DESAFIOS DA VIRTUALIZAÇÃO EM DATA CENTERS
Por: Émerson Dalferdh • 19/10/2015 • Artigo • 2.198 Palavras (9 Páginas) • 269 Visualizações
DESAFIOS DA VIRTUALIZAÇÃO EM DATA CENTERS
Émerson Dalferdh
Segurança da Informação da Faculdade Tecnológica da Serra Gaúcha (FTSG)
Professor Supervisor da APS
Prof. Leandro Prux
Resumo
O artigo a seguir apresenta uma pesquisa que tem por objetivo entender os desafios da virtualização de data center. A virtualização em data centers é um dos campos de mais seriedade nos últimos anos, é onde muitas empresas buscam essas soluções para aplicarem em seus serviços e aplicações. Virtualização é um bom campo para se pesquisar pois muitas empresas buscam soluções para seus serviços. Atualmente encontram-se alguns desafios na hora de virtualizar um data center. Por fim, podemos analisar os desafios, entendendo-os, e buscando a solução mais sensata para se virtualizar um data center.
Palavras-chave:
Virtualização. Máquina Virtual. Data Center. Sistema Operacional.
1 INTRODUÇÃO
Por intermédio deste artigo, almeja-se apresentar o tema Desafios da Virtualização de Data Centers. Virtualização em Data Center é um campo onde tende a crescer muito no mundo da informática.
Desde o início são encontrados problemas na hora da virtualização, alguns leves outros críticos, porém para montar um ambiente virtualizado tem que sempre pensar em todos os pontos que tangem a falhas de segurança para tentar evitar que isto ocorra ao decorrer do tempo.
O objetivo deste artigo é buscar entender as tecnologias utilizadas na virtualização, podendo assim compreender o conceito de cada uma, e assim buscar qual se adequa na necessidade de uma aplicação ou serviço que uma empresa vem a necessitar.
Esta pesquisa é importante para entendermos os assuntos críticos sobre a virtualização, buscando e colocando lado a lado suas diferenças, entendendo o que cada tipo de técnica tem em relação entre elas, e buscar saber qual é a solução mais adequada para se utilizar em relação a uma certa necessidade.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Virtualização
Conceito de maquinas virtuais não é algo tão novo assim. Sua construção de ambientes virtuais começou lá na década de 60, quando a IBM desenvolveu um sistema operacional experimental o M44/44X, a partir dele a IBM começou a desenvolver diversos sistemas comerciais suportando a virtualização. Naquela época a tendência dominante em sistemas operacionais era fornecer a cada usuário um ambiente monousuário completo, cada um com seu próprio sistema operacional e suas derivadas aplicações, sendo assim independente e desvinculado dos ambientes dos demais usuários.
Chegando a década de 80, o método de virtualização perdeu-se importância, devido a popularização de plataformas de hardwares barato como o PC convencional. Afinal, era mais barato, simples e versátil fornecer um computador completo a cada usuário, do que investir em sistemas de grandes portes, caros e complexos. Além do mais, o hardware do PC era modesto e não provia suporte adequado a um ambiente virtual, o que inibiu o uso de ambientes virtuais nessas plataformas.
Com o surgimento da linguagem Java, o aumento de desempenho e funcionalidades do hardware PC no início da década de 90, o interesse pelas tecnologias de virtualização voltou a tona. Apesar da plataforma PC Intel ainda não oferecer um suporte adequado à virtualização, soluções engenhosas como as adotadas pela empresa VMWare permitiram virtualização nessas plataformas, com um desempenho muito modesto. Atualmente, as soluções de virtualização de linguagens e de plataformas vem despertando grande interesse do mercado. Diversas linguagens são compiladas para as maquinas virtuais, e os processadores mais recentes trazem um suporte nativo à virtualização.
Hoje, em um sistema virtualizado, existem um software onde é executado na máquina física, chamado Virtual Machine Monitor (VMM), ou Hypervisor. Este software é responsável pela criação e administração de ambientes virtuais, que são as VMs.
Existem diversas possibilidades de implementações de sistemas de maquinas virtuais, cada uma tem suas características próprias de eficiência e equivalência. De acordo com o tipo de sistemas convidado suportado, esses ambientes podem ser divididos em duas grandes famílias.
Maquinas virtuais de aplicação (Process Virtual Machines): que são ambientes destinados a suportar apenas um processo ou aplicação convidada especifica.
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Maquinas virtuais de sistema (System Virtual Machines): que são ambientes construídos para suportar sistemas operacionais convidados completos, com aplicações convidadas rodando sobre eles.
A virtualização também pode ser classifica como:
Virtualização do hardware: Neste modelo a virtualização exporta o sistema físico como hardware abstrato. Este foi o modelo adotado na década de 60 para o VM/370 nos mainframes IBM e é a tecnologia de virtualização utilizado pela VMWare na plataforma x86.
Virtualização do sistema operacional: Neste modelo a virtualização exporta um sistema operacional como abstração de um sistema especifico. A VM executa aplicações ou um conjunto delas, de um sistema operacional especifico. FreeBSD Jail e o User-Mode Linux são exemplos dessa tecnologia.
Virtualização de Linguagens de programação: Neste modelo a camada de virtualização cria uma aplicação no topo do sistema operacional. Na pratica, as máquinas são desenvolvidas para computador fictícios projetados para uma finalidade especifica. Java JVM e Smaltalk são exemplos desse tipo de VM.
Conforme será abordado a seguir dentro dos Desafios da Virtualização, veremos um breve
2.2 Desafios da Virtualização
Virtualização de servidores é uma tecnologia de grande impacto em operações e infraestrutura de TI. Este tipo de aplicação mudou bruscamente a forma como o departamento de TI, gerencia, desenvolve, planeja e custeia os seus serviços. Nesse cenário os objetivos mais comuns dos projetos que envolvam virtualização é a consolidação de servidores, impactando na redução de gastos com energia, espaço e hardware, bem como no aumento da flexibilidade no uso dos sistemas e servidores.
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