SISTEMA EM C PARA CADASTRO DE PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM COVID-19
Por: Thaylla De Marco • 5/4/2021 • Trabalho acadêmico • 2.085 Palavras (9 Páginas) • 837 Visualizações
A pandemia global do novo Coronavírus estimulou uma demanda por inovação médica e muitas empresas começaram a investir no desenvolvimento de softwares na área da saúde. Países ao redor do mundo exigem tecnologia e equipamentos para combater o vírus: testes, máscaras respiratórias, equipamentos de proteção, ventiladores, desfibriladores e muito mais. À medida que aprendemos mais sobre a doença, vemos as tecnologias digitais de saúde cada vez mais sendo adotadas neste contexto. Como o novo coronavírus infecta um número exponencial de pessoas, os métodos convencionais de rastreamento para identificar aqueles que foram diagnosticados com o vírus e limitar a transmissão não são suficientes. É por isso que governos em todo o mundo têm recorrido ao uso de tecnologia para esse fim.
O objetivo principal deste projeto será desenvolver um sistema na linguagem de programação C, utilizando o software do codeblocks. Sabendo que o sistema desenvolvido será utilizado por hospitais com o intuito de cadastrar os pacientes que forem diagnosticados com covid-19 e necessitam de acompanhamento e monitoramento. Após o cadastro, o sistema irá calcular a idade e verificar se o paciente possui alguma comorbidade e/ou se pertence ao grupo de risco (consideraremos pessoas maiores de 65 anos). Caso o paciente pertença ao grupo de risco o sistema irá salvar em um arquivo de texto o CEP e a idade do paciente e tal informação será enviada para a central da Secretaria da Saúde do município.
Sendo assim será apresentado neste trabalho informações sobre o Covid-19, grupo de risco, metodologia de desenvolvimento, informações sobre a linguagem C e imagens do desenvolvimento do projeto.
2. COVID-19
Recentemente no ano de 2019 em Wuhan na China, ocorreu a primeira transmissão de um novo vírus, o qual foi identificado e chamado de COVID-19, é uma doença causada pelo novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2. Segundo o Ministério da saúde, os coronavírus pertencem a família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos, sendo disseminada e transmitida de pessoa em pessoa.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligo sintomáticos (poucos sintomas ou nenhum), e aproximadamente 20% dos casos detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório.
A transmissão ocorre entre uma pessoa doente para outra ou simplesmente por contato próximo através do toque do aperto de mão contaminadas, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e contato com objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.
Os sintomas da COVID-19, segundo a OMS, podem variar de um resfriado, a uma síndrome gripal onde podemos apresentar um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes sintomas: sensação febril ou febre associada a dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns como tosse, febre, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar, perda de olfato (anosmia), alteração do paladar (ageusia), distúrbios gastrintestinais (náuseas/vômitos/diarreia), cansaço (astenia), diminuição do apetite (hiporexia), e dispneia (falta de ar).
O diagnóstico da COVID-19 pode ser realizado a partir de diferentes critérios sendo o diagnóstico clínico, diagnóstico clínico-epidemiológico, diagnóstico clínico -imagem, diagnóstico laboratorial e diagnóstico laboratorial em individuo assintomático.
2.1. DIAGNÓSTICOS PARA O COVID-19
O diagnóstico clínico é realizado no hospital por um médico que deverá avaliar a possibilidade de doença, principalmente, em pacientes com a associação dos seguintes sinais e sintomas:
• Febre, que pode estar presente no momento do exame clínico ou referida pelo paciente (sensação febril) de ocorrência recente.
• Sintomas do trato respiratório (por exemplo, tosse, dispneia, coriza, dor de garganta)
• Outros sintomas consistentes incluindo, mialgias, distúrbios gastrointestinais (diarreia/náuseas/vômitos), perda ou diminuição do olfato (anosmia) ou perda ou diminuição do paladar (ageusia).
Em crianças considera-se também a obstrução nasal, desidratação e falta de apetite (inapetência). Já em idosos considera-se síncope (desmaio ou perda temporária de consciência), confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e falta de apetite (inapetência).
O diagnóstico clínico-epidemiológico também é realizado pelo médico no qual considera, além do diagnóstico clínico, uma complicação da síndrome gripal (SRAG) onde ocorreu contato com alguém contaminado nos últimos 14 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.
O diagnóstico clínico-imagem é realizado quando a pessoa possui além dos sintomas clínicos associados com sintomas respiratórios associados com febre ou complicação da síndrome gripal que não foi possível confirmar ou descartar através de critérios laboratoriais. Também é utilizado em casos de óbito.
O diagnóstico laboratorial é feito quando o paciente apresenta os sintomas respiratórios com febre ou complicação da síndrome gripal. O profissional de saúde poderá solicitar exames laboratoriais.
Os seguintes exames podem ser solicitados, de biologia molecular, o qual diagnostica tanto a COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR), é possível detectar a doença até o oitavo dia de início de sintomas. Imunológico que é capaz de detectar, ou não, a presença de anticorpos em amostras coletadas a partir do oitavo dia de início dos sintomas.
E é possível realizar o diagnóstico laboratorial em indivíduo assintomático, onde a pessoa não possui sintomas e pode realizar exames para detectar a presença do vírus ou saber se possui anticorpos.
2.2. GRUPO DE RISCO E IDOSOS
São considerados grupo de risco para agravamento da COVID-19 pessoas que possuem doenças crônicas, sendo elas diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, e indivíduos fumantes (que fazem uso de tabaco incluindo narguilé), pessoas acima de 60 anos (considerados idosos), gestantes, puérperas e crianças menores
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