Interferencia do vento no custo da aviação
Por: Sidnei Alves • 19/10/2015 • Projeto de pesquisa • 1.799 Palavras (8 Páginas) • 258 Visualizações
1. TEMA
Data da Participação no Fórum 2: Não houve
A influência do vento nos custos operacionais de uma compania aérea
2. PLANEJAMENTO
2.1 – JUSTIFICATIVAS
Apresentar um exemplo de um trecho de voo regular de uma companhia aérea em que se demonstra a economia de combustível em função do vento.
2.2 OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS
Demonstrar a importância do planejamento na navegação aérea para maior desempenho operacional e redução nos custos.
2.3 ETAPAS METODOLÓGICAS
(1) Pesquisar dados de uma empresa aérea em um determinado período como, distância percorrida, horas voadas, consumo de combustível, números de voos em um trecho específico.
(2)Pesquisar na internet conceitos de cálculo de velocidades e cartas de vento, bem como preço atual do querosene de aviação(QAV).
(3) Produzir os cálculos para estimar a economia de combustível em um determinado período variando a velocidade média da aeronave por uma possível variação de velocidade do vento em rota.
1.1 CRONOGRAMA E RECURSOS
Ação ou etapa metodológica Período de realização Recursos
Pesquisar dados de uma empresa aérea em um determinado período como, distância percorrida, horas voadas, consumo de combustível, números de voos em um trecho específico. 08/09/2014 a 13/09/15 Internet e computador
Pesquisar na internet conceitos de cálculo de velocidades e cartas de vento, bem como preço atual do querosene de aviação(QAV).
14/09/15 a 18/09/15 Computador, internet, livro e entrevista.
Produzir os cálculos para estimar a economia de combustível em um determinado periodo variando a velocidade média da aeronave por uma possível variação de velocidade do vento em rota. 20/09/15 a 25/09/15 Computador e internet
etc.
etc.
1.2 RELATÓRIO PARCIAL
Data da Participação no Fórum 3:
Não realizado
2. DESENVOLVIMENTO
Data da participação no Fórum 3: 24/09/2015
1. INTRODUÇÃO
Cada vez mais procura-se maneiras inovadoras, novos equipamentos, novos materiais para fabricação das aeronaves, desenvolvimento de motores mais eficientes, equipamentos de navegação com maior precisão a fim de se percorrer menores distâncias, entre muitas outras formas de se reduzir os custos de um voo. Uma vez que a empresa aérea não medi esforços para a redução das despesas e consequentemente a elevação dos lucros, no meio aérea todos os detalhes fazem a diferença, como o vento, elemento altamente relevante para o planejamento aéreo que dependendo de seu comportamento pode se tornar um aliado ou um antagonista no que se referece a tempo de voo e consequentemente maior consumo de combustível.
2. CONCEITUAÇÃO
2.1 VENTO : O vento consiste no deslocamento de massas de ar, sendo que esse fenômeno é consequência do movimento do ar de um ponto no qual a pressão atmosférica é mais alta em direção a um ponto onde ela é mais baixa. Os principais elementos que interferem na pressão atmosférica são a temperatura e a altitude: zonas de baixa altitude = zona de alta pressão atmosférica; zona de elevada altitude = zona de baixa pressão atmosférica.
A distribuição de radiação solar sobre a superfície terrestre ocorre de forma desigual, criando diferentes zonas térmicas e regiões de alta e baixa pressão atmosférica. A variação da pressão atmosférica é responsável pelo movimento das massas de ar, onde as áreas com temperaturas mais elevadas formam as zonas de baixa pressão, cujo ar, por ser mais leve, está em constante ascensão, podendo atingir até 10 mil metros de altitude.
2.2 VELOCIDADE INDICADA :Velocidade lida diretamente no velocímetro não corrigida das variações de densidade atmosférica, erros de instalação e erros do próprio instrumento.
2.3 VELOCIDADE CALIBRADA: É a velocidade indicada corrigida para os erros de instalação do equipamento
2.3 VELOCIDADE AERODINÂMICA: é a velocidade calibrada corrigida para os erros de densidade do ar (temperatura e pressão); é a velocidade da aeronave em relação a massa de ar.
2.4 VELOCIDADE NO SOLO : É a velocidade do confronto entre a velocidade aerodinâmica e o vento. A velocidade do solo é a velocidade de deslocamento de sua sombra no solo. Esta velocidade pode ser calculada por decomposição de vetores considerando a velocidade aerodinâmica, velocidade do vento e velocidade no solo
2.5 VENTO DE PROA : É o vento que vem de frente para a aeronave (proa). É importante durante a fase de pouso do avião, pois aumenta o arrasto devido à colisão das moléculas de ar e dissipação da energia de movimento em forma de calor. Pode parecer nada intuitivo, mas é fundamental para a decolagem da aeronave. O avião precisa correr uma grande distância na pista para ganhar velocidade e assim o movimento do ar relativo a asa (chamado vento relativo) atingir uma intensidade suficientemente grande para promover a força de sustentação, que faz com que o avião suba. Por exemplo, um Boeing 747 decolando com temperatura no nível da pista de 15°C e vento de cauda de 9km/h, o peso máximo de decolagem terá de ser diminuído em 9 toneladas
2.6 VENTO DE CAUDA : É o vento que vem de trás da aeronave (cauda) e vai para frente da aeronave (proa). É muito útil durante um voo em rota (ou também chamada “voo de cruzeiro”, que é a etapa do voo de uma aeronave compreendida entre o final da subida e o início da sua descida, ao aeroporto de destino), pois auxilia a aeronave ao empurrá-la para frente. Desse modo, precisa de menos força de tração e é gerada uma economia de combustível e de tempo de voo. Pilotos podem buscar alterar o nível de voo ou rota para buscar esse tipo de vento ou evitar ventos de proa durante sua rota. Por exemplo, um B-747 consome 10 toneladas a mais de combustível se pegar
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