A Métrica Cocomo
Por: lorrana.lopes • 2/10/2019 • Trabalho acadêmico • 506 Palavras (3 Páginas) • 184 Visualizações
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Universidade Paulista
Ciência da Computação
Professor: Ly Freitas
Turma: WA8930
Aluno/Matrícula:
Jones Matheus Lopes de Sousa – C2404A-8
“Métricas: COCOMO”
Qualidade de Software
A fim de identificar a capacidade produtiva de um software com a necessidade de alinhar os objetivos do sistema e objetivos estratégicos da empresa, houve a necessidade de se criar um método que minimizasse os esforços da equipe e prazos.
Em 1981 o Dr. Barry Boehm, criou um modelo de métricas chamado CoCoMo ou CoCoMo 81, esse modelo é baseado em um estudo de 63 projetos e é dividido em três modelos de arquiteturais, possuindo três níveis: Básico, Intermediário e Avançado.
O nível básico possui uma versão utilizável pela grande maioria dos projetos de porte médios ou pequenos, mas é limitada a fatores importantes que são desconsiderados, como: restrições de hardware, qualificação de pessoal entre outros.
O nível Intermediário aumenta alguns fatores que não estão presentes no nível básico permitindo assim uma precisão ainda maior em suas medidas.
No nível Avançado individualiza-se cada fase do projeto, tanto em nível de módulo, subsistema e sistema.
Além de possuir esses três níveis citados, o CoCoMo também possui três modos de desenvolvimento sendo eles: o modo orgânico, o modo embutido e o modo semidestacado. No modo orgânico a equipe de desenvolvimento é pequena e seus integrantes em maioria têm uma vasta experiência em sistemas similares e um entendimento total do sistema.
No modo embutido seguem restrições rigorosas e regras de procedimentos operacionais, onde há necessidade de inovação e altos investimentos em validação e verificação de sistemas.
No modo semidestacado combina-se o modo orgânico com o modo embutido, para empregar uma variedade de pessoas com pouca e grande experiência, e com aplicação e tecnologia a ser utilizada em um projeto que possa ter por volta de 300.000 linhas de código.
Em 2005 surgiu o CoCoMo II, substituindo o CoCoMo 81 que já estava obsoleto há alguns anos. Este método surgiu para aprimorar a análise do projeto base com prazos, na dimensão e equipe. Foi obtido através de um estudo de 161 projetos analisados cuidadosamente a partir dos anos 2000, o método foi modificado para incorporar um novo ciclo de vida que atua no desenvolvimento de um software, também insere um conjunto de indicadores de revisão de custo do projeto verificando suas escalas.
Esse modelo é utilizado para as seguintes tomadas de decisões:
- Fazer investimentos ou outras decisões financeiras envolvendo um esforço de desenvolvimento do software.
- Definir orçamentos e cronogramas do projeto com base no planejamento e controle.
- Decidir sobre negociar compensações entre os custos, programações, funcionalidade, desempenho e qualidade do software.
- Tomada de decisões na gestão do risco do software.
- Definir estratégias mista de investimentos para melhorar a capacidade do software, por meio de reutilização, ferramentas, maturidade do processo, entre outros.
- Decidir como implementar uma estratégia de melhoria de processos, como prevista no SEI e CMMi.
O CoCoMo II não considera os pontos de função até que eles sejam completados, assim não é gerado uma estimativa do tamanho do software, por isso ele é um pouco diferente do CoCoMo 81.
BIBLIOGRAFIA
https://www.researchgate.net/profile/Ricardo_Falbo/publication/238130316_Uma_Ontologia_de_Qualidade_de_Software/links/5499437c0cf2d6581aafe8f6.pdf
http://www.apfmetricas.com.br/cocomo.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_COCOMO
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