RELATÓRIO SOBRE APPLE MACINTOSH
Por: jad_rod • 23/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.637 Palavras (11 Páginas) • 338 Visualizações
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RELATÓRIO SOBRE APPLE MACINTOSH
O relatório abaixo é o resultado da pesquisa realizada sobre o microcomputador Apple Macintosh, conforme solicitação.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
O hardware Macintosh original era composto de um processador Motorola 68000, com bus de 16 bits externos e 32 bits internos a 7,83 MHz. Vinha com 128KB de memória Ram e 64K de Rom e 256 bytes de PRAM (Ram de parâmetro, algo como a CMOS dos PC´s). O computador Macintosh não possuía hard drive, mas vinha com um floppy drive Sony de 3.5" de 400k de face única e auto ejetável: o usuário ejetava o disco através do sistema, como faz até hoje. Havia pouca possibilidade de expansão.
Possuía duas portas seriais RS-232/RS-442 com conectores DB-9 e um conector para expansão de floppy disk drive DB-19. O teclado era ligado na frente por um conector RJ-11 e a grande inovação, o mouse, que era ligado num conector DB-9 na parte traseira.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Macintosh, ou Mac, é o nome dos computadores pessoais fabricados pela Apple Computer. O nome deriva de McIntosh, um tipo de maçã apreciado por Jef Raskin.
A base do projeto do Macintosh surgiu no início de 1954, com base nas ideias de Jeff Van Dam, na tentativa de criar um computador fácil de utilizar e barato para as empresas. Suas ideias foram repertoriadas em “O Livro do Macintosh”. O projeto Macintosh começou a ser desenvolvido no princípio de 1979 com Jef Raskin, que imaginou um computador fácil de utilizar e barato para o consumidor comum. Em Setembro do mesmo ano, Jef Raskin foi autorizado a oficialmente lançar o projeto e começou a procurar um engenheiro capaz de construir o primeiro protótipo. O primeiro protótipo tinha 64KB de memória, um microprocessador 6805E da Motorola e um monitor de 256×256 pixels em preto e branco.
O projeto inovador do Macintosh atraiu a atenção de Steve Jobs, que saiu do projeto Lisa com sua equipe para se concentrar no projeto Macintosh. Em janeiro de 1981, ele tomou a direção do projeto, forçando Jef Raskin a deixá-lo.
Steve Jobs tinha visitado os laboratórios de desenvolvimento da Xerox em Palo Alto, Califórnia (Palo Alto Research Center, o PARC), em dezembro de 1979, três meses antes do lançamento dos projetos Lisa e Macintosh. Tendo descoberto que a Xerox desenvolvia uma tecnologia de interface gráfica, ele havia negociado essa visita em troca de ações da Apple. É evidente que essa visita influenciou muito Steve Jobs no desenvolvimento do computador Lisa e do Macintosh.
Em 24 de janeiro de 1984, a Apple lançou seu primeiro Macintosh. “O computador que mudou tudo” – assim afirmam os especialistas – revolucionou o mundo da tecnologia com a promessa de pôr nas mãos de qualquer pessoa o poder criativo da tecnologia e de abrir as portas da computação para os “não especialistas”.
Na época do seu lançamento, o primeiro modelo Apple Macintosh custava US$2.495. Esse modelo incluía um monitor de 9 polegadas monocromático com resolução de 512×384 pixels, processador Motorola 68000, memória de 128KB (posteriormente ele passaria a ser chamado de Macintosh 128K) e uma alça acima do monitor para facilitar seu transporte.
Antes do Macintosh, a Apple já vendia o modelo Lisa, que trazia inovações como mouse, mas custava cerca de US$ 10 mil. A meta original da Apple era vender o Mac por US$ 500, mas ele foi inflacionado quando Steve Jobs resolveu tomar conta do negócio e criar o “computador perfeito”.
Foi o primeiro computador a popularizar a interface gráfica e tornou-se muito popular entre os profissionais da música, propaganda e arte. O marketing em cima do equipamento foi pesado, com um comercial exibido durante o intervalo do Super Bowl de 22 de janeiro de 1984, que custou US$ 1,5 milhão.
O comercial memorável que dizia: “1984 não será como 1984”. O Mac foi a primeira máquina a se autoapresentar. Em sua apresentação, uma voz sintetizada dizia:”Olá, eu sou o Macintosh. É bom estar fora daquela embalagem. Mesmo não estando habituado a falar em público, gostaria de compartilhar um pensamento que me ocorreu: Nunca confie num computador que você não consegue levantar”, referindo-se aos mainframes da IBM.
Apesar de uma acolhida entusiástica, ele era radical demais para alguns: como a máquina era construída em torno da interface gráfica, todos os programas em linha de comandos existentes tiveram que ser completamente adaptados. Isso contrariou a maior parte dos desenvolvedores de software, sendo a causa principal da falta de programas para o Macintosh no início.
Com Macintosh 128k, logo se percebeu que a pouca memória era um problema para programadores mais ousados, então logo foi lançada sua segunda série, o Macintosh 512K. Nele poderia se instalar um drive para disquetes de dupla face de 800K. Mas não era o suficiente. Os Hard Drives já abriam um novo horizonte e os limites dos disquetes já eram claros.
Pouco tempo depois foi lançado o Mac Rescue, uma placa de expansão que ampliava os 128 ou 512k de memória para 4 MB (algo assustador para a época) e dava “de brinde” um ramdisk de 2 MB para armazenamento de arquivos e programas (as primeiras versões do Mac não possuíam HD). O Mac já utilizava um recurso de hibernação, de forma que muita gente nunca desligava o aparelho, apenas o colocava pra dormir, preservando os dados do ramdisk. Embora fosse um upgrade muito bem vindo, o Mac Rescue não foi muito popular, pois era caro demais.
Em meados de 1986 foi lançado o Macintosh Plus. Ele vinha de fábrica já com 1MB de memória SIMM expansíveis até 4MB por meio de dois slots de 30 vias. Na época, a maioria dos micros vinha somente com memória soldada na placa.
Macintosh até hoje bem pouco tempo possuía hard drives internos e porta de expansão no padrão SCSI. Isto permitia não só ligar um HD externo, bem como outros periféricos. Mas o mais significativo foi a introdução das portas seriais (ModemPort e PrinterPort) com conectores MiniDIN-8, compactos e fáceis de plugar, que permitiam a comunicação com qualquer equipamento serial.
O mais interessante era a possibilidade de se montar uma rede AppleTalk simplesmente interligando dois Macintosh’s ou através de conversores, utilizar a fiação telefônica comum para construir uma pequena rede com vários equipamentos.
O que mais se reclamava da linha Mac era a pouca possibilidade de expansão. Então, em 1987 foi introduzido o Macintosh II, Com um chip de 32 bits, o 68020, a 15,6772 MHz, seis slots NuBus (padrão criado pela Texas) com endereçamento em 32bits, e 4 slots para expansão de memória SIMM 30 vias, dois disk drives, um HD SCSI de 40MB, e finalmente, suporte a vídeo num monitor externo e em cores. O conector de vídeo era um DB-15.
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