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A Arquitetura Frame Relay

Por:   •  5/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  17.507 Palavras (71 Páginas)  •  704 Visualizações

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS – CEFET-GO

REDES DE COMUNICAÇÃO

CURSO DE REDES DE ALTA VELOCIDADE

FRAME RELAY


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO        4

2. HISTÓRICO        6

3. ESPECIFICAÇÕES DO PROTOCOLO FRAME RELAY        8

4. REDES X.25 VERSUS FRAME RELAY        9

4.1. Redes X.25        9

4.2. Frame Relay        10

4.3. Comparação entre Frame Relay e X.25        11

4.4. Procedimentos dos Protocolos X.25 x Frame Relay        13

5. SERVIÇO FAST PACKET: CARACTERÍSTICAS        15

5.1. Cell Relay        15

6. O QUE É O FRAME RELAY?        17

6.1. Princípios do Frame Relay        17

6.2. Frame relay é orientado a conexão ou sem conexão?        18

6.3. O que Frame Relay pode e não pode fazer        19

6.4. Considerações sobre Frame Relay        20

6.5. Circuitos Virtuais        21

6.5.1. Circuitos Virtuais Permanentes (PVCs)        22

6.5.2. Circuitos Virtuais Comutados (SVCs)        22

6.6. Plataformas Aplicáveis ao Serviço Frame Relay        23

6.7. Aplicações        24

6.8. Perfil dos Assinantes Frame Relay        25

7. O PROTOCOLO FRAME RELAY        28

   7.1. Formato do quadro        28

   7.2. Funcionamento do Protocolo Frame Relay        33

   7.3. Endereçamento do Protocolo Frame Relay        34

7.3.1. Significado de DLCI’s        35

7.4. Interfaces        39

7.4.1. Interface de Usuário (UNI)        39

7.4.2. Interface de Rede (NNI)        39

8. O LMI (Local Management Interface)        40

8.1. Formato Básico do Quadro do Protocolo LMI        40

8.2. O Funcionamento do Protocolo LMI        42

8.3. Os Procedimentos de Operação do Protocolo LMI        44

8.4. As Situações de Erro do Protocolo LMI        45

8.5. Parâmetros Configuráveis no Protocolo LMI        45

8.6. A Mensagem de STATUS-ENQUIRY        46

9. CONTROLE DE CONGESTIONAMENTO DO PROTOCOLO FRAME RELAY        50

9.1. Controle de descarte        52

9.2. Notificação explícita de congestionamento (ECN)        56

9.3. Notificação implícita de congestionamento.        59

10. EXEMPLO        61

BIBLIOGRAFIA        65


1. INTRODUÇÃO

        Redes que disponibilizam largura de banda cada vez maiores tem recebido nos últimos ano muita atenção, haja visto que grande parte dos investimentos na área de telecomunicações está voltada para o desenvolvimento de redes de alta velocidade. Alguns fatores podem ser citados como responsáveis por essa convergência de investimentos:

  • Popularização e grande poder de penetração das redes locais ( LAN - Local Area Network), surgimento de estações de trabalho de alto desempenho, sistemas baseados em computadores para aplicações específicas com base de dados distribuídas, acesso a arquivos em tempo real, sistemas CAD/CAM dentre outros. Estas aplicações se caracterizam pela presença de grandes volumes de dados em rajadas (bursty data). Os elementos de rede com estes tipos de aplicações geralmente, estão separados geograficamente e para interconectá-los são  necessárias redes com capacitação para altas velocidades.

As redes públicas de comutação de pacotes (redes X.25) existentes somente estão capacitadas para oferecer bandas na faixa dos kbits/s e, geralmente, não satisfazem as exigências rígidas de retardos necessárias para o bom desempenho destas aplicações.

Serviços dedicados, como por exemplo uma rede E1 (2 Mbit/s), podem oferecer um throughput mais alto e um retardo muito baixo, mas estas soluções são caras e não são eficientes para suportar tráfico de dados em rajadas, haja visto que o circuito fica alocado o tempo todo a um usuário.

  • Com a crescente proliferação das fibras ópticas, tem aumentado, em várias ordens de grandeza, a largura de banda disponível para transmissão, além da taxa de erro Ter diminuído sensivelmente. Adicionalmente, os equipamentos destinados aos usuários finais sofreram grandes avanços tecnológicas, isto é, são equipados com inteligência e poderosa capacidade de processamento. Assim, tarefas, tais como, controle de fluxo e correção de erros, que antes eram realizadas pelos nós da rede, agora podem ser realizadas pelos equipamentos de usuários finais ( isto é nas pontas).

Para poder explorar estas tendências tecnológicas, a tradicional rede comutada de pacotes precisou ser reformulada pois o processamento da comunicação precisa ser realizado mais rápido e não é mais necessário manipular protocolos com estruturas complicadas entre os nós da rede.

Dentre as redes públicas ou privadas que podem satisfazer as exigências das tendências tecnológicas para serviços de comunicação de dados, a rede Frame Relay está sendo considerada como uma solução intermediária para demanda de rede faixa larga e está ganhando a cada dia aceitação como a sucessora tecnológica para as redes X.25.

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