A Avaliação Eurística
Por: WalaceSilva • 27/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.783 Palavras (8 Páginas) • 289 Visualizações
Sobre Avaliação Heurística
Para alguns métodos a avaliação de interface não necessitam de um usuário. Esse é um método não empírico
A opinião da interface é oferecida pelo pesquisador (perito) o mesmo realiza uma checagem ou apenas tem uma opinião sobre o assunto.
Quando não se pode ter o envolvimento de usuários dependendo da circunstância. Exemplo:
- Quando trata se de uma situação confidencial é relevante para a avaliar a interface.
- Encontrar usuários com potencial apropriado (determinado produto especifico).
O significado do termo ‘’heurística’’.
Durante alguns anos de experiência ou treinamento algumas pessoas tronam-se especialistas em alguns problemas em algumas áreas em particular.
Alguns especialistas podem:
- Identificar com mais rapidez o mal funcionamento de equipamentos.
- Realizar missões militares com precisão quase e ou perfeitamente.
Esse conhecimento é uma habilidade que necessita de anos experiência de trabalho e treinamento para se desenvolver nesse nível.
Avaliação heurística é tão complexa que até especialistas e alguns peritos não conseguem explicar de que forma fazem isso.
A avaliação heurística a partir da década de 1990 passou a ser utilizada por Jakob NIELSEN e Rolf MOLICH.
Os mesmos proporão um método de avaliar e examinar a usabilidade de projetos de telas de uma determinada interface na procura de falhas e ou problemas que violem alguns princípios do projeto.
Os peritos e ou especialistas (avaliadores) avaliem de forma individual para evitar que sejam influenciados por outras pessoas. Em seguida comparam os resultados.
O método de avaliação heurística pode ser aplicado em qualquer estágio do projeto desde sua prototipação até após a sua implementação.
É uma forma fácil, barato e rápido para análise e diagnósticos das interfaces. O método é informal e os avaliadores verificam cada parte da interface usando os princípios heurísticos.
Importante informar que um só avaliador não é capaz de identificar uma quantidade de número satisfatório de problemas, e contrapartida um número acima de 5 avaliadores não é necessário pois os problemas podem se repetir. Por esse motivo existe a real necessidade de juntar um grupo de avaliadores entre 3 e 5 peritos em projeto de telas para realizar a avaliação. E verificar o nível de conhecimento de cada indivíduo (avaliador/ perito). Pode se encontrar problema maiores e menores, porém tende a ser mais eficaz em encontrar problemas menores na interface.
O grande problema da Interface é uma combinação de 3 fatores.
- Frequência: Verificar se o problema é comum ou raro.
- Impacto: Saber se os usuários conseguem ultrapassar o problema de forma fácil ou com alguma dificuldade.
- Persistência: Verificar se os usuários poderão ultrapassar o problema, sabendo que já conhecem a sua existência, ou se repetirão incomodando o problema.
É possível estabelecer um grau de gravidade dos problemas que foram encontrados na interface, importante que, após avaliação possa ser decidido que atitude tomar.
A escala de nível de gravidade a ser apresentada para os avaliadores a atribuir um valor para cada problema que for encontrado.
O procedimento é recomendado uma apresentação de uma escala com a sessão posterior para a descoberta de problemas na interface, não comprometer a descoberta desses problemas.
Regas básicas Heurísticas
- DIÁLOGO SIMPLES E NATURAL
As interfaces devem ser simples, uma vez que a quantidade de recursos adicionais sobrecarrega a página e podem não ser necessárias naquele momento, deve corresponder a tarefa do usuário de forma o mais natural possível, para facilitar a relação entre conceitos do usuário e do computador, o ideal é mostrar exatamente a informação que o usuário precisa.
- FALAR A LINGUAGEM DO USUÁRIO
A terminologia da interface do usuário deve ser voltada para o usuário e não para o sistema, portanto a linguagem utilizada deve ser o mais natural possível, evitando códigos do sistema. É necessário um cuidado na utilização de elementos não verbais, como ícones, para conservá-los intuitivos.
- MINIMIZAR A CARGA DE MEMÓRIA DO USUÁRIO
Para diminuir a necessidade de memorização do usuário o sistema deve exibir elementos de diálogo para permitir que eles possam escolher a partir dos mesmos, assim como elementos de interface que possibilitem escolher ações.
- CONSISTÊNCIA
O sistema deve garantir integridade de suas funções, que deverão ter o mesmo efeito quando executadas, além de apresentar informações de acordo com um padrão estabelecido, facilitando assim o reconhecimento.
- FEEDBACK
O sistema deve manter um diálogo contínuo com o usuário, sobre o que o mesmo está fazendo e inserindo no mesmo, principalmente antes de ações definitivas como subscrição de arquivos ou exclusão de dados.
- SAÍDAS EVIDENTES
O sistema deve sempre disponibilizar uma forma de saída de uma determinada ação para o usuário, com isso a segurança do usuário em explorar o sistema aumentará, facilitando o aprendizado de forma exploratória.
- ATALHOS
Atalhos devem ser fornecidos para as ações frequentemente usadas, como abreviações, teclas de função ou comandos chaves, caixas de diálogos com teclas para acessar funções importantes.
- MENSAGENS DE ERRO
As mensagens de erro devem ser claras e precisas, de forma que o usuário entenda facilmente o ocorrido, auxiliando-o a resolver o problema se possível.
- PREVENÇÃO DE ERROS
As situações propícias a erros devem ser previstas, como solicitações de dados que poderiam ser selecionados pelo usuário, e evitadas.
- DOCUMENTAÇÃO E AJUDA
É preferível que um sistema seja simples o suficiente para possibilitar sua utilização sem a necessidade de algum tipo de ajuda ou documentação, mas este objetivo normalmente não pode ser cumprido, portanto deve ter um texto de qualidade e informações bem estruturadas;
REALIZANDO A AVALIAÇÃO HEURÍSTICA
Acesse de forma exploratória, verificando suas diversas funcionalidades, e com base nas regras heurísticas apresentadas realize a avaliação do ambiente. Atribua valores aos problemas encontrados de acordo com a tabela de níveis de severidade.
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