Análise de tabelas
Projeto de pesquisa: Análise de tabelas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Flaavia • 3/10/2014 • Projeto de pesquisa • 1.219 Palavras (5 Páginas) • 321 Visualizações
Introdução
O trabalho tem por objetivo revelar as análises de duas tabelas, sendo elas, uma referente à educação e outra a saúde. Onde estão disponíveis os dados das cinco regiões brasileiras em que serão analisados e expostos o motivo desses respectivos resultados.
Análises das Tabelas
Tabela 3.10 - Pessoas de 25 anos ou mais de idade, total e respectiva distribuição percentual, por grupos de anos de estudo, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e as Regiões Metropolitanas – 2012
A evolução da média de anos de estudo permite o acompanhamento do processo de democratização escolar, isto é, das oportunidades de acesso ao ensino.
A escolaridade média da população de 25 anos ou mais de idade aumentou de 2002 a 2012, passando de 6,1 anos para 7,6 anos de estudo completos. Apenas 40,1% das pessoas dessa faixa etária alcançaram 11 anos ou mais de estudo.
A análise da média de anos de estudo por quintos do rendimento familiar per capita evidencia que o incremento de escolaridade foi mais intenso para o quinto inferior, cujo aumento foi de 58%, enquanto o quinto superior apresentou uma elevação de 10% na média de anos de estudo entre 2002 e 2012. Essa evolução pode significar maior igualdade educacional entre os distintos estratos de renda, mas não se pode perder de vista que o aumento observado para o quinto mais pobre também reflete o patamar relativamente mais baixo do qual ele partiu no início do período. Além disso, o ritmo desse incremento não foi suficiente para que as médias de escolaridade dos três quintos mais pobres da distribuição de rendimento total das famílias, que acumulam 60% da população dessa faixa etária, superassem, em 2012, a média de anos de estudo do total da população de 25 anos ou mais de idade em 2002. Ao selecionar uma faixa etária mais jovem, de 18 a 24 anos de idade, observa-se que a média de anos de estudo completos era de 8,1 e passou para 9,6 no mesmo período, ainda distante da Meta 8 do PNE, que busca atingir um mínimo de 12 anos de estudo para a população nessa faixa etária até 2020.
Observando a tabela nota-se que na região nordeste há um índice menor de estudo, ou seja, poucas pessoas possuem mais de 15 anos de estudo e muitas acabam tendo menos de um ano ou até mesmo nenhuma escolaridade e de acordo com o coordenador do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos, os dados divulgados hoje “espelham um certo apartheid de oportunidades educacionais”, que requer novas estratégias para ser superado.
Isso se dá porque “o que tem impacto nesse analfabetismo, que permanece no mesmo patamar, é a evasão significativa dos alunos. Em geral, eles moram em lugares distantes [dos centros urbanos], trabalham durante o dia, em geral no campo, ficam muito cansados para estudar e têm dificuldades naturais de permanecer na escola”.
As desigualdades entre as regiões também são evidentes no que se refere à média de anos de estudo da população. Em 2008, a parcela com mais de 10 anos de idade completou 7,1 anos na escola, em média. No Nordeste, o índice é o menor do país, de 5,9 anos, e no Sudeste, o maior, de 7,7 anos.
“Há até dois anos, no Maranhão, 48 municípios não ofereciam ensino médio. Coisas assim levam a um desenvolvimento inferior do Nordeste em relação à outra parte mais rica do país”, destacou Mozart Neves. Entre os sexos, a taxa de analfabetismo é maior entre os homens com 15 anos ou mais – de 10,2%. Para mulheres da mesma faixa etária é de 9,8% em todo o país. A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) ressalta, entretanto, que nas regiões Sul e Sudeste o problema é maior entre as mulheres.
Ainda destaca-se que em muitas situações as crianças não vão à escola devido os pais também não terem ido e não possuírem nenhum grau de instrução, portanto não há preocupação por parte dos pais na alfabetização dos próprios filhos, além de na maioria das vezes eles terem que ajudar no sustento da casa.
Já nas regiões sul e sudeste o índice de pessoas com maior tempo de estudo é bem maior, pois não há as mesmas condições, os pais se preocupam com os estudos dos filhos e podem garantir o sustento da casa.
Tabela 6.4 - Proporção de nascidos vivos, por número de consultas, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2010
A mortalidade materna pode ser por causas obstétricas diretas ou indiretas. As
causas diretas resultam de complicações surgidas durante a gravidez, o parto ou o puerpério, decorrentes de intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores, como, por exemplo, doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), hemorragias, aborto, infecção puerperal e anormalidades da contração uterina.
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