DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE EM MUNICÍPIOS CATARINENSES DE PEQUENO PORTE.

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC[pic 1][pic 2]

DIRETORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE EM MUNICÍPIOS CATARINENSES DE PEQUENO PORTE.

Artigo de Pesquisa submetido ao curso de pós-graduação em Gestão da Tecnologia da Informação como requisito final à obtenção do título de especialista em  Gestão da           Tecnologia da Informação.

Periódico no qual foi submetido à publicação: Perspetivas em Ciência da Informação.

Nome: Maicon Vinicio Alves Tonello

Orientadores (as): Jane Mary L. Neves Gelinski

Videira (SC)

2017

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Diagnóstico dos sistemas de informação em saúde em municípios catarinenses de pequeno porte

Maicon Vinicio Alves Tonello1, Jane Mary Lafayette Neves Gelinski2*

   Especialista em  Gestão da Tecnologia de Informação – Universidade do Oeste de Santa Catarina – Rua Paese, 198 Videira-SC 89560-000. E_mail: [pic 3][e-mail]

2  Docente dos cursos de Pós-graduação:  Mestrado Acadêmico em Ciência e Biotecnologia – Especialização em  Gestão Da Tecnologia De Informação -  Universidade do Oeste de Santa Catarina Rua Paese, 198 Videira-SC - 89560-000 E_mail: [e-mail]

* Autor de correspondência

RESUMO: Este estudo teve abordagem qualitativa com o objetivo de fortalecer os subsídios para tomada de decisões em saúde a partir de diagnóstico de municípios catarinenses de até 10 mil habitantes. A respeito do Sistema de Informação em Saúde (SIS), verificou-se que é preciso aprofundar o estudo e repensar as ações em saúde redirecionando a indicação destas em relação às análises realizadas nas pequenas cidades por meio da inclusão e avaliação dos instrumentos de planejamento.

Palavras-chave: Sistemas de Informação. Municípios de pequeno porte. Sistema Único de Saúde.                   

       

INTRODUÇÃO

A informação em saúde deve ser entendida como um instrumento de apoio à tomada de decisão para o conhecimento da realidade de determinada população, bem como sua demografia e suas características epidemiológicas, sociais e econômicas, atrelando valor ao planejamento, à gestão, à organização e à avaliação nos níveis de que consiste o Sistema Único de Saúde. Lembrando que a informação é o suporte básico das atividades humanas, e o cotidiano é um processo permanente de informação.

Os sistemas de informação em saúde cada vez mais assumem um papel estratégico de poder, pois são importantes para que a organização seja funcional; são imprescindíveis, também, para a produção de novos conhecimentos e para a manutenção de registros e suas avaliações. Assim, por meio dos diagnósticos, proporcionam uma intervenção adequada em determinada população.

O processo de descentralização, apoiado pelas leis vigentes no setor da saúde, não se restringe apenas às ações em serviços; caminha no sentido da parceria gerencial entre os órgãos governamentais, em que é capaz de contribuir para minimizar as desigualdades regionais e aperfeiçoar a utilização dos recursos.

Espera-se estimular a gerência e os profissionais de saúde a utilizar as informações produzidas, procurando produzi-las com qualidade e de forma que sejam fidedignas, para que cumpram com os propósitos para os quais foram geradas.

Há uma necessidade de repensar e redirecionar ações ao processo de descentralização da informação em saúde nos municípios catarinenses com até 10 mil habitantes. Mas quais são as ações necessárias para conduzir um processo de descentralização da informação em saúde em tais municípios?

        Nesse sentido, com o objetivo de fortalecer os subsídios para tomada de decisões pelos profissionais de saúde, realizou-se um diagnóstico sobre sistemas de informação em saúde de municípios catarinenses com até 10 mil habitantes. Isso permitiu repensar as ações em saúde, redirecionando a indicação de ações concomitante às análises realizadas.

METODOLOGIA

Neste artigo apresenta-se um diagnóstico dos sistemas de informação em saúde nos municípios catarinenses de pequeno porte com população máxima de 10 mil habitantes. Foi avaliada a utilização dos sistemas de informação em saúde como ferramenta de gestão, com base em artigos publicados e disponibilizados no Portal de periódicos da Capes^[1]1 e em dados fornecidos pelo Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no ano 2016.

        

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

Os sistemas de informação são conjuntos de procedimentos organizados que, ao serem executados, promovem uma informação. Esta, por sua vez, pode ser utilizada como suporte em tomadas de decisões em uma organização. Os sistemas de informação, de modo geral, processam dados, com ou sem o uso de tecnologias, os quais, apresentados a usuários, geram uma interpretação. O modo como são interpretados, cuja função é inerente ao ser humano, proporciona uma compreensão da reação da organização a saídas do sistema.

A informação serve à tomada de decisão; logo, a necessidade de decidir com maior precisão é justificada pela necessidade que se tem de agir dentro das organizações e no campo da pesquisa. Tem- se, com informações consistentes, melhor condição de decisão e, também, pode-se vender mais eficazmente essas decisões perante o público-alvo. (FREITAS; BALAZZ; TRAHAND, 1993, p. 33-49).

Há uma diversidade de resultados possíveis para uma organização quando ela recebe a saída de sistemas de informação.

Em contrapartida, existem sistemas de informação que são voltados ao planejamento estratégico da organização. Também há sistemas que podem conter a plataforma rotineira e a de planejamento, gerando a informação em uma base para que possa ter participação nas tomadas de decisão.