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Por: Lucas Gomes • 5/9/2019 • Relatório de pesquisa • 3.872 Palavras (16 Páginas) • 169 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA[pic 1]
PRÓ - REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - CCSA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: TÉCNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
PROFESSOR:
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS - SIG
SOBRAL
2019
Sumário
INTRODUÇÃO 3
DESENVOLVIMENTO 4
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) 4
DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO 5
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS (SIG) 6
IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS 7
GESTÃO DO CONHECIMENTO 8
VANTAGEM E INTELIGÊNCIA COMPETITIVOS 8
CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
Em um ambiente de turbulentas negociações no mercado empresarial presenciado hoje, para que as empresas possam se desenvolver e atuar ativamente frente aos seus concorrentes, buscando ampliar sua área de abrangência, tanto de novos mercados e de novos clientes, por exemplo, um importante ativo para a promoção desse diferencial é a forma de utilizar a informação. O investimento em ferramentas tecnológicas de cunho informacional se faz necessário para que os objetivos empresariais sejam atingidos. Para sustentar essa afirmação, tem-se que o emprego da tecnologia da Informação, TI, nas empresas possibilita inovar operações, promover transformações, como mudanças estrutural, cultural e estratégica, e, sobretudo, abrir vantagem competitiva. Brevemente, para Carmo e Pontes (1999), Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) “fornecem conceitos, metodologias, técnicas e ferramentas para os executivos das organizações tomarem decisões baseadas em informações estratégicas, precisas, atualizadas e em tempo hábil”. Portanto, o implemento de sistemas facilita o trabalho do administrador, principalmente, pois proporciona-o uma visão holística – global – sobre os processos da organização, de modo que o mesmo tenha tomada de decisões mais consistentes. De volta à TI, para que seja eficiente, seus objetivos devem estar alinhados aos gerenciais, como também os benefícios produzidos com a sua aplicação.
Contudo, é perceptível a existência de dificuldades quanto à prática da tecnologia da informação no cotidiano: devido à complexidade provoca pela inovação em tecnologia, assim como a complexidade no relacionamento com o ambiente externo, e também interno, e com os mercados, observa-se que a administração da TI está cada vez mais desafiadora, o que de acordo com Rodrigues e Pinheiro (2005) essa realidade pode ser resultado do agressivo e competitivo ambiente contemporâneo de negócios, no qual o “monitoramento permanente do mercado e a sensibilidade quanto a mudanças de hábitos e necessidades dos clientes, bem como à incorporação dessas alterações nos produtos e serviços da organização podem significar o sucesso ou o insucesso de um empreendimento” (Rodrigues e Pinheiro, 2005) . Então, para o correto manuseio da tecnologia como estratégia de mercado e organização interna da empresa, a Gestão do Conhecimento é essencial. Tendo como princípio fundamental a gestão do capital humano e intelectual, a GC, como é chamada, busca compreender as características do ambiente competitivo e as necessidades coletivas e individuais. Segundo Terra (2014) a Gestão do Conhecimento reflete a coordenação sistemática de esforços nos níveis operacional e estratégico. Valentim (2003) salienta que a GC é base para a inteligência competitiva nas organizações, pois transforma informações (internas) fragmentadas em representações com significados e estruturas, de modo a acionar ações corretivas em falhas, e identificar oportunidades de mercado.
O objetivo é apresentar e compreender como a Tecnologia da Informação, os Sistemas de Informações Gerenciais e a Gestão do Conhecimento, conjuntamente, podem contribuir para a geração de vantagem competitiva nas organizações no mercado atual, altamente competitivo. Primeiramente, será apresentada uma revisão da literatura, e por fim, as conclusões sobre os assuntos tratados.
DESENVOLVIMENTO
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)
A Tecnologia da Informação promoveu mudanças radicais na forma de como as empresas eram operadas, na década de 50 (MCGEE e PRUSAK, 1994, apud MORAES et al, 2004). Se no passado a Tecnologia da Informação – TI - servia apenas para controlar custos de produção em empresas industriais (SILVA, 2002), atualmente permite a integração em nível mundial, a elaboração de novas estratégias, novas maneiras de relacionamento entre as empresas e dessas com seus consumidores. Abrange, além de computadores, equipamentos que reconhecem dados, tecnologias de comunicações, outros hardwares e serviços envolvidos (LAURINDO, 2014).
No presente, a TI possui influência nos resultados econômico-financeiros da organização (SILVA, 2002). Soma-se a isso o pensamento de Rossetti e Morales (2007) ao dizerem que a TI contribui na qualidade, na produção, na análise de mercados e na comunicação com clientes e competidores.
Pinheiro e Rodrigues (2005) abordam a Tecnologia da Informação de maneira ampla, contemplando diversas características, tais como: transforma dados em informações confiáveis e atualizadas, sendo essas aplicadas em soluções de problemas e na tomada de decisões; redesenha a estrutura da organização; reduz custos; uso coletivo de conhecimentos, tecnologia, meios de produção e comerciais. Corroboram-se a isso Prates e Ospina (2004) quando citam que as transformações nas empresas derivadas da TI “induzem novos processos e instrumentos que atingem por completo a estrutura e o comportamento das organizações, repercutindo diretamente em sua gestão”.
Nessa perspectiva, a TI atua por meio da melhoria dos processos, reduz tempo e espaço, integra unidades de negócio e desenvolve novos perfis de gestão.
Júnior et al (2005) ressaltam que é necessário haver sinergia e interação entre os planejamentos estratégicos e de TI em uma organização, para que se possa assim garantir a sua sobrevivência, quando retratada como uma ferramenta de gestão. Em contrapartida, o insucesso no retorno com investimentos em TI podem significar a carência dessa interação, muitas vezes provocadas pela ausência de coordenação entre essas estratégias, a qual exige dinamismo e continuidade em um longo prazo (LAURINDO et al, 2001). Para Moraes et al (2004) as organizações devem estar cientes de que os benefícios reais da TI virão a médio e a longo prazo.
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