A Historia dos Bancos de dados
Por: Rafael Ocariz • 29/3/2019 • Projeto de pesquisa • 2.228 Palavras (9 Páginas) • 224 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
RAFAEL JOSÉ MOTA OCARIZ
BANCO DE DADOS
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. HISTÓRIA DOS BANCOS DE DADOS 4
3. TIPOS DE BANCOS DE DADOS 6
3.1. IMB DB2 6
3.2. Ingres 6
3.3. Oracle 6
3.4. dBase 6
3.5. Teradata 7
3.6. PostgreSQL 7
3.7. MySQL 7
3.8. NoSQL 7
3.8.1. Banco de dados Chave-valor 7
3.8.2. Banco de dados orientado a documentos 8
3.8.3. Banco de dados orientados a grafos 8
4. EFEITO DO TRABALHO NA FORMAÇÃO DO ALUNO 9
5. CONCLUSÃO 10
BIBLIOGRAFIA 11
INTRODUÇÃO
O uso de banco de dados está muito difundido em aplicações das mais diversas, tendo fundamental importância em muitos sistemas. Ter acesso rápido a dados é muito importante não somente para tomadas de decisão, mas também para garantir a melhor experiência possível ao usuário. Existem inúmeros tipos de bancos atualmente para garantir a eficiência de aplicações diferentes. Este trabalho tem o objetivo de, além de contar um pouco da história dos bancos de dados, apresentar alguns tipos utilizados na atualidade e suas aplicações.
Para isto foi feita uma pesquisa detalhada na internet e livros, obtendo informações relevantes no assunto e aqui apresentadas. Informações mais técnicas como implementação e modelagem não serão tratados neste documento.
Para alcançar este objetivo o trabalho foi dividido em capítulos. Este primeiro apresenta uma breve introdução e a estrutura do documento. No segundo capítulo é apresentado o histórico dos bancos de dados, apresentando fatos de seu surgimento e evolução. Os tipos de bancos de dados e suas aplicações são apresentados no terceiro capítulo. No quarto capítulo o autor relata como este trabalho contribui para sua formação e num quinto e ultimo capítulo é apresentada uma conclusão sobre o assunto.
HISTÓRIA DOS BANCOS DE DADOS
Na década de 1950 e no início da década de 1960 o armazenamento e acesso aos dados eram muito rudimentares. Segundo Alves (2013), as empresas armazenavam tudo em fichas de papel que eram organizadas em pastas. Manter um sistema assim atualizado e organizado era algo muito custoso, além de dificultar muito o acesso às informações, visto que o mesmo dependia da posição geográfica do interessado.
O sistema anterior com o tempo se transformou em armazenamento de arquivos digitais, mantendo o mesmo padrão que no modelo físico, separando arquivos por tipos ou datas em pastas distintas. Alves (2013) descreve que cada entidade era um arquivo acompanhado de um software simples para manipulação e acesso aos dados.
Porém esse modelo ainda era ineficiente e com uma gama muito limitada de aplicações. Foi então que na década de 1960 a IBM investiu fortemente em pesquisas para resolver o problema dos bancos de dados. Vários modelos surgiram na época, entre eles o hierárquico e o de rede.
Também na década de 1960, duas divisões do Departamento de Defesa dos
EUA formaram uma conferência intitulada “Development and Management of a Computer-Centered Data Base”. Nesta conferência, o termo Database foi concebido como um conjunto de arquivos onde cada arquivo é uma coleção ordenada de registros, onde cada registro consiste de uma ou mais chaves e dados (Tornado, 2012).
Em meados de junho de 1970, Edgar Frank Cod da IBM mudou a história quando apresentou o modelo relacional mo artigo intitulado “A Relational Model of Data for Large Shared Data Banks”, onde ele apresenta uma forma de usuários sem conhecimento técnico armazenarem e extraírem volumes consideráveis de dados de um banco. Foi a partir deste artigo que os cientistas aprofundaram a idéia de criar um banco de dados relacional.
Em 1976 o Dr. Pin Shan apresentou o Modelo Entidade Relacionamento, que é uma representação conceitual abstrata da estrutura de um banco de dados, gerando assim um diagrama conhecido como Diagrama de Entidade-
Relacionamento, cujas convenções são usadas até os dias atuais. Mas foi só no final da década de 1970 que foi apresentado o “Sistema R”, um sistema relacional de armazenagem de dados. Juntamente à criação deste sistema foi introduzida a linguagem SQL (Linguagem de Consulta Estruturada) que se tornou até os dias atuais a linguagem padrão dos bancos de dados relacionais.
Embora tenha sido um avanço considerável, o “Sistema R” não foi bem sucedido no comércio. Os sistemas atuais de bancos de dados relacionais são baseados no falido “Sistema R”.
Nos anos 80 surgiram ainda outros bancos:
- A Oracle apresentou o Oracle 2;
- A IBM o SQL/DS, que futuramente se tornou o conhecido DB2;
Na sequência surgiram ainda outros bancos, como o SQL Server, MySQL,
SQLite, DBase III, etc.
TIPOS DE BANCOS DE DADOS
Atualmente existem diversos tipos distintos de bancos de dados. No decorrer do capítulo serão apresentados apenas os sistemas de banco de dados mais utilizados no decorrer do tempo.
IMB DB2
Sistema de Banco de dados relacional lançado pela IBM em 1983 após o fracasso do “Sistema R”. O DB2 é o principal sistema de banco de dados utilizados em mainframes de grandes instituições financeiras para bases transacionais de alta concorrência.
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