RH e Big Data: Uma parceria de sucesso

Renan Barros dos Santos – 91809762

RH e Big Data: uma parceria de sucesso

A abordagem do assunto é muito interessante e algumas informações surpreendem pela criatividade, como os crachás tecnológicos. É um caminho a se aprofundar. A tecnologia está muito presente na gestão em RH das empresas, porém, apenas em processos mais crus, como preenchimento de planilhas e criação de relatórios. Pensar que é possível traçar um perfil completo do candidato a um cargo de maneira mais rápida e eficaz, ajudaria muito na composição correta de uma equipe.

A utilização de Big Data para verificar erros e acertos da gestão de uma equipe, novamente citando os crachás utilizados nos funcionários do Bank of America, foi possível aumentar o ganho de produtividade em 15 milhões de dólares. Isso já é muito impressionante. E se avaliarmos que para isso, foi necessário apenas fazer uns pequenos ajustes de tempo de descanso é mais impressionante ainda.

Obviamente, isso implica em recursos financeiros que ainda não são de acesso a todas as empresas, mas, a longo prazo é um ótimo investimento. E considerando a popularização deste tipo de serviço futuramente, o valor cairá e terá melhor acesso a todos.

Hoje, temos acesso a cada vez mais informação e somos cobrados cada vez mais cedo sobre a carreira profissional que devemos seguir. Uma criança de 15, 16, 17 anos já está sendo pressionada a escolher aquilo que ela deve seguir para o resto da vida. Porém, na realidade, o que pode acontecer é que dali a alguns anos, o indivíduo estará perdido, sem saber o que fazer, no que trabalhar, por onde seguir. O uso do Big Data em uma empresa poderia ajudar nessa situação, justamente, direcionando para qual cargo o indivíduo poderia se enquadrar, mesmo que nem ele próprio saiba que seria apto para aquilo.

Além disso, ainda temos a possibilidade da utilização de jogos, como apresentado no caso da Knack e, pensando novamente como um benefício para um candidato, poderia ajudar tanto a avaliar o perfil do indivíduo, quanto, de certa forma, ajudá-lo a ficar menos nervoso que, por vezes, numa entrevista pessoal, poderia desclassificá-lo.

Claro que isso é um conjunto muito bem estruturado entre o trabalho de Big Data e a psicologia, logo, ainda não podemos depender 100% da máquina, mas trabalharmos em parceria com ela.

Existem ainda muitas possibilidades a serem desvendadas. É necessário saber explorá-las na união entre homem e máquina para que o futuro seja se sucesso e coesão.

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