PARADIGMAS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Por: Raimundo Nonator • 26/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.507 Palavras (7 Páginas) • 469 Visualizações
FACULDADE DE NEGÓCIOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
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TRABALHO PARADIGMAS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Curso: Bacharelado em Sistemas de Informação
Disciplina: Programação em Sistemas Distribuídos
Turma: 7/8B
TAGUATINGA
2015
PARADIGMAS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Sistemas Distribuídos Baseados em Objetos
A maioria dos sistemas distribuídos baseados em objetos usa um modelo de objeto remoto no qual um objeto é hospedado por um servidor que permite aos clientes remotos fazerem invocações de método. Em muitos casos, esses objetos serão construídos em tempo de execução, o que significa que seu estado, e possivelmente também seu código, é carregado em um servidor de objetos quando um cliente faz uma invocação remota. Globe é um sistema no qual são suportados objetos compartilhados verdadeiramente distribuídos. Nesse caso, o estado de um objeto pode ser fisicamente distribuído e replicado em várias máquinas.
Para suportar objetos distribuídos, é importante separar funcionalidade de propriedades extrafuncionais, como tolerância a falha ou escalabilidade. Para cumprir essa finalidade, foram desenvolvidos servidores de objetos avançados para hospedar objetos. Um servidor de objetos fornece muitos serviços a objetos básicos, entre eles recursos para armazenar objetos ou assegurar serialização de requisições que chegam. Um outro papel importante é proporcionado ao mundo exterior a ilusão de que um conjunto de dados e procedimentos que operam sobre os dados corresponde ao conceito de um objeto. Esse papel é implementado por meio de adaptadores de objeto.
Quando se trata de comunicação, o modo preponderante de invocar um objeto é por meio de uma invocação de método remoto (RMI), que é muito semelhante a uma RPC. Uma diferença importante é que, de modo geral, objetos distribuídos fornecem uma referência de objeto no recinto do sistema, o que permite a um processo acessar um objeto de qualquer máquina. Referência global de objetos resolve muitos dos problemas de transferência de parâmetros que prejudicam a transparência de RPCs.
Há vários modos para implementar essas referências de objeto, que vão de simples estruturas de dados passivas, que descrevem exatamente onde um objeto remoto pode ser contatado, até código portável, que precisa apenas ser invocado por um cliente. Essa última abordagem é agora comumente adotada para RMI Java.
Não há, na maioria dos sistemas, nenhuma providencia especial para manipular sincronização de objetos. Uma exceção importante é o modo como são tratados os métodos sincronizados em Java: a sincronização ocorre somente entre clientes que executam na mesma máquina. Clientes que executam em maquinas diferentes precisam adotar medidas especiais adotar medidas especiais de sincronização, que não fazem parte da linguajem Java.
Consistência de entrada é um modelo de consistência óbvio para objetos distribuídos e é suportada (muitas vezes implicitamente) em muitos sistemas. É um modelo óbvio na medida em que podemos associar naturalmente uma trava separada para cada objeto. Um dos problemas que resultam da aplicação de objetos são as invocações replicadas. Esse problema é mais evidente porque os objetos tendem a ser tratados como caixas fechadas.
A tolerância a falha em sistemas distribuídos baseados em objetos segue muito de perto as abordagens usadas para outros sistemas distribuídos. Uma exceção é a tentativa de transformar a máquina virtual Java em tolerante a falha, permitindo que ela funcione como uma máquina de estado finito determinística. Assim, replicando uma quantidade dessas máquinas, obtemos um modo natural de oferecer tolerância a falha.
A segurança para objetos distribuídos evolui em torno da ideia de suportar invocação segura de método. Um exemplo abrangente que generaliza essas invocações a objetos replicados é o Globe. Ocorre que é possível separar claramente políticas de mecanismos. Isso vale tanto para autenticação quanto para autorização. É preciso dar especial atenção a sistemas nos quais o cliente tem de obter um proxy de um serviço de diretório como é, comumente, o caso Java.
Sistemas Distribuídos Baseados em Web
Pode-se argumentar que foram os sistemas distribuídos baseados na Web que tornaram as aplicações de rede populares entre usuários finais. Usar a noção de um documento web como meio para trocar informações se aproxima do modo como as pessoas costumam se comunicar em ambientes de escritório e outros. Todos entendem o que é um documento em papel, portanto estender esse conceito para documentos eletrônicos é algo bem lógico para a maioria das pessoas.
O suporte de hipertexto dado pela web a usuários finais tem sido de estrema importância para sua popularidade. Além, disso de modo geral, os usuários finais veem uma arquitetura cliente-servidor simples na qual documentos são simplesmente buscados em um site especifico. Todavia, sites web modernos são organizados conforme arquitetura multicamadas nas quais um componente é apenas responsável por gerar páginas HTML ou XML como respostas que podem ser apresentadas ao cliente.
A substituição do usuário final por uma aplicação nos trouxe os serviços web. Do ponto de vista tecnológico, de modo geral os serviços web não são, por si sós, espetaculares, embora ainda estejam na infância. O importante, entretanto, é que é preciso descobrir serviços muito diferentes e oferecê-los a clientes autorizados. O resultado é que há grande empenho dirigindo à padronização de descrições de serviços, comunicações, diretórios e várias interações. Mais uma vez, por si só, cada padrão não representa percepções particularmente novas, mas, por ser um padrão, contribui para a extensão de serviços web.
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