KVM - Virtual Machine
Por: Johann Gorgen • 21/11/2015 • Resenha • 561 Palavras (3 Páginas) • 350 Visualizações
2 ESTUDO DAS FERRAMENTAS UTILIZADAS
A KVM é a primeira solução de virtualização a fazer parte do kernel Linux principal (V2.6.20). A KVM oferece suporte à virtualização dos sistemas operacionais guest Linux -- até mesmo o Windows® com hardware que reconhece a virtualização.
2. ESTUDO DAS FERRAMENTAS UTILIZADAS
Neste capítulo será apresentada a máquina virtual, KVM, a ser comparada com uma máquina física, seguida das ferramentas de benchmark Phoronix Test Suite e Iozone. Será detalhado seu funcionamento em questões de processamento, acesso a memória, disco e rede.
2.1. KVM
KVM (Kernel-based Virtual Machine) é um modulo de kernel virtual já integrado ao kernel Linux principal a partir da versão V2.6.20. Podendo ser utilizada também no Windowns, desde que o hardware usado reconheça a KVM. Porém, para este trabalho a maquina será usada no Linux.
2.1.1.Funcionamento
Nos módulos abaixo serão explicados como funcionam a parte de processamento, acesso a memoria, disco e rede.
2.1.1.1. Processamento
Como citado acima, o KVM é um modulo do kernel do Linux, sendo assim essa maquina consegue usar todos os recursos do Linux, pois o usa como hipervisor. O módulo chama o dispositivo /dev/kvm que permite a criação de um guest do kernel, gerando assim um próprio espaço de endereço separado do kernel ou outra maquina virtual.
[pic 1]
A figura acima, a IBM apresenta uma forma de virtualização com a KVM. Para que a KVM funcione é preciso que o processador seja um AMD ou um INTEL, na plataforma X86 mais recente possível, que suporte a virtualização por hardware. Quando executado o /dev/kvm, o linux vira um hipervisor, podendo utilizar todos o seus recursos e executar qualquer aplicativo. Depois de instalado o sistema operacional desejado o KVM consegue dar assistência a ele e aos mesmos aplicativos que o sistema operacional da maquina fisica suporta.
2.1.1.2 Acesso a Memória
A partir do /dev/kvm, cada processo que é aberto pela maquina virtual segue um mapeamento diferente dos demais. A memoria virtual aberta para um processo é a mesma que a memoria fisica mapeada para o sistema operacional hospedeiro. São criadas tabelas para dar suporte á conversão de endereços de memorias fisicos do sistema operacional original, para endereços de memorias virtuais.
2.1.1.3 Acesso a Disco
Antes mesmo de instalar um sistema operacional na maquina virtual é preciso criar um disco virtual, com o login do usuário criado para a maquina. Para criar o disco usa-se o comando "qemu-img create nome.img -f qcow tamanho".
Ex.:
$ qemu-img create -f raw debian-kde.raw 8G
No comando acima está sendo criado um disco com 8GB de memória.
Após criado o disco, instala-se o sistema operacional desejado.
2.1.1.4 Acesso a Rede
A KVM já oferece um acesso a rede via NAT (Network Address Translation). Porém pode-se criar um acesso a rede de ponte atraves do gerenciador de software do sistema operacional virtual.
2.2. FERRAMENTAS
Nesta parte do capítulo serão apresentadas as ferramentas de Benchmark, Phoronix Test Suit e Iozone, que vão ser usadas para a realização dos testes entre a KVM e uma maquina fisica.
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