O Argo Menthor - 2° Desafio

A diversidade é uma característica fundamental para as organizações do futuro. O avanço das mulheres no mercado de trabalho precisa ser uma pauta de discussão e ações dos governos e das empresas. Além do lucro, investir na liderança feminina é uma maneira de estimular o equilíbrio de ideias e modos de agir — complementos das visões de homens e mulheres — e atrair talentos.

Um estudo desenvolvido pela International Finance Corporation – IFC (maior instituição de desenvolvimento global focada no setor privado) analisou diversos casos de empresas de diferentes áreas ao redor do mundo, apontando os benefícios práticos obtidos com a contratação de mulheres para os quadros de colaboradores das empresas, a saber: (I) acesso ao melhor talento disponível; (II) maior produtividade e inovação; (III) fortalecimento das dinâmicas das equipes; (III) menor rotatividade do pessoal e relacionamentos de longo prazo; (IV) melhoria no ambiente de trabalho.

Outro estudo, desenvolvido pelo Peterson Institute for International Economics (instituição sem fins lucrativos, privada e apartidária, comprometida com estudos e discussões rigorosos, intelectualmente abertos e aprofundados sobre a política econômica internacional) apontou que a contratação de mulheres para altos cargos executivos pode estar diretamente relacionada a uma maior rentabilidade das empresas. Para chegar à conclusão, a organização utilizou uma base de dados de 22 mil companhias abertas de 91 países. Ainda, com base no estudo, empresas que aumentaram a presença de mulheres em até 30% em cargos de alta hierarquia viram, em média, um crescimento de 15% em sua rentabilidade.

Diante desse cenário, a Argo Menthor necessita desenvolver uma estratégia (inclusiva e rentável), que concentrem esforços em intervenções tangíveis que objetivem a otimização de resultados práticos, identificando e implementando operações que, dentre outras especificidades, diminuam as diferenças de oportunidades entre homens e mulheres no seu quadro de colaboradores.

A equipe Télamon pesquisou materiais principais e secundários (sites, documentos e relatórios públicos, vídeos no youtube etc) e percebeu que a GENERAL MOTORS, maior montadora do ramo automotivo do mundo, com mais de 250 mil funcionários, tem atuado proativamente na inserção de demandas por diversidade, em especial, na contratação de mulheres para seu quadro de colaboradores, num ramo de atividade tão tradicionalmente ligado ao universo masculino. Através de inciativas internas (reais) e parcerias estratégicas de inclusão e diversidade, a GENERAL MOTORS lidera a indústria automotiva em direção à igualdade, ocupando, no ano de 2018, o 2º lugar na lista de 500 maiores corporações globais a ter mulheres nos cargos de CEO e CFO da Fortune Magazine. A título de exemplo, as concorrentes Fiat-Chrylser, Volkswagen, Daimler e Toyota têm esse nível de diretoria exclusivamente masculino.

Conforme o Relatório de Inclusão e Diversidade, datado do ano de 2018, as mulheres representam 45% do Conselho de Administração e 33% das contratações globais da corporação.

Uma das principais iniciativas da GENERAL MOTORS foi a formação de equipes denominadas Employee Resourcers Groups (ERG’s), que são compostas de empregados de várias funções, níveis, unidades de negócio, gêneros, orientações sexuais e condições físicas, cujo objetivo é desenvolver as recomendações da companhia sobre a melhor forma de remover as barreiras na empresa, maximizando a produtividade, melhorando as relações entre os diversos grupos de empregados e aumentando sua participação no mercado, com foco na satisfação de seus clientes. Informações iniciais sobre cada grupo podem ser encontradas no Relatório de inclusão e Diversidade da empresa.

Um dos ERG’s que merece destaque é o GM Women, que é um grupo dedicado a dar assistência ao desenvolvimento profissional da mulher, criar oportunidades de liderança para as mulheres e melhorar a conexão entre a empresa e o público feminino. Outro ERG de destaque é o JumpStart, um grupo com foco em conectar, engajar, desenvolver e reter novos empregados, criando identificação com

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