A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Aula 1 – Ciência Tecnologia e Sociedade

Para maior chance de adequação ao projetar, desenvolver, implementar um novo sistema, ,processo, ou personalizações de metodologia ou produto tecnológico é necessário estar atento ao cenário do mercado em questão, sem se esquecer da sua característica própria advinda da cultura empresarial, regional e organizacional onde atua. E mensurar os impactos positivos e negativos de sua atuação.  Identificar cada causa e efeito e a fim de identificar as influências que vão determinar os métodos mais adequados para melhor aproveitamento dos produto e serviço, alcançando os objetivos do cliente final do mesmo.

Na Aula um vimos os conceitos de Ciência, Sociedade e tecnologia resumidos abaixo:

• Ciência: Constitui-se de um conjunto de conhecimentos, tendo como base o estudo dos fenômenos empíricos a fim de desenvolver, consolidar e concretizar conceitos teóricos.
• Sociedade: Entende-se por um conjunto de pessoas, cujo os membros compartilham propósitos, interesses, preocupações e costumes e interagem entre si, constituindo uma comunidade.
• Tecnologia: É o conjunto de conhecimentos científicos ou empíricos que se Baseia na aplicação dos conhecimentos na produção ou melhoria de bens e serviços; Seus resultados são obtidos a partir da aplicação de novos materiais, processos, métodos e produtos nos meios de produção.

Outro assunto citado na aula 1 foi a Dialética, que é um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que levam a outras ideias .

O conceito de dialética, porém, é utilizado por diferentes doutrinas filosóficas e, de acordo com cada uma, assume um significado distinto:

Para Platão, a dialética era o sinônimo de filosofia, ou um método mais eficaz de aproximação entre as ideias particulares e as ideias universais ou puras.

Já Aristóteles definia a dialética como a lógica do provável, ou do processo racional que não pode ser demonstrado.

E para o filosofo Kant define a dialética como a "lógica da aparência". Para ele, a dialética é uma ilusão, pois baseia-se em princípios que são subjetivos.

No texto da aula o autor se refere a relação dialética como uma contínua relação recíproca, na qual nada pode ser entendido isoladamente, fora da realidade à sua volta e sem relações constantes de determinação mútua. Segundo ele tudo é parte de uma totalidade dialética que forma uma estrutura.

 A relação entre sociedade ciência e tecnologia é proposta da seguinte forma:

Sociedade  ←→   Ciência  ←→ Tecnologia←→Sociedade

Sendo assim:

• A sociedade determina impactos na ciência e na tecnologia;
• A ciência determina impactos na sociedade e na tecnologia;
• A tecnologia determina impactos na sociedade e na ciência;

Exemplos práticos da dialética entre  a Sociedade → Ciência →Tecnologia são:

• Celulares – Que respondendo a uma demanda da sociedade por meios científicos e desenvolvimentos tecnológicos a partir de um produto inicial (Telefone) se criou outro portátil e móvel(Celular);
• Notebooks/Ultrabooks - Da mesma forma que o celular a partir de  uma demanda da sociedade, por meios científicos e desenvolvimentos tecnológicos a partir de um produto inicial(Desktop) criou outro portátil e móvel (Noteboook), e ainda não satisfeito adequou-se ainda mais reduzindo o peso, aumentando a autonomia de energia, dando a possibilidade de utilizar em modo tablet(Ultrabook/ Ultrabook conversível) seja virando em 360° ou deslocando de uma base a qual fica o seu teclado físico. Adequando também os sistemas operacionais a possibilidade do uso do touch Screem em computadores portáteis.         

Isso demonstra que a relação dialética entre sociedade, ciência e tecnologia, ocorre através de um relacionamento contínuo, recíproco e de determinação mútua.

Aula 2: As abordagens usadas na evolução científica e tecnológica do homem contemporâneo

No processo de evolução científica e tecnológica do homem contemporâneo, estabeleceu-se, ora social ora tecnológico.em um período histórico, acreditava-se que:

• A sociedade influenciava ciência e da tecnologia (C&T), não sendo por estas afetadas (determinismo social);
• Em outro período, aboliu-se conceito anterior, crendo que ciência e a tecnologia seguiam seus próprios interesses, não sendo diretamente influenciadas pela sociedade (determinismo científico e tecnológico).  

Conceito de neutralidade.

O conceito da neutralidade do conhecimento tem sua origem no surgimento científico e tecnológico no século XV, como uma oposição ao conhecimento (ou pensamento) religioso.

O Iluminismo foi o primeiro movimento que questionou o pensamento religioso e potencializou a ideia da neutralidade. Enquanto o Positivismo contribuiu para reforçar a ideia de neutralidade.

O princípio dessas correntes baseia-se na ideia de que a subjetividade deve ser contida dentro dos limites da objetividade na tentativa de reproduzir a realidade assim como ela é.

A ciência e a tecnologia não são boas ou más, mas sim  são neutras, e seu resultado é progressivo em busca da verdade.

Determinismo tecnológico

Em dado momentos  dispositivos tecnológicos começaram a  modificar a estrutura e as funções da sociedade, tal fato criou uma corrente teórica inovadora.  

Tecnologias passaram a ser consideradas como a principal causa das mudanças na sociedade, e como condições fundamentais de sustentação do padrão da organização social. Como a base da sociedade no passado, presente e até mesmo no futuro.

Segundo os deterministas Tecnológicos as tecnologias são vistas como algo fora do controle humano, mudando de acordo com seu próprio momento e moldando inconscientemente a sociedade. Podemos citar, como exemplo, uma situação que vivenciamos constantemente em nossa vida cotidiana. Isso se remete a nossa impressão que quando uma máquina ou sistema está em ação ela(e) tem vida própria, não podendo ser manipulado conforme a sua vontade, e capaz de mudar nossos hábitos como resultado.

Na verdade tais falhas são simplesmente responsabilidade ou de seus construtores ou de fatores externos relacionados a não ad equação ou por mudança da aplicação (como uma lei que regulamente e após alterada passa vigorar de forma distinto do que foi definido anteriormente).