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A internet das coisas

Por:   •  22/11/2016  •  Resenha  •  2.237 Palavras (9 Páginas)  •  1.528 Visualizações

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A internet das Coisas

A LOT (Internet Of Things, a Internet das coisas) mudará tudo e a nós mesmos. Para muitos uma declaração muito forte, mas vamos considerar o impacto que a internet tem educação, na comunicação nos negócios, na ciência, no governo e na humanidade. Claramente a internet é uma das criações mais importantes e poderosas de toda história humana.

Agora A LOT é a próxima evolução da internet, dando um grande salto na capacidade de coletar, analisar e distribuir dados que nós transformamos em informações, conhecimento e sabedoria. Os projetos da LOT em desenvolvimento prometem fechar a lacuna entre os ricos e pobres, melhorar a distribuição dos recursos do mundo para quem mais precisa, e ajudar a entender nosso planeta para podermos ser mais proativos e menos reativos. Mesmo assim existem várias barreiras que ameaçam diminuir o desenvolvimento da loT, incluindo a transição do IPV6, ter um conjunto comum de padrões e desenvolver fontes de energias para milhões de sensores minúsculos.

As raízes da loT podem ser rastreadas até o MIT (Massachusetts Institute of Technology). Fundada em 1999 esse grupo estava trabalhando no campo de identificação de frequência de rádio em rede (RFID) e tecnologias de sensor emergentes. Os laboratórios consistiam em sete universidades de pesquisa em quatro continentes. Essas instituições foram escolhidas pelo Auto-ID Center para projetar a arquitetura da IoT.

De acordo com o Cisco Internet Business Solutions Group (IBSG), a IoT é o momento exato em que foram conectados à Internet mais "coisas ou objetos" do que pessoas.

Em 2003, havia aproximadamente 6,3 bilhões de pessoas vivendo no planeta e 500 milhões de dispositivos conectados à internet. Ao dividir o número de dispositivos conectados pela população mundial, descobrimos que existia menos de um (0,08) dispositivo por pessoa. Com base na definição do Cisco IBSG, a IoT não existia em 2003.

O crescimento explosivo de smartphones e tablets levou o número de dispositivos conectados à Internet até 12,5 bilhões em 2010, à medida que a população humana chegou a 6,8 bilhões, tornando o número de dispositivos conectados por pessoa superior a 1 (exatamente 1,84) pela primeira vez na história. Com esses dados, o CISCO IBGS estima que a loT nasceu entre 2008 e 2009. Olhando para o futuro o CISCO estima-se que em 2015 haverá 25 bilhoes de dispositivos conectados e o dobro em 2020.

O número de dispositivos por pessoa pode parecer baixo pois estamos olhando a população inteira do mundo, com a parte que ainda não tem conexão à internet. Se reduzir a amostra da população para pessoas conectas a internet, o número de dispositivos por pessoa aumenta consideravelmente. Sabemos que aproximadamente 2 bilhões de pessoas têm acesso à internet. Com essa constatação, o número de dispositivos conectados por pessoa sobe para 6,25 em 2010, em vez de 1,84.

A loT é composta por uma coleção livre de redes diferentes e criadas para determinada finalidade.  À medida que a loT evolui, essas redes e muitas outras estarão conectadas com mais recursos de segurança, analise e gerenciamento. Isso permitirá que a loT se torne ainda mais poderosa com relação ao que pode fazer para ajudar as pessoas a obterem novas conquistas.

Curiosamente, essa situação espelha o que o setor de tecnologia observou no início da rede. No final dos anos 80 e início dos anos 90, a Cisco se estabeleceu ao unir redes diferentes com roteamento multiprotocolo, resultando eventualmente em IP como o padrão de rede comum. Com a IoT, a história se repete, embora em uma escala muito maior.

Antes que possamos começar a notar a importância da IoT, primeiro é necessário entender as diferenças entre a Internet e a World Wide Web (ou Web), termos que são usados indistintamente. A Internet é a camada ou rede física composta por switches, roteadores e outros equipamentos. Sua função primária é transportar informações de um ponto a outro de forma rápida, confiável e segura. Por outro lado, a Web é uma camada de aplicativos que opera sobre a Internet. Sua função primária é oferecer uma interface que transforme as informações que fluem pela Internet em algo utilizável.

A web passou por várias etapas evolucionárias distintas. Primeiro veio a parte de pesquisa, quando a Web era chamada de ARPANET. Quando a Web era usada principalmente pelo meio acadêmico para pesquisas. A segunda etapa pode ser chamada de panfletoware, pois é caracterizada pela corrida do ouro dos nomes de domínio, onde se concentrou na necessidade de quase todas as empresas de compartilharem informação na internet para que mais pessoas pudessem saber sobre seus produtos e serviços. A terceira evolução mudou a Web de um patamar de dados estático para um de informações transacionais, nas quais produtos e serviços podem ser comprados e vendidos. A quarta etapa é onde estamos agora, é a Web Social onde empresas como Facebook, Twitter se tornam famosas e rentáveis ao permitir que pessoas se comuniquem, conectem e compartilhem informações sobre si com amigos, família e colegas.

A internet está no caminho firme do desenvolvimento e do aprimoramento, mas não mudou muito. Pois ela faz essencialmente o mesmo que foi projetada para fazer durante a ARPANET. No início existiam vários protocolos de comunicação, hoje a internet tem como padrão o IP.

Nesse contexto, a IoT se torna imensamente mais importante, pois é a primeira evolução real da Internet, um salto que levará a aplicações revolucionárias com potencial para melhorar consideravelmente a forma como as pessoas vivem, aprendem, trabalham e se divertem.

Além disso, a Internet está se expandindo para locais que até agora eram inatingíveis. Pacientes estão ingerindo dispositivos da Internet em seus próprios corpos para ajudar médicos a diagnosticar e determinar as causas de determinadas doenças. Sensores muito pequenos podem ser colocados em plantas, animais, bem como em recursos geológicos e, em seguida, serem conectados à Internet. Na outra ponta do espectro, a Internet está chegando ao espaço pelo programa IRIS (Internet Routing in Space) da Cisco.

Os seres humanos evoluem porque se comunicam. Um exemplo mais moderno é a descoberta da estrutura de hélice do DNA. Depois que o artigo foi publicado em um periódico científico por James Watson e Francis Crick em abril de 1953, a medicina e a genética conseguiram aproveitar essas informações para dar passos gigantescos à frente. Esse princípio de compartilhamento de informações e aproveitamento de descobertas pode ser compreendido melhor ao examinar como os humanos processam dados. Os dados individuais sozinhos não são úteis, mas em números volumosos eles podem identificar tendências e padrões. Essas e outras fontes de informações são unidas para formar o conhecimento. Na forma mais simples, o conhecimento é composto por informações das quais alguém tem conhecimento. A sabedoria surge do conhecimento somado à experiência. Embora o conhecimento mude com o tempo, a sabedoria é atemporal e tudo começa com a aquisição de dados. Quanto mais dados são criados, mais conhecimento e sabedoria as pessoas obtêm. A IoT aumenta consideravelmente a quantidade de dados disponível para processamento. Isso, juntamente com a capacidade da Internet de comunicar esses dados, permitirá que as pessoas avancem ainda mais.

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