ATPS Redes de computadores - Normas Wi-fi
Por: Cire Amayirik • 26/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.237 Palavras (5 Páginas) • 394 Visualizações
Faculdade Anhanguera Educacional S/A
UNIDADE SANTA BARBARA D’OESTE
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS)
REDES DE COMPUTADORES
Santa Bárbara D’ Oeste – SP
Março – 2017
Faculdade Anhanguera Educacional S/A
UNIDADE SANTA BARBARA D’OESTE
Tecnologia em Analise e Desenvolvimento de Sistemas
REDES DE COMPUTADORES
ERIC HEIJI KIRIYAMA – RA: 1321417672
Trabalho apresentado para avaliação na disciplina REDES DE COMPUTADORES do curso de TADS, da Faculdade Anhanguera Educacional de Santa Bárbara ministrado pelo professor Msc. Francisco Carlos Mancin.
Santa Bárbara D’ Oeste – SP
Março – 2017
Rede 802.11
O IEEE 802.11 (ISO/IEC 8802-11) é um padrão internacional que descreve as características de uma rede local sem fio (WLAN). O nome Wi-Fi (contração de 'Wireless Fidelity') corresponde, inicialmente, ao nome dado à certificação emitida pela Wi-Fi Alliance, antigamente WECA (Wireless Ethernet Compatibility Alliance), o organismo encarregado de manter a interoperabilidade entre os hardwares que respondem à norma 802.11.
Atuando na camada física, o 802.11 define uma série de padrões de transmissão e codificação para comunicações sem fio, sendo os mais comuns: FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrun), DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum) e OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing).
As diferentes normas do Wi-Fi
A norma IEEE 802.11 é, na realidade, o padrão inicial que oferece débitos de 1 ou 2 Mbps. Foram feitas revisões à norma original a fim de otimizar o débito (como as normas 802.11a, 802.11b e 802.11g, chamadas normas 802.11 físicas) ou especificar elementos para garantir uma maior segurança ou melhor interoperabilidade.
NORMA | DESCRIÇÃO |
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802.12d | A norma 802.11d é um complemento à norma 802.11, cujo objetivo é permitir uma utilização internacional das redes locais 802.11. Ela habilita o hardware de 802.11 a operar em vários países onde ele não pode operar por problemas de compatibilidade, por exemplo, o IEEE 802.11a não opera na Europa.Ela permite que os diferentes hardwares troquem informações nos intervalos de frequência e as potências autorizadas no país de origem do material. |
802.11e | A norma 802.11e visa dar possibilidades em matéria de qualidade de serviço a nível da camada de ligação de dados. Assim, esta norma tem como objetivo definir as necessidades dos diferentes pacotes em termos de banda larga e prazo de transmissão, de maneira a possibilitar uma melhor transmissão da voz e de vídeo. Em suma, 802.11e permite a transmissão de diferentes classes de tráfego, além de trazer o recurso de Transmission Oportunity (TXOP), que permite a transmissão em rajadas, otimizando a utilização da rede. |
802.11f | A norma 802.11f propõe o protocolo Inter-Access point roaming protocol que permite a um usuário itinerante mudar de ponto de acesso de maneira transparente durante uma viagem, independentemente das marcas dos pontos de acesso presentes na infraestrutura da rede. Esta possibilidade é chamada de Roaming. |
802.11h | A norma 802.11h visa aproximar a norma 802.11 do padrão europeu (HiperLAN 2, por isso o h de 802.11h) e ficar em conformidade com o regulamento europeu em matéria de frequência e economia de energia. O padrão 11h conta com dois mecanismos que otimizam a transmissão via rádio: a tecnologia TPC permite que o rádio ajuste a potência do sinal de acordo com a distância do receptor; e a tecnologia DFS, que permite a escolha automática de canal, minimizando a interferência em outros sistemas operando na mesma banda. |
802.11i | A norma 802.11i tem como objetivo melhorar a segurança das transmissões (gestão e distribuição das chaves, codificação e autenticação). Esta norma se baseia no AES (Advanced Encryption Standard) e propõe uma codificação das comunicações para as transmissões que utilizam as tecnologias 802.11a, 802.11b e 802.11g. O grupo de trabalho 802.11i vem trabalhando na integração do AES com a sub camada MAC, uma vez que o padrão até então utilizado pelo WEP e WPA, o RC4, não é robusto o suficiente para garantir a segurança das informações que circulam pelas redes de comunicação sem fio. O principal benefício do projeto do padrão 802.11i é sua extensibilidade permitida, porque se uma falha é descoberta numa técnica de criptografia usada, o padrão permite facilmente a adição de uma nova técnica sem a substituição do hardware. |
HomeRF
O HomeRF é mais um padrão de redes sem fio que utiliza a faixa dos 2.4 GHz. O Home RF utiliza um protocolo chamado Shared Wireless Access Protocol, onde as interfaces de rede se comunicam diretamente, sem o uso de um ponto de acesso. Isto diminui o custo da rede, mas também compromete o alcance do sinal, que é de apenas 50 metros. É possível criar redes HomeRF com até 127 nós, mas como o mesmo canal é compartilhado por todos, quanto mais nós mais baixa será a velocidade. O ideal seria criar redes com no máximo 10 nós, segundo o recomendado pelos próprios fabricantes.
A idéia original era que o HomeRF fosse um padrão de redes sem fio de baixo custo, o que não se concretizou, já que no auge do padrão as placas não custavam menos de 100 dólares a unidade. Até aí não temos nenhuma grande desvantagem, já que mesmo hoje em dias as interfaces 802.11b custam nesta faixa de preço (sem incluir o ponto de acesso), o grande problema é que além de tudo o padrão HomeRF também é mais lento. Apenas 1.6 megabits.
Na época em que foi lançada esta era uma boa marca, já que a versão original do IEEE 802.11 transmitia a apenas 1 megabit e a segunda versão, que já utilizava modo DSSS atingia apenas 2 megabits. Como o preço das placas 802.11 era mais alto na época, o HomeRF tinha tudo para conquistar seu espaço. Foi então que surgiu o padrão 802.11b, que além de ser mais rápido, conseguiu uma razoável aceitação, permitindo que os fabricantes produzissem os componentes em maior quantidade e baixassem os preços.
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