Engenharia de Software - Critérios de Modularidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INF01120 Técnicas de Construção de Programas (2014/1 Turma B - Prof. Pimenta)
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A Modularidade

        Programação modular significa a construção de programas em pequenos pedaços, utilizando normalmente em sub-rotinas. Tal técnica porém não garante uma real extendabilidade e reusabilidade, a menos que nós possamos garantir que os módulos são autocontidos e organizados em uma arquitetura estável. A construção de um software é modular, se esta produz um software com elementos autônomos e conectados por uma estrutura coerente.

 

• Cinco Critérios

        O método de desenvolvimento que mereceria ser chamado de modular deverá satisfazer cinco requisitos fundamentais descritos abaixo:

 

1. Decomponibilidade

        Um software é decomponível se torna mais fácil a tarefa de decompor um problema de software em um pequeno número de subproblemas menos complexos conectados por uma estrutura simples e independente o suficiente, que seja possível trabalharmos separadamente em cada um deles.

        A principal dificuldade aqui é manter o controle das dependências dos subsistemas, por isso deve-se ter manter o software com o mínimo de dependências que for possível e estas dependências devem ser conhecidas, ou você não conseguirá juntar os subsistemas de forma a realizar a construção completa do sistema original.

 

1. Componibilidade

        Um método satisfaz o critério da componibilidade modular se, este ajuda a produção de elementos de software que podem ser livremente combinados um com o outro para produção de novos sistemas, inclusive, em ambientes muito diferentes do qual o sistema foi inicialmente desenvolvido. O objetivo aqui é entregar elementos de software que são suficientemente autônomos novamente. A componibilidade está diretamente associada com a reusabilidade.

 

1. Compreensibilidade Modular

        Um método tem compreensibilidade modular se, este ajuda a produzir um software que um leitor humano entenda cada modulo, sem a necessidade de saber dos outros, ou no máximo, tendo que examinar somente alguns. Este critério é muito importante para manutenção do software, além de ajudar na documentação dos componentes reutilizáveis.

 

1. Continuidade Modular

        Um método satisfaz Continuidade Modular se, a arquitetura permite que uma mudança nas especificações desencadeie mudanças em apenas um modulo, ou em uma quantidade pequena de módulos. Está associada a extendabilidade do software. Como os requisitos do software irão mudar inevitavelmente enquanto o projeto progride, a continuidade vem para que pequenas mudanças afetem somente módulos individuais ao invés da estrutura toda do sistema.

 

1. Proteção

        Temos o critério de proteção alcançado, quando os efeitos de situações anormais em tempo de execução de um módulo, permanecerão confinadas naquele módulo, ou no máximo, serão propagadas a poucos módulos.

 

• Cinco Regras

        Cinco regras deverão ser observadas para garantir modularidade:

 

1. Mapeamento direto:

        Qualquer software tenta resolver as necessidade de algum domínio de problema, se você tem um bom modelo para descrever este problema você simplesmente fará um mapeamento entre a estrutura da solução e a estrutura do problema.

1. Poucas interfaces

        Restringe o número de canais de comunicação entre módulos na arquitetura do software. Todo módulo deverá comunicar-se o mínimo possível com os outros.

 

1. Interfaces pequenas

        Restringe o tamanho dos canais de comunicação entre módulos na arquitetura do software. Se dois módulos se comunicam eles devem trocar tão pouca informação quanto for possível.