Por: troiagbi • 8/5/2013 • Tese • 2.156 Palavras (9 Páginas) • 558 Visualizações
Gerir é organizar os recursos financeiros, materiais e humanos de uma instituição através de técnicas adequadas. Então podemos dizer que Modelo de Gestão é o gerir através de um exemplo já existente realizando apenas as modificações necessárias para a necessidade de cada organização.
Uma boa gestão vem cada vez mais se tornando um fator de sucesso para as organizações, já que a grande maioria delas além de visarem os lucros buscam uma forma cada mais mais eficiente de redução de custos, e caso os objetivos não sejam alcançados os responsáveis pela gestão é que serão cobrados, por isso é fundamental que os gestores consigam manter as informações das diversas áreas da empresa integradas evitando assim a necessidade de uma gestão por improvisos.
Com uma maior busca pelos produtos e serviços seguros e a entrada de novas tecnologias na produção de muitas organizações, pareceu necessário alterar a forma de gestão, e esta evolução perpassa por algumas etapas que estão ligadas a alguns “níveis de complexidade”.
O primeiro Nível de Complexidade é o Foco no produto
O segundo Nível de Complexidade trata do Foco no processo
O terceiro Nível de complexidade, Foco no sistema,
O quarto nível de complexidade, Foco no negócio,
Os fundadores sabem que em um mundo de descontinuidade, o que mais importa não é a vantagem competitiva de uma empresa em um dado momento, mas sua vantagem ao longo do tempo. Para isso, era necessário criar um modelo de gestão que acompanhasse a evolução da própria WEB, ou seja, era necessário agilidade para adaptar-se as frequentes mudanças desse século.
A primeira ação era transformar a empresa em um modelo de empresa que atraisse os talentos existentes no mundo para trabalhar nela. Um dos pilares desse modelo está na missão visionária dos fundadores em transformar o mundo em lugar melhor para viver organizando todas as informações existentes. As pessoas que trabalham no Google acreditam piamente nessa missão.
Outro pilar desse modelo, era transformar o local de trabalho em um lugar onde as pessoas gostassem de passar a maior parte de seu tempo. O modelo de gestão do google é baseado pequenas unidades de trabalho autonomas (Intraempreendedores – Empresas dentro da empresa), grande número de experiências e feedback intenso entre os colegas. Dentro desse ambiente, um fracasso como o Gmail, em termos de resultado financeiro, é considerado como valioso devido ao aprendizado fortuito que ele rendeu, pois gerou a idéia de criação do AdSense.
O modelo de pequenas equipes permite uma maior autonomia aos colaboradores da empresa, mesmo em projetos maiores que exigem 30 pessoas, as equipe são divididas em pequenos grupos de no máximo quatro participantes trabalhando no aperfeiçoamento de um serviço especifico. Essa diretriz facilita a agilidade do projeto, uma vez que são menos pessoas para convencer e menos interdependências para administrar. Isso faz com que as equipes pareçam com pequenas start-ups do que uma burocracia inchada.
Outro pilar do modelo é o fluxo contínuo de informações dentro da empresa. O Google investiu pesado na formação de uma rede de comunicação horizontal que torna fácil para os funcionários trocarem idéias, fazer pesquisas de opinião entre os colegas, recrutar voluntários e formar grupos de mudança. É um sistema de comunicação que é muito mais eficiente do que qualquer sistema de e-mail. Para isso, eles utilizam quatro ferramentas :
- Misc-lists -> Mescla de idéias e comentários variados aberta a todos os membros de equipe que envolvem assuntos que vão desde a estratégia polêmica do Google na China até o cardárpio dos refeitórios da empresa.
- MOMA -> Linhas de discussão para cada um das várias centenas de projetos internos da empresa, facilitando para as equipes a comunicação de seu progresso, a obtenção de feedback e a solicitação de ajuda.
- Snippets -> É um site em que cada engenheiro do Google publica um resumo semanal de medidas e realizações pessoais, possibilitando a pesquisa de qualquer pessoa para localizar pessoas que estão trabalhando em projetos semelhantes, ou simplesmente para se manter em dia sobre os acontecimentos.
- TGIF – > Reunião semanal com todo o pessoal no café do GooglePlex, em que os fundadores apresentam novos contratados, resumem os eventos importantes da semana e comandam uma sessão de perguntas e respostas com a participação de todos.
É a transparência interna do Google e o feedback continuo entre colegas e não um quadro enorme de gerentes de nível médio, que mantém as iniciativas díspares da empresa no caminho certo. O Google sabe que a única maneira de “administrar” nesse contexto é aplicar o talento coletivo da organização às pequenas e grandes decisões – e isso exige franqueza, transparência e muita comunicação horizontal.
Mas, o que poderiamos aproveitar desse modelo e implementar em nossas empresas?
Na minha opinião, A primeira medida a ser tomada é valorizar as idéias mais do que as credenciais, ou seja, criar uma democracia de idéias permitindo a todos os colaboradores terem a liberdade de expressar seus pensamentos e opiniões, por mais político que fosse seu posicionamento tornando, por exemplo, o debate interno sobre estratégia e direcionamento em um processo aberto, dinâmico e sem censura da mesma forma que já ocorre na Web com as redes sociais como Orkut e os blogs.
Os fundadores sabem que em um mundo de descontinuidade, o que mais importa não é a vantagem competitiva de uma empresa em um dado momento, mas sua vantagem ao longo do tempo. Para isso, era necessário criar um modelo de gestão que acompanhasse a evolução da própria WEB, ou seja, era necessário agilidade para adaptar-se as frequentes mudanças desse século.
O Google sabe que a única maneira de “administrar” nesse contexto é aplicar o talento coletivo da organização às pequenas e grandes decisões – e isso exige franqueza, transparência e muita comunicação horizontal.
Se o ser-humano passou novamente a ser a força-motrix da economia, e dessa vez por causa do seu conhecimento e não pela sua força física, as empresas devem passar a mudar o seu modelo de gestão de forma a colocar o ser-humano no centro. Afinal de contas, para ser uma das empresas eleitas pelo Great place to Work, não se deve promover ações de mudança
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