História da Robótica

Sobre o avanço da tecnologia nas últimas décadas, Romano e Dutra (2002, p. 1) afirmam que “[...] teve reflexo direto na organização das indústrias, as quais buscam minimizar seus custos industriais através da adoção de diversos modelos de produção”.

“Os robôs industriais têm sido muito utilizados nos processos de automação programável e flexível, pois são essencialmente máquinas capazes de realizar os mais diversos movimentos programados [...]” (ROMANO; DUTRA, 2002, p. 1).

Conforme Halfpap, Souza e Alves (2007) a mudança que ocorreu entre a primeira para a segunda geração foi a autossuficiente. Mas, da segunda para a terceira foi o fato de área tecnológica que é muito eficiente em "como fazer" e não no "o que fazer". A terceira geração é a da inteligência que além da capacidade de aprender possui outros atributos como: raciocínio, memorização, adaptação ao meio, motivação e esforço.

Segundo Halfpap, Souza e Alves (2002 apud Pazos, 2007, p.7) “O manipulador é um dispositivo, em geral eletromecânico, que pode ser uma garra, um braço mecânico ou ainda um carro explorador, que reproduz os movimentos indicados por um operador humano localizado num local remoto. Esses movimentos podem ser indicados pelo operador através de um joystick ou algum outro tipo de dispositivo adequado. O telecomando é especialmente útil no manuseio de substâncias perigosas, tais como materiais radioativos, a altas temperaturas, tóxicos ou explosivos. O operador pode ficar num lugar situado a uma distância segura, e manipular o material observando e guiando os movimentos do manipulador através de uma janela ou de um circuito fechado de televisão.”

Portanto, com base no que foi mencionado conclui-se que:

Como tal, a tecnologia robótica oferece uma rara oportunidade de investir em uma área fornecendo o potencial para criar postos de trabalho, aumentar a produtividade e a segurança do trabalhador, em curto prazo, para resolver as questões fundamentais associadas com o crescimento econômico em uma era de envelhecimento significativo da população em geral e garantindo serviços para tal população. (VALÉRIO: GARCIA, 2014, p.7)

Ademais, de acordo com Valério e Garcia (2014, p.7) todavia a robótica ainda não está em seu pleno uso, pois faltam determinados pontos críticos para melhorias, assim como manipulação hábil como o ser humano e comportamento seguro do robô, juntamente com avanços nas áreas tais como aumentar a vida útil das baterias e replicar níveis humanos de inteligência.

 

REFERÊNCIAS

VALÉRIO, Roberto; GARCIA, Marcus Valério Rocha. O Futuro Da Robótica. Disponível em: https://ojs.eniac.com.br/index.php/Anais/article/download/195/224. Acesso em: 29 set. 2018.

ROMANO, Vitor Ferreira; DUTRA, Max Suell. Introdução à Robótica Industrial. In: Robótica Industrial: aplicação na indústria de manufatura e

de processos, 2002.

HALFPAP, Dulce Maria; DE SOUZA, Gilberto Corrêa; ALVES, João Bosco da Mota. Robôs como Artefatos. Revista Ciência e Cognição. Rio de Janeiro, v. 12, 2007.