A Dinamarca opta por fontes de energias limpas
Por: Lucas Oliveira • 8/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.127 Palavras (9 Páginas) • 299 Visualizações
Sumário
Introdução.........................................................................................................5
1 Dinamarca dados principais..............................................................................6
2.1 Dinamarca opta por fontes de energias limpas.................................................6
2.2 País também investe em projetos de energia solar..........................................6
2.3 Dinamarca e o meio ambiente..........................................................................7
2.4 Como começou o desenvolvimento na questão ambiente da Dinamarca........8
2.5 População preocupada com o desenvolvimento sustentável ..........................9
2.6 Copenhague, uma cidade sustentável..............................................................9
3 Principais tratados assinados pela Dinamarca que influenciarão na política de sustentabilidade
Introdução
Dinamarca
1DADOS PRINCIPAIS:
Área: 43.094 km2
Capital: Copenhague
População: 5,56 milhões (estimativa 2010)
Moeda: Coroa Dinamarquesa
Nome Oficial: Reino da Dinamarca
Nacionalidade: dinamarquêsa
Data Nacional: 5 de junho (Dia da Constituição)
Governo: Monarquia parlamentarista
Primeira-ministra: Helle Thorning-Schmidt
Divisão Administrativa: 5 regiões (capital, Jutlândia Central, Jutlândia do Norte, Zelândia e Dinamarca do Sul).
[pic 1] Brasão de Armas da Dinamarca
GEOGRAFIA:
Mapa da Dinamarca
Localização: norte da Europa
Cidade Principais: Copenhague, Arhus, Odense, Alborg, Esbjerg
Densidade Demográfica: 129 hab./km2
Fuso Horário: + 4h
Clima: temperado oceânico
DADOS CULTURAIS E SOCIAIS
Composição da População: dinamarqueses 57%, europeus alemães e nórdicos 40%, outros 3%.
Idioma: dinamarquês (oficial).
Religião: cristianismo 88,7% (luteranos 87%, outros cristãos 1,7%), islamismo 1,5%, sem religião e outras 9,8%
IDH: 0,901 (muito alto) - Pnud 2012
ECONOMIA:
Produtos Agrícolas: trigo, cevada, batata e beterraba.
Pecuária: bovinos, suínos e aves
Mineração: gás natural e petróleo
Indústria: alimentícia, química, máquinas, produtos eletrodomésticos.
Renda per capita: US$ 56.147 (estimativa 2010).
PIB: US$ 310,7 bilhões (estimativa 2010)
RELAÇÕES INTERNACIONAIS:
Banco Mundial, FMI, OCDE, OMC, ONU, OTAN e União Europeia.
2.1 Dinamarca opta por fontes de energia limpa
Até 2050, a Dinamarca pretende produzir somente energia e calor limpos, eliminando as emissões de dióxido de carbono no setor. Para 2020, a meta é produzir cerca de 70% da energia a partir de fontes renováveis. Hoje, já são 43%. “Atualmente, a energia renovável correspondente a 25% do consumo total de energia na Dinamarca”, diz Kristoffer Böttzauw, vice-diretor da Agência de Energia Dinamarquesa, convencido de que é possível alcançar a meta prevista até 2050.
A Dinamarca é pioneira absoluta na União Europeia nesse setor, segundo Tobias Austrup, consultor político para mudança da matriz energética do Greenpeace na Alemanha. “Aqui fica claro ser possível que países europeus industrializados realizem uma verdadeira e rápida mudança energética”
Austrup vê a Dinamarca como modelo para a Europa. “Até a agora a mudança da matriz energética alemã, por exemplo, foi apenas no setor de energia elétrica”, diz. Segundo ele, há várias ideias dinamarquesas que poderiam ser implementadas na Europa: “A proibição do aquecimento com combustíveis fósseis e a ampliação da cogeração. Essas usinas são supereficientes. Elas utilizam o calor perdido na produção de energia elétrica para o aquecimento”.
Com 7.300 quilômetros de costa, as condições para a produção de energia eólica na Dinamarca são tão favoráveis como quase em nenhuma outra região europeia. O país fica entre dois mares – o do Norte e o Báltico – e, por isso, aposta na geração de energia eólica offshore, ou seja, no mar. Um parque eólico com capacidade de geração de 600 megawatts está sendo construído na região de Kriegers Flak, no Mar Báltico. O parque é resultado de uma cooperação sueco-alemã-dinamarquesa e deve começar a produzir energia até 2020.
2.2 País também investe em projetos de energia solar
Na Dinamarca, o problema das linhas de transmissão foi resolvido com a construção de cabos subterrâneos. Böttzauw admite que a solução é cara, mas construir torres elétricas além das turbinas eólicas seria demais para a população. A energia elétrica produzida pelos parques offshore deverá ser distribuída pelo país por meio de três novas linhas de transmissão.
Segundo Kristoffer Böttzauw, o grande problema da extinção de fontes energéticas de origem fóssil está no setor de transporte. Uma parte dele poderia ser solucionada com carros elétricos. “Não dá para decidir quando há vento. Mas veículos elétricos podem ser usados para armazenar o excesso de energia eólica”, reforça. Quando há pouca energia, a rede geral pode ser alimentada com a energia armazenada na bateria dos carros.
A Dinamarca também investe em grandes aquecedores elétricos e bombas de calor. Assim, a energia eólica excedente é transformada em calor. “Quando há bastante vento, não existe energia mais barata que a eólica”, completa Böttzauw. E quando não há vento suficiente, talvez haja sol. Por isso, a Agência de Energia Dinamarquesa está investindo cada vez mais em energia solar. O resto da demanda de energia pode ser suprida com biomassa, somada à economia e à eficiência. Os dados da agência falam por si só: desde 1980, a economia no país cresceu 78%, mas o consumo de energia permaneceu quase o mesmo.
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