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O QUE ESTÁ ACONTECENDO ENTRE O BOARD E O CEO DA ARGO MENTHOR?

Por:   •  31/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  7.117 Visualizações

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Segue abaixo nossa resolução para o mistério 1.  

 

O que está acontecendo entre o board e o CEO da Argo Menthor?

Em 14 de abril de 2012 foi divulgada a notícia que a disputa jurídica contínua entre o governo de Gâmbia e a Argo Menthor. O desastre ecológico, que aconteceu em janeiro de 2012, foi causado pelo derramamento de produtos químicos no rio Gâmbia pela Argo Menthor. Nesta mesma reportagem, foi anunciado que o atual CEO, Jason Higgins (sobrinho de João Pélias - antigo CEO) abriu uma investigação interna para avaliar as causas do incidente que indicará a responsabilidade.

https://portalgaia.wordpress.com/2015/05/05/desastre-ecologico-em-gambia-por-causa-da-argo-menthor/

Apesar da troca do cargo de CEO ter acontecido após o incidente em Gâmbia, tivemos a confirmação da Pitonisa de que Jason reivindicou seu direito ao cargo de CEO, assim como aconteceu na mitologia grega.

João Pélias foi CEO por 10 anos, após a sua saída do cargo o mesmo passou a integrar o Conselho da empresa, que é contrário aos princípios de Jason Higgins. Enquanto Jason quer investir em responsabilidade social, o Conselho deseja alavancar os resultados sem novos investimentos.

O conflito entre o CEO e o board foi causado quando Jason assumiu a presidência e instaurou uma sindicância interna para apurar responsabilidade e se agravou quando investiu de maneira voluntária mais de $40.000.000,00 (quarenta milhões de dólares) em Gâmbia.

Continua acirrada a disputa jurídica entre a Argo Menthor, empresa de biotecnologia, e o governo de Gâmbia. Ambientalistas e biólogos consultados determinaram que o derramamento de produtos químicos no rio Gâmbia, na região da ilha de Banjul, ocorrido no último mês de janeiro, causou sérios danos ao ecossistema local e coloca em risco toda a fauna e a flora fluviais da região. Apesar das alegações do antigo CEO da Argo Menthor, João Pélias, de que a manipulação de derivados do óleo de palma – produto local utilizado na fabricação de um novo defensivo agrícola pela empresa – ocorreu segundo parâmetros ambientalmente responsáveis e legais, os dados levantados até agora pelo governo de Gâmbia indicam o contrário.

A empresa, que, até ontem, estava protestando a multa de 40 milhões dólares, o equivalente a 1,6 bilhão de dalasis, pelo desastre ecológico, anunciou hoje, que seu novo CEO, Jason Higgins, sobrinho de João Pélias, abriu sindicância interna para avaliar as causas do que, segundo ele, foi um infeliz acidente: “Nossa empresa sempre se distinguiu pela defesa do meio ambiente em todas as regiões do mundo em que atua. Tenho certeza de que a investigação já iniciada apontará que o ocorrido foi um infeliz acidente, e não resultado de negligência da gestão anterior. Somos, contudo, responsáveis pelos danos causados e não nos furtaremos do compromisso com a comunidade local que apoiou nosso trabalho.”

Até o fechamento dessa edição, João Pélias não havia se manifestado. Nossa produtora tentou contato durante todo o dia, mas sem sucesso.

Agora é esperar para ver se a nova gestão da empresa vai arcar de fato com as perdas ocasionadas à indústria pesqueira local, que é a segunda maior fonte de renda da ilha de Banjul, depois da de processamento de amendoim.

Equipe Pólux.

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