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A Tecnologia da Informação e Comunicação

Por:   •  4/9/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.819 Palavras (8 Páginas)  •  129 Visualizações

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RESUMOS:

  1. Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar os possíveis benefícios trazidos pelas Tecnologias da Informação e Comunicação para o processo de ensino e aprendizagem no que diz respeito à aquisição da escrita do aluno do 3º ano do Ensino Fundamental, bem como abordar a atuação do professor frente ao uso desse recurso em sua prática pedagógica. Para tanto, apresenta um referencial teórico cujos autores abordam recursos de grande relevância nesse processo, além de refletirem sobre as especificidades que promovem a interação discente frente aos recursos tecnológicos em sua busca pelo conhecimento, considerando as mudanças que vêm ocorrendo na contemporaneidade. Com isso, houve a descoberta de que a inserção da Tecnologia da Informação e Comunicação nas escolas tende a ser um instrumento cada vez mais inovador, principalmente quando o educador se disponibilizar a buscar a correlação entre os conteúdos a serem ensinados e os recursos disponibilizados.

Palavras-chave: Tecnologias da Informação e Comunicação. Alunos. Escrita. Professor.

Resumo Este artigo tem como objetivo apresentar os possíveis benefícios trazidos pelas Tecnologias da Informação e Comunicação para o processo de ensino e aprendizagem no que diz respeito à aquisição da escrita do aluno do 3º ano do Ensino Fundamental, bem como abordar a atuação do professor frente ao uso desse recurso em sua prática pedagógica. Para tanto, apresenta um referencial teórico cujos autores abordam recursos de grande relevância nesse processo, além de refletirem sobre as especificidades que promovem a interação discente frente aos recursos tecnológicos em sua busca pelo conhecimento, considerando as mudanças que vêm ocorrendo na contemporaneidade. Com isso, houve a descoberta de que a inserção da Tecnologia da Informação e Comunicação nas escolas tende a ser um instrumento cada vez mais inovador, principalmente quando o educador se disponibilizar a buscar a correlação entre os conteúdos a serem ensinados e os recursos disponibilizados. Palavras-chave: Tecnologias da Informação e Comunicação. Alunos. Escrita. Professor.

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CONCEITO E EVOLUÇÃO DAS TICS

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) corresponde a um conjunto de recursos e bens tecnológicos integrados entre si que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, um novo modo de tratar e trocar as informações, além de auxiliar na comunicação entre indivíduos, organizações e a sociedade como um todo se tornando assim uma das principais ferramentas da “era da informação”.

A história das TICs é algo muito recente, o telégrafo (1835) pode ser considerado o seu percursor. O telefone (1860) veio aprimorar a comunicação com a transmissão de sons por meios de sinais elétricos. O rádio (1906) e a televisão (1923) foi um grande avanço no quesito de entretenimento e informação, porém com o surgimento da internet (1960) a expansão tomou proporções extraordinárias. 

No Brasil, a primeira experiência na educação ocorreu na década de 70. Em 1971 a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) discutiu a importância do uso do computador no ensino da física. Neste ano, também na UFSCAR, ocorreu a 1ª Conferência Nacional de Tecnologia Aplicada ao Ensino Superior, onde se iniciou uma caminhada no sentido de se promover o acesso e o domínio das TICs, propiciando desenvolvimentos sociais, políticos, tecnológicos e econômicos.

Diversos órgãos foram criados pelo governo, entre eles a Comissão Coordenadora das Atividades de Processamento Eletrônico (Capre), a Empresa Digital Brasileira (Digibras) e a Secretaria Especial de Informática (SEI) que, além de garantir a soberania nacional, coordenavam a Política Nacional de Informática, meio pelo qual se fomentou a informatização no Brasil.

Em 1973, pela primeira vez no Brasil, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do seu Núcleo de Tecnologia Educacional para a saúde (Nutes) e pelo Centro Latino-Americano de Tecnologia Educacional (Clates), usou um software para avaliação dos alunos do curso de química. Nesse mesmo ano, foi desenvolvido o SISCAI pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Este software foi aplicado na avaliação dos alunos de pós-graduação em Educação.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) o software Computed Aided Instruction (CAI) em 1974. Ele foi importante no ensino da programação BASIC, tendo sido financiado pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Organização dos Estados Americanos (OEA).

No ano de 1976 deu-se o inicio do projeto LOGO que tinha como objetivo ensinar crianças que em 1983 deu origem ao Núcleo Interdisciplinar de Informática Aplicada à Educação (Nied). Assim, no início da década de 80, havia vários projetos e experiências de informática educativa no Brasil.

Com o uso da informática na educação despertou-se o interesse de todos os setores da sociedade e do próprio governo. A Universidade de Brasília (UNB) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), do MEC e da Secretaria Nacional de Informática (SNI), realizaram, em 1981 e 1982, respectivamente, os Seminários Nacionais de Informática em Educação.

Em 1983 criou-se o projeto chamado EDUCOM que ficou sob a responsabilidade do Centro de Informática do MEC (Cenifor), e subordinado à Fundação Centro Brasileiro da TV Educativa (Funtevê). No ano seguinte os primeiros centros piloto do projeto, foram implantados nas seguintes Universidades: UFRGS, UFPE, UFMG, UFRJ e Unicamp.

Foi a partir de 1986, com o refinanciamento das atividades do projeto EDUCOM, que houve o lançamento do 12º Concurso Nacional de Software Educativo e da implementação do Projeto FORMAR (1987), que, em 1987 e 1989, especializou diversos professores das diversas secretarias estaduais de educação e das escolas técnicas federais através de dois cursos de especialização em Informática na Educação, em nível de pós-graduação lato sensu, realizados na UNICAMP.

Coube a esses professores a implantação e implementação dos Centros de Informática na Educação (CIEDS), que contariam com apoio financeiro e técnico do MEC. Surge então o Programa Nacional de Informática na Educação (Proninfe) com a finalidade de desenvolver a Informática educativa no Brasil.

Com o Proninfe surgiram os Centros de Informática na Educação Superior (Cies), os Centros de Informática na Educação Técnica (Ciet) e os Centros de Informática na Educação de 1° e 2° Graus (CIEDS) que estavam vinculados às Universidades, Escolas Técnicas e Secretarias de Educação.

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