A ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

BÁRBARA APARECIDA DE ALMEIDA MARCOLINO

GABRIEL BARCELOS RAMOS

LEONARDO MAURÍCIO GOMES

INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR

“ INTERFACES”

Sorocaba-SP

2021

 INTERFACES

       Percebe-se que para interagir com um software o usuário utiliza a interface para poder tanto acessar suas funcionalidades, quanto as configurações nele. É de grande importância ter uma interface amigável e autoexplicativa, pois uma vez que a mesma apresenta dificuldades para a exploração de seus usuários, ela não será mais usada por eles. 

       Nesse ponto de vista, é válido notar que a interface de um computador é por onde um usuário se comunica, ou seja, é por ela que ele entra em contato com o sistema para realizar ações dentro dele e assim, receber os resultados destas ações, e então, ele interpreta as informações que são dispostas, para em seguida definir suas próximas atitudes dentro do software, portanto, isto é possível através da interface do programa que facilita a interação de humano com máquina.

       Os pesquisadores Rocha e Baranauskas (2003) e Norman (2006), afirmam que uma boa interface é a não interface, ou seja, a interface ideia seria aquela que possuiria uma interface simples e fácil de utilizar, que seus usuários iriam naturalmente interagir com ela.

        Nota-se que para tudo existe um começo e consequentemente há evolução, por exemplo, na primeira fase da história do computador, ele não era fácil de lidar; ele não possuía interface e sua interação era feita diretamente com o software, movendo cabos e chaves manualmente. Em 1950 a IBM passou a usar cartões perfurados para criar programas que pudessem ser inseridos e executados em seus computadores, porém se o programador esquecesse uma vírgula só saberia depois de horas ou dias de processamento.

       A segunda fase da história começou com o surgimento de monitores monocromáticos e os computadores eram operados por teclados, pelo qual digitava-se ações no terminal de comando, sendo assim muito pouco intuitivo e requerendo um conhecimento mais específico de seus usuários, assim como na primeira fase.  

     A terceira fase iniciou como a era do computador pessoal, onde as pessoas puderam adquirir seu próprio computador devido a baixa dos preços e a facilidade de uso que se dava pelas interfaces gráficas com janelas, como o software windows que é extremamente conhecido hoje em dia. Essas interfaces eram parecidas com as que temos hoje em dia, porém, com poucos recursos e não tão bonitas como as de hoje.

        Na quarta fase tem-se estudado maneiras de interagir com as máquinas de formas cada vez mais intuitivas, como a que está evoluindo cada dia mais, que é a realidade virtual, onde seus usuários fazem uso de óculos e luvas para interagir com um jogo de videogame por exemplo. Falando em videogames, temos o famoso Pokémon GO, que é um jogo para celular em realidade aumentada que atraiu milhares de jogadores e isto, se deve ao grande esforço para tornar a experiência do usuário com a máquina cada vez mais natural.