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OS AVANÇOS DAS TECNOLOGIAS NO AGRONEGÓCIO E INFORMATIZAÇÃO DAS MAQUINAS AGRÍCOLAS

Por:   •  30/8/2015  •  Resenha  •  2.190 Palavras (9 Páginas)  •  297 Visualizações

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ESCOLA ESTADUAL DR: JOÃO PONCE DE ARRUDA

TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO

INFORMÁTICA

NAYARA SALTIVA ÁVILA

OS AVANÇOS DAS TECNOLOGIAS NO AGRONEGÓCIO E INFORMATIZAÇÃO DAS MAQUINAS AGRÍCOLAS

RIBAS DO RIO PARDO - MS

JUNHO/2015

ESCOLA ESTADUAL DR: JOÃO PONCE DE ARRUDA

TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO

INFORMÁTICA

NAYARA SALTIVA ÁVILA

OS AVANÇOS DAS TECNOLOGIAS NO AGRONEGÓCIO E INFORMATIZAÇÃO DAS MAQUINAS AGRÍCOLAS

Trabalho solicitado como forma de avaliação da disciplina de informática sobre a orientação do professor Anderson Maruyama Reis.

RIBAS DO RIO PARDO - MS

JUNHO/2015

Sumário

Introdução .....................................................................................................

04

Expansão da área de grãos e busca por mais eficiência .............................

05

Adaptação á dieta de alto concentrado para bovinos confinados ................

06

Conclusão .....................................................................................................

11

Bibliografia ....................................................................................................

12


Introdução

Este trabalho tem por objetivo mostrar os avanços tecnológicos na área do confinamento de gado. É preciso estar atento as inovações para estar sempre competitivo no mercado. É entendido que em todas as áreas hoje em dia é utilizado à informatização e o uso das tecnologias para melhorar a qualidades dos produtos ou serviços prestados.


Expansão da área de grãos e busca por mais eficiência

Aos poucos os produtores vão se adaptando e aceitando o sistema de integração capaz de garantir a expansão da área de grãos e, ao mesmo tempo, assegurar carne dequalidade com mais rapidez, menos custos e em menor área: o confinamento. Confinar é uma tendência irreversível e estratégica para o Estado em termos de competitividade, especialmente em regiões em que há grande potencial para produzir soja e milho.

É um processo requer tecnologia e investimento, mas está perfeitamente adequado ao nosso sistema agrícola ao otimizar espaço e permitir ampliar a produção de grãos, viabilizando, assim, alimentação mais barata para o gado e que, ao desenvolver todo o processo, da engorda ao abate, o Estado poderá ter ainda mais vantagens como, por exemplo, pode garantir oferta de gado gordo o ano todo, fechar parcerias e organizar a cadeia, sem contar que atenderá melhor a um consumidor cada vez mais exigente e em busca de alta qualidade. O produtor deve ver o confinamento como ferramenta para melhorar a eficiência produtiva.

O cenário nacional para confinar tem sido favorável e é projetado um aumento de 7,65% no número de animais confinados no Brasil em 2015.

O cenário é positivo no primeiro semestre e incerto no segundo. Torcemos para que o preço do boi gordo mantenha o patamar e que não diminua o consumo de carne devido à conjuntura econômica.

Peso dobrado em 2023

Hoje, só 10% da carne produzida no Brasil são provenientes de animais criados em confinamento. Mas estudo do banco Rabobank prevê que a produção a partir de gado confinado suba de 900 mil toneladas, em 2013, para 2,5 milhões em 2023. E calcula que a capacidade anual de confinamento dobre, chegando a 9 milhões de cabeças. Há um movimento natural para reduzir áreas de pastagens e aumentar as de grãos e florestamentos. E confinar é uma oportunidade de acelerar o ciclo e atender o mercado internacional esse prognóstico leva em conta a crescente integração entre agricultura e pecuária, normalmente, o crescimento da área de grãos se dá sobre pastagens degradadas com baixa produtividade. Logo, há necessidade de a pecuária produzir mais em menor área e de se realocar terras para outras atividades, o que é possível por meio do confinamento, mas para implantar e manter o sistema, ainda mais em cenário de instabilidade econômica, pode ser bastante arriscadopois, o confinamento tem custo diário por cabeça considerável, depende muito do mercado de grãos e exige alto investimento. O ano passado foi extremamente positivo, com propriedades obtendo até 25% de retorno sobre o capital investido. Mas há anos que não compensam, são de alto risco.

Adaptação à dieta de alto concentrado para bovinos confinados

Nos últimos anos o sistema de bovinocultura de corte no Brasil tem passado por grandes mudanças, estas têm por objetivo o aumento da produtividade e uma das estratégias utilizadas para isso foi o emprego do confinamento. A técnica de confinamento tem crescido constantemente nos últimos 10 anos e continuará a aumentar no Brasil, mesmo que em alguns momentos, fatores adversos provoquem a redução da quantidade de animais terminados em confinamento. A defesa deste raciocínio é simples, o mundo precisa de proteína animal nos próximos anos devido ao significativo aumento da população, e o avanço tecnológico da pecuária depende do incremento da terminação no cocho.

Nesse contexto, o uso de grãos e coprodutos aumentaram consideravelmente, onde, em 2004 a inclusão média de concentrando na terminação com base na matéria seca total da dieta era de 61% (Assocon, 2006), em 2009 passou para 71,2% (Millen et. al., 2009) e, recentemente, atingiu a média de 79% (Oliveira e Millen, 2011).

Por outro lado, o uso de dietas com maior teor de concentrado requer que, tanto a formulação das dietas como o manejo alimentar sejam observados com grande atenção, pois, a inclusão desses ingredientes pode causar diversos distúrbios como acidose, timpanismo, abscessos hepáticos, laminite e estes, podem gerar perdas econômicas e de desempenho.

Além disso, é importante lembrar que o transporte até chegar ao confinamento é um momento de estresse para os animais, principalmente se o trajeto for longo, o que pode afetar o sistema imune dos animais e estes se tornam suscetíveis a agentes infecciosos. Nesse período os animais ficam em jejum e desidratam o que afeta o consumo logo na chegada do confinamento. Logo, o menor consumo e, consequentemente, menor ingestão de nutrientes, tende a aumentar o efeito negativo do estresse sobre a função imunológica. Nesse momento os animais precisam recuperar água perdida, estabelecer ou melhorar a imunidade contra patógenos, a estrutura social da baia e, principalmente, restaurar ou estabelecer a capacidade de fermentação ruminal.

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