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CDN – Content Delivey Network

1. Introdução 

Content Delivery Network (CDN – Rede de Distribuição de Conteúdo, em tradução livre) nada mais é do que uma rede de servidores na qual se armazena cópias do conteúdo presente de outros sites pelos pontos de presença com a memória rápida (cache). Após isso, ela entrega o conteúdo salvo na memória para os visitantes do site baseando-se na sua localização, de modo a garantir uma conexão mais aproximada e rápida, trazendo um melhor desempenho na transferência dos dados, reduzindo seu tempo (latência). Outros benefícios da Rede de Distribuição de Conteúdo incluem: gerenciamento e desenvolvimento de sites, distribuição de mídia por serviços streaming, atualizações de firmware, entre outros.

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1. Desenvolvimento

O termo foi criado em fins da década de 1990 para caracterizar um sistema de computadores e redes interligados pela Internet que se ajudam de modo transparente com o objetivo de fornecer conteúdo a usuários finais. Atualmente, a maior parte das CDN’s utilizam Anycast (método de endereçamento e roteamento de rede em que um único endereço de IP de destino é compartilhado por dispositivos em vários locais – sendo geralmente, servidores) para distribuição.

Sua funcionalidade se dá pelo uso de armazenamento em cache pelos data centers, processo esse que armazena cópias de arquivos temporariamente para que então, o usuário possa ter acesso a conteúdo na Internet a partir de um dispositivo ou navegador para Web de forma mais rápida, através de um servidor próximo. Tal funcionalidade tem como objetivo resolver problemas de congestionamento de rede por conta da entrega de conteúdo avançado da Web, como vídeos, download de software ou uso de serviços streaming.

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O funcionamento de uma CDN se dá da seguinte forma: quando um serviço na Web é requisitado pelo usuário, a CDN procura um servidor ideal na rede para executar esse serviço, normalmente localizado fisicamente próximo à requisição. Daí, os arquivos são armazenados em cache e permanecerão nesse servidor de CDN para outras solicitações de usuário da mesma área geográfica. Quando acontece de o conteúdo solicitado não estar disponível ou estar desatualizado, o serviço CDN armazena o conteúdo recém-obtido para atender a solicitações futuras.

Uma CDN não pode substituir uma hospedagem de site, porém com todas as suas qualidades (que serão apresentadas mais adiante) percebe-se que pode muito bem auxiliar em alguns processos. Um desses processos é o armazenamento do cache, onde muitos sites teriam problemas de instabilidade ou lentidão, a CDN pode resolver isso reduzindo a largura de banda, prevenindo interrupções e aumentando a segurança.

Como qualidades desse tipo de servidor, pode-se destacar a capacidade de aprimorar os tempos de carregamento de um site: um ponto analisado foi que os usuários tendem a permanecer mais tempo em sites rápidos; logo para corrigir a lentidão são oferecidos a distribuição de conteúdo do servidor mais próximo do cliente/usuário, possuindo assim uma aceleração no processo; reduzir os custos de largura de banda: esses custos são uma despesa na maioria das vezes desagradável para os proprietários, por isso o armazenamento de cache e outras otimizações são utilizadas, reduzindo assim a quantidade de dados do servidor origem; aumentar a disponibilidade de conteúdo e redundância: possuindo um tratamento melhor com uma grande quantidade de tráfego e resistindo às falhas de hardware, o funcionamento de um site permanece quase intacto; aprimorar a segurança do site: oferecendo alguns serviços como mitigação de DDoS, aprimoramento dos certificados de segurança etc. A segurança de um site é assegurada pela CDN.

Hoje, a CDN, junto com a Computação em Nuvem, fazer parte dos pilares da internet, embora, ainda assim, sejam distintas. Os ambientes de computação em nuvem armazenam informações em servidores da Internet, e não no disco rígido de seu computador, como é o caso das CDN’s com o servidor de distribuição. Para os usuários finais, esse pode ser um meio conveniente e confiável para atividades como e-mail na Web, armazenamento de arquivos, compartilhamento de arquivos e backup de dados. Também é assim que as pessoas acessam aplicações da Web imediatamente, como plataformas de mídia social. Os ambientes de nuvem consistem em centenas de POP’s (Pontos de Presença) com servidores centralizados em localizações regionais. Além disso a nuvem oferece menos custos iniciais para empresas, sem contar a capacidade de dimensionar a infraestrutura de aplicações conforme necessário, expandir para novas regiões geográficas sem ter que investir em uma infraestrutura nova e cara, e aproveitar os serviços de nuvem relacionados para criar experiências digitais ou aplicações empresariais de última geração. Embora a nuvem possa oferecer muitos benefícios, muitas vezes, as organizações enfrentam custos inesperados ao criar ou migrar as aplicações para a nuvem. A natureza dinâmica dos projetos de migração à nuvem pode dificultar a manutenção do desempenho e da disponibilidade das experiências digitais.