ÉTICA DO NEGÓCIO
Projeto de pesquisa: ÉTICA DO NEGÓCIO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: soue • 8/3/2014 • Projeto de pesquisa • 1.223 Palavras (5 Páginas) • 512 Visualizações
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Atividade Prática Supervisionada
Disciplina: Ética e Relações Humanas no Trabalho
Ética Profissional
Prof. EAD: Me. Maurício Dias
Tutor Presencial: Milene Sakzenian de Souza
Tutora a distância: Bruna C. de Sá
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Camila Maria Pereira RA 6951473749
Cremilda Costa RA 6751327128
Gláucia Sandra Dos Santos Teixeira RA 6729318344
Nelci Rodrigues de Pontes de Souza RA 6947461800
CAMPINAS-SP/ 2013
INTRODUÇÃO
O presente trabalho desenvolveu, de forma geral, o tema da ética profissional referente à disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho. O trabalho está estruturado da seguinte forma: A etapa 1 desenvolveu a noção de ética e de moral a partir da concepção grega representada por Aristóteles, passando pelas relações cliente-empresa, pelo Código de Ética Profissional e pelo Juramento do Administrador. A etapa 2 formulou e desenvolveu cinco questões referentes ao filme Amor sem escalas e analisou o artigo Alguém já viveu um amor sem escala?. A etapa 3 destacou uma sinópse do filme, analisou as cinco questões formuladas na etapa 2 e, por fim, confeccionou um relatório analítico do filme.
ETAPA 1
ÉTICA EMPRESARIAL
Uma rápida olhada em trabalhos acadêmicos produzidos recentemente e até em documentos importantes permite visualizar dois problemas pertinentes para a nossa disciplina, “A ética e relações humanas no trabalho”: um refere-se a uma aparente falta de compreensão dos termos ‘ética’ e ‘moral’, e o outro referem-se à dificuldade brasileira quanto à prática no relacionamento entre pessoas de poder e pessoas sem poder.
A ética e a moral em Aristóteles
O início da reflexão em torno da conduta humana se encontra na obra do filósofo grego Aristóteles. Para este, a ética é uma disciplina da filosofia que se ocupa em refletir sobre os fundamentos ou princípios da prática humana, enquanto a moral é um conjunto das regras que estabelece a prática da convivência humana.
Em, A Ética a Nicômaco (2002), principal obra de Aristóteles sobre ética, o pensador esclarece que a finalidade suprema que governa e justifica a maneira do ser humano conduzir seus atos e sua vida é a felicidade, que não está correlata com os prazeres, nem implícita nas honrarias recebidas pelo ente agraciado, mas numa vida repleta de posturas e comportamentos virtuosos. E o homem dotado de prudência e habituado ao exercício de tal, encontra no justo meio entre os extremos de seus atos e decisões a virtude.
Costuma-se dizer que nada há que acrescentar nem tirar nas coisas bem-feitas, considerando-se que o excesso ou a falta destrói a perfeição e a justa medida a conserva (...). E a virtude que é mais perfeita e melhor que toda a arte, do mesmo modo que a natureza, tenderá para o meio. (...) Chamo meio da coisa o igualmente distante dos extremos, que é um e idêntico para todos, meio a respeito de nós, o que não é excesso nem falta. E este não é único nem idêntico para todos. (ARISTÓTELES, III)
E, ainda:
A virtude é uma disposição adquirida voluntariamente, consistindo, em relação a nós, em uma medida, definida pela razão conforme a conduta de um homem que age refletidamente. Ela consiste na medida justa entre dois extremos, um pelo excesso, outro pela falta. (ARISTÓTELES, VI)
A relação cliente e empresa
Portanto, a virtude está no meio termo das decisões de comportamento, de como atuar para uma situação específica, e o vício se dá pela falta ou pelo excesso. Procurando estabelecer uma aplicação de tal conceito, creio que não seria um equívoco dizermos que, em um processo de negociação onde as partes têm interesses diferentes, chegar à satisfação desejável destas (cliente e empresa) é o que podemos chamar de virtude, enquanto que seus opostos são: (a) a exploração do poder aquisitivo do cliente aproveitando o seu desconhecimento quanto ao custo-benefício do objeto da venda e o valor monetário de mercado comum ao mesmo objeto (excessos na margem de lucratividade sobre o custo do produto), (b) e a concessão de descontos maiores que o lucro obtido na negociação na tentativa de fidelizar este cliente desvalorizando o valor monetário de mercado do objeto da venda e seu custo-benefício (ausência de lucratividade sobre o custo do produto).
Os Códigos de ética
E quanto ao Código de Ética?
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