A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA SOCIAL PARA A PSICOLOGIA

CENTRO UNIVERSITÁRIO CIDADE VERDE

CURSO: PSICOLOGIA – 2ºsemestre matutino

DISCIPLINA: Métodos Quantitativos e Qualitativos de Pesquisa

ACADÊMICO: Yara Pereira Moreno

IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA SOCIAL PARA A PSICOLOGIA

 

Trabalho apresentado como parte do processo Avaliativo para disciplina: Métodos Qualitativos e Quantitativos de Pesquisa

MARINGÁ

2022

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IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA SOCIAL PARA A PSICOLOGIA

A Estatística é uma ramificação da matemática aplicada, definida como um conjunto de métodos e técnicas que engloba todos os estágios de uma pesquisa – desde o seu planejamento até a análise e interpretação de dados. A Estatística não é exatamente matemática, já que inclui pressupostos perspicazes e conta com o raciocínio indutivo, observando não apenas situações concretas, mas também abstrações, como as práticas humanas.

A Estatística mostra-se uma ciência presente na rotina das pessoas, está na transmissão de informações através de mídias como telejornais, revistas e na internet; está na pesquisa científica, na coleta, organização, síntese e interpretação de dados, viabilizando análises mais objetivas, embasadas em conhecimento científico.

O valor da estratégia de pesquisa depende da adequação entre o problema a ser estudado e a forma como tratar sobre no projeto de pesquisa. O objetivo do estudo deve ser o guia do raciocínio, e assim, em seguida se escolhe entre o método qualitativo e quantitativo.

O método quantitativo é o observável, objetivo e mensurável, essa mensuração na Psicologia é uma das formas de expressar a realidade. Na psicologia há diversos estudos que utilizam desse método para analisar seus dados, o que permite que os fenômenos estudados sejam visualizados, pois a linguagem matemática possibilita a visualização concreta dos elementos, sua incidência e a correlação dos eventos com a teoria psicológica.

A abordagem qualitativa trabalha com valores, crenças, representações, hábitos, atitudes e opiniões. Ela investiga a complexidade de fenômenos, fatos e processos; passa pelo observável e vai além dele ao estabelecer hipóteses e atribuir significados ao comportamento. Essa abordagem procura aprofundar a compreensão de problemas, de pessoas e de relacionamentos, abrindo perspectivas para estudos posteriores.

Deste modo, na psicologia essa abordagem é muito utilizada nas pesquisas porque permite a compreensão de comportamentos, sentimentos e processos mentais relatados ao pesquisador, o que torna o seu objeto de estudo dinâmico e contextualizado.

A associação entre o quantitativo e o qualitativo é complementar, isto é, o quantitativo se ocupa de ordens, grandezas e suas relações e o qualitativo formula um quadro de interpretações para medidas ou a compreensão para o que não é quantificável. Não se faz necessário colocar uma metodologia contra a outra, mas sim, devemos aplicar aquela que esteja de acordo com os recursos materiais, temporais e pessoais, disponíveis ao pesquisador e correspondente à pergunta científica e objetivo.

Para a Psicologia, a Estatística se apresenta como um instrumento analítico muito importante, ao ser empregada em pesquisas da área, examinando características do comportamento humano — chamadas aqui de "variáveis", os quais diferem ou variam de um indivíduo para outro — como sexo, idade, classe social, entre outras.

É também usada em testes psicológicos, os quais buscam medir de forma objetiva e padronizada um dado comportamento do ser humano, e devem apresentar tanto embasamento teórico quanto informações claras, com um sistema para correção e interpretação dos escores. Somente psicólogos possuem a formação e interpretação para aplicar os testes psicológicos, e precisam também ter conhecimento de termos como normas padrão, média, desvio padrão para aplicar a avaliação corretamente, sabendo que o resultado é uma probabilidade, não é exato e deve-se considerar outras evidências.