permitindo assim uma verdadeira revolução, elevando a confiabilidade em nível desejado para que

pudessem ser fabricados e comercializados. Anteriormente aos transistores, além do tamanho colossal

dos equipamentos, ainda existia o agravante das válvulas apresentarem muitos problemas que acabavam

comprometendo o resultado dos cálculos executados pelos computadores primitivos.

Neste período, também houve a criação da organização estruturada por funções, em que havia

separação entre projetistas, fabricantes, programadores e técnicos de manutenção. As máquinas desta

época ainda permaneciam com tamanhos elevados se comparadas às maquinas dos dias atuais.

Esses computadores denominados computadores de grande porte (mainframes) eram instalados

em salas especialmente planejadas e operados por equipes de profissionais altamente capacitados para

a época. Devido ao elevado valor destes computadores, somente grandes entidades podiam tê‑las. Para

que um programa ou conjunto de programas fossem executados, o programador primeiro escrevia o

programa num papel e, depois, perfurava‑o em cartões. O programador, então, levava a pilha de cartões

para a sala de entradas, entregava‑a a um dos operadores que, em seguida, alimentava a máquina

leitora para que fosse obtida a saída impressa.

Conforme demonstrado na Figura 10, objetivando a redução do tempo desperdiçado durante o

processo de leitura dos cartões, neste período foi adotado o sistema em lote (batch), que consiste em

usar um computador de menor porte, como o IBM 1401 (Figura 11) que era excelente para ler cartões,

copiar fitas e imprimir saídas, mas não tão eficiente em cálculos numéricos que eram executados pelos

IBM 7094 (Figura 12).

Após acumular uma elevada quantidade de cartões e transportar as informações para as fitas

magnéticas, elas eram encaminhadas para a sala das máquinas, onde eram montadas nas unidades

de fita. O operador carregava um programa especial (precursor do sistema operacional atual), que lia

as tarefas contidas nas fitas e as executavam de forma sequencial. Neste modelo, ao invés de enviar o

resultado para saída impressa, ele era, então, gravado em uma segunda fita. Posteriormente a todos os

lotes serem executados, o operador retirava as fitas de entrada e de saída, trocava a fita de entrada com

a do próximo lote e levava a fita de saída para o computador 1401 que então a imprimia off‑line.

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