Por: dutra • 8/5/2013 • Resenha • 1.311 Palavras (6 Páginas) • 374 Visualizações
O Google deixou de ser apenas uma ferramenta de busca na internet. A empresa foi iluminada por holofotes e todos passaram a olhar para ela de forma curiosa e maneira exaltante.
Agora, os jovens sonham em trabalhar no Google. Em 2010 dois estudos apontaram a empresa como a primeira da lista. A pesquisa “Top 100 Ideal Employer”, realizada pela consultoria Universum Global e a “A empresa dos sonhos dos jovens”, realizada pela Cia de Talentos, Nextview e TNS.
A empresa está em evidência, e provavelmente continuará, por ter uma cultura diferente das outras. O Google é movido por tecnologia e inovação e estes conceitos são aplicados no dia a dia. Para que os funcionários consigam criar e inovar, é necessário um ambiente descontraído em que eles se sintam instigados e a vontade. Ou seja, a cultura é muito bem definida e levada a risco. Se são inovadores, o ambiente também tem de ser. E por justamente colocaram em primeiro lugar este valor, que sempre estão em constante mudança, como mostra a Charge do início do texto.
Os funcionários podem dedicar 20% da carga de trabalho, ou um dia por semana, a projetos pessoais. Nos escritórios, mesas de pingue-pongue, videogames, pufes e redes de descanso dividem espaço com mesas, cadeiras e computadores. Além disso, as baias de trabalho de cada um dos funcionários (inclusive a do presidente da empresa) são decoradas individualmente, graças a uma verba de 100 dólares que os empregados recebem ao entrar na companhia. Ou seja, tudo que acontece tem um caminho que chega ao mesmo foco: o da criação.
Segundo Monica Santos, gerente de RH do Google para a América Latina “Um diferencial, seguramente, é o ambiente. Além de todas as atividades lúdicas, voltadas a fazer com que as pessoas se divirtam e trabalhem ao mesmo tempo, temos uma série de espaços de convivência” e ainda completa “Isso está ligado com a cultura de colaboração”.
Mas o que é a cultura de colaboração?
A colaboração começa no modelo de contratação das pessoas. O Google estimula que os funcionários indiquem bons profissionais para trabalhar na empresa. Como forma de estimular essa prática, toda vez que uma pessoa é contratada a partir da indicação de um Googler, este último recebe um bônus de 5 mil reais. O modelo colaborativo representa um dos segredos do sucesso da companhia, reconhecida como uma das empresas mais bem-sucedidas da internet e que faturou mais de 23,6 bilhões de dólares globalmente em 2009.
A cultura do Google é para alguns um motivo de chacota, como colocado pela Charge de forma sarcástica. Porém, para outros, motivo de inspiração, e quanta inspiração
Facebook tem crescido em maiores do mundo, graças redes sociais de serviços, em parte, a uma cultura de inovação, em que os empregados são incentivados a ser empreendedor e acolher novas idéias e novas perspectivas. A empresa detém freqüentemente hack-a-thons, que são toda a noite sessões em que os programadores se concentrar em construir algo que seja ambicioso e fora do seu âmbito normal de trabalho. Além disso, a abordagem do Facebook de inovação envolve a implementação de novas mudanças sem buscar a aprovação prévia de seus usuários.
Abordagem agressiva
Desde que o Facebook foi fundada em 2004, a empresa tem implementado inúmeras mudanças ao seu serviço, o que, por vezes, resultou em críticas de seus usuários. Como exemplo, o Facebook introduziu o recurso de alimentação de notícias em setembro de 2006 que permitiu aos usuários de forma rápida e facilmente acompanhar as atualizações de seus amigos. Enquanto alguns usuários inicialmente protestou que esse recurso foi intruso, os usuários finalmente aceitou. Nos anos seguintes, o Feed de notícias tornou-se uma característica definidora do Facebook. De acordo com um artigo de maio 2010 no site Business Insider, a abordagem agressiva do Facebook é a chave para o seu sucesso. Se a empresa procurou a aprovação de usuários antes de implementar cada mudança, o ritmo da inovação seria lento.
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