As Respostas Livro Arquitetura de Computadores
Por: Fernando Miguel • 19/7/2021 • Monografia • 338 Palavras (2 Páginas) • 300 Visualizações
A ideia principal da lógica difusa foi desenvolvida por Lofti A.Zadeh em 1965 para processar dados permitindo um valor intermediário de pertencimento a um conjunto. Porém, a discussão e a formulação de proposições lógicas remonta à Aristóteles e a filosofia grega antiga, Parmênides, por exemplo, por volta de 400 A.C, formulou o “Princípio do Terceiro Excluído”, entre essas proposições ficava a dúvida de que uma proposição poderia ser apenas verdadeira ou falsa. Sendo assim, Heráclito, um filósofo pré-socrático, discordou do princípio formulado por Parmênides e disse que as coisas podem ser simultaneamente verdade e não verdade. Mas o mais importante filósofo antigo para a formulação do que conhecemos hoje como lógica difusa foi Platão, ao indicar que se teria uma “terceira região” além do verdadeiro e do falso, onde essas afirmações não tem mais validade. A solução para a lógica bivalente foi proposta por Jan Lukasiewicz em 1920, a partir da concepção de uma lógica com um valor intermediário concebida a partir de uma função de pertencimento. Além de Lukasiewicz, no início do século XX, Bertrand Russel, matemático e filósofo britânico, que junto com Bart Kosko é considerado o pai da lógica difusa, disse que as ideias da lógica clássica necessariamente levariam à contradições ao fazer um estudo das imprecisões e vaguidade da linguagem oral e escrita concluindo que a vaguidade é justamente um grau de verdade, ele também formulou o paradoxo dos conjuntos que não contém eles mesmos.
Lógicas não clássicas são qualquer sistemas lógicos que diferem das lógicas clássicas, principalmente a de predicado e a lógica proposicional. Porém, a forma em que isso é feito difere entre as lógicas não clássicas. A lógica clássica é versada em princípios como o “Princípio do Terceiro Excluído”, o Princípio da Não Contradição e em valores bivalentes: verdadeiro ou falso, além de conectivos lógicos e quantitativos. As lógicas não clássicas, em sua maioria, refutam alguns desses princípios ou estende as propriedades da lógica clássica para servir a um objetivo mais específico, como a lógica modal e a lógica computacional.
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