AS MÉTRICAS DE SOFTWARE
Por: Genilton Souza • 23/8/2019 • Trabalho acadêmico • 1.518 Palavras (7 Páginas) • 148 Visualizações
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Universidade Estácio de Sá.
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de software
Disciplina: Métricas de software.
Professor: Luiz Roberto.
Genilton Silva de Souza - 201905000201
MANAUS
2019
Sumário
1.Introdução. 3
2.Objetivo. 3
3. Métrica de software. 4
3.1 Por que medir software. 4
5.Conclusão 8
6.Dificuldades encontradas. 8
7.Lições aprendidas 8
8.Referências 9
1.Introdução.
Os seres humanos resolvem problemas dividindo-os em pedaços menores compreensíveis. Problemas que podem parecer difíceis são simples, uma vez que são divididos em partes menores - dissecados em classes. Classificar as coisas, colocando-as nesta ou naquela categoria, é um processo familiar. Todo mundo faz isso de uma vez ou outra - lojistas quando fazem um balanço do que está em suas prateleiras, bibliotecários quando catalogam livros, secretárias quando arquivam cartas ou documentos. Quando objetos a serem classificados são o conteúdo de sistemas, um conjunto de definições e regras deve ser usado para colocar esses objetos na categoria apropriada, um esquema de classificação. A análise de pontos de função é uma técnica estruturada de classificação de componentes de um sistema. É um método para dividir os sistemas em componentes menores, para que possam ser melhor compreendidos e analisados. Ele fornece uma técnica estruturada para resolução de problemas.
A análise de pontos de função foi desenvolvida primeiro por Allan J. Albrecht em meados da década de 1970. Foi uma tentativa de superar as dificuldades associadas às linhas de código como uma medida do tamanho do software e para auxiliar no desenvolvimento de um mecanismo para prever o esforço associado ao desenvolvimento de software. O método foi publicado pela primeira vez em 1979, depois em 1983. Em 1984, Albrecht refinou o método e, desde 1986, quando o International Function Point Users Group (IFPUG) foi criado, várias versões do Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função foram publicadas pelo IFPUG.
2.Objetivo.
O objetivo deste trabalho é apresentar os conceitos básicos sobre métricas de software através da utilização da técnica de pontos de função.
3. Métrica de software.
Uma métrica de software é uma característica de um sistema, documentação ou processo que pode ser objetivamente medido. Alguns exemplos são: tamanho do software, número de defeitos relatados, número de casos de teste por caso de uso, número de pessoas necessárias para desenvolver um módulo do sistema, entre outros. Métricas podem ser classificadas em de controle ou de previsão. As de controle são geralmente associadas a processos de software como: esforço médio e tempo necessário para corrigir um defeito. Já métricas de previsão estão diretamente relacionadas ao sistema em si. Exemplos são: complexidade ciclométrica, linhas de código, tamanho das classes, entre outros.
3.1 Por que medir software.
Métricas de software são indicadores resultantes de atividades de medição do processo de desenvolvimento de software que auxiliam no gerenciamento de projetos. Existem diversas formas de se medir um sistema. Métricas de previsão podem influenciar a tomada de decisão dos gestores do projeto, os gerentes usam métricas de processo para decidir se devem ser feitas alterações no processo e quais alterações serão feitas.
3.2 Pontos de função.
A análise por ponto de função (APF) é uma das técnicas mais usadas para se medir projetos de desenvolvimento de software. Seu principal objetivo é estabelecer um tamanho considerando a(s) funcionalidade(s) implementada(s), sempre sob o ponto de vista do usuário. A medida independe da tecnologia utilizada e/ou da linguagem de programação em que a(s) funcionalidade(s) foi implementada. Para se contar pontos de função é necessário seguir alguns passos, o primeiro deles é determinar o tipo de contagem. É nesse passo que é determinado o que será medido, o tipo de contagem a ser usado para medir o projeto de software, tanto no processo como no produto. Três tipos de contagens são possíveis:
- Contagem de projeto de desenvolvimento;
- Contagem de projeto de melhoria (manutenção);
- Contagem de aplicação.
O segundo passo para a contagem é a identificação do escopo da contagem e a fronteira da aplicação. É nesse passo que são delimitados o escopo do sistema objeto da avaliação e a sua fronteira. É nesse momento que são identificados todos os relacionamentos do sistema e/ou da funcionalidade que está sendo contada com o seu exterior. O terceiro e quarto passos são a contagem das funções de dados e das funções de transação. São nesses passos que são contados os pontos de função não ajustados. Nessas etapas são consideradas:
- Funções de dados:
o Arquivos Lógicos Internos (ALIs);
o Arquivos de Interface Externa (AIEs); - Funções de Transação:
o Entradas Externas (EE);
o Saídas Externas (SE);
o Consultas Externas (CE).
4. Caso de uso.
Este exemplo irá considerar a tela de Cadastro de Cliente apresentada na Figura 1.
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Figura 1. Wireframe de cadastro de clientes
Os passos para resolução serão demonstrados abaixo:
4.1. Determinar o Tipo de projeto
Projeto de Melhoria (considerando que é o desenvolvimento de uma nova funcionalidade de aplicação já existente).
4.2. Contar Função de Dados
- ALI -> Cliente -> Inclusão.
- DER (Nome, Tipo de Cliente – Física ou Jurídica, CNPJ, E-mail, Logradouro, Nº do Logradouro, Complemento, CEP, Cidade e UF);
- Total de DER -> 10
- RLR (Cliente);
- Total RLR -> 1
4.3. Contagem das funções de transação
- Cadastrar Cliente
- EE (mantém ALI e/ou altera o comportamento do sistema);
- ALR (Cliente – ALI contado no passo anterior);
- Total ALR -> 1
- DER (Nome, Tipo de Cliente – Física ou Jurídica, CNPJ, E-mail, Logradouro, Nº do Logradouro, Complemento, CEP, Cidade e UF);
- Total DER -> 10
4.4 Contagem de PF não ajustado
Extraídas a complexidade e o total de pontos de função tanto das funções de dados (ALIs e/ou AIEs) quanto das funções de transação (EEs, CEs e/ou EEs), é preciso calcular os pontos de função não ajustados através da multiplicação do número de funções identificadas para uma determinada complexidade por sua contribuição. Por fim, soma-se todos os pontos de função encontrados. Esse processo é mostrado na Figura 2.
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