Tecnologias da Informação e da Comunicação
Por: JULIO CESAR MARTINS • 7/12/2016 • Trabalho acadêmico • 1.267 Palavras (6 Páginas) • 242 Visualizações
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
POLO EAD - UDF - BRASÍLIA
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
TÉCNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
JULIO CESAR MARTINS - RGM 15253155
Brasília
2015
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
POLO EAD - UDF - BRASÍLIA
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
TÉCNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
JULIO CESAR MARTINS - RGM 15253155
Trabalho apresentado à disciplina Técnologias da Informação e da Comunicação - Unidade II - Educação em Rede, do curso de graduação de Licenciatura em Filosofia, como requisito parcial para obtenção da nota do 2º Semestre.
Orientadora-Tutora: Professora Vilma Gomes Campos
Brasília
2015
Curso: Licenciatura em Filosofia | |
Nome da disciplina: Técnologias da Informação e da Comunicação | |
Nome do Tutor(a): Professora Vilma Gomes Campos | |
Nome do Aluno(a): Julio Cesar Martins | |
Nr do RGM: 15253155 | |
Nome da Unidade II: Educação em Rede | |
Para iniciar esse trabalho e a demonstração de uma linha de pensamento ou de pensamentos sobre o tema Educação em Rede, transcrevo a seguir trechos de textos da própria apostila da unidade II de estudos e trechos de textos extraidos dos sites com seus respectivos links descritos no final, como forma de agradecimento e respeito aos direitos autorais de seus respectivos autores, e por julgar muito pertinente, para após concluir o tema determinado chegar ao seu contexto final na conclusão. "Pensar a educação em rede tendo presente o contexto histórico e social que se configura na contemporaneidade exige além de uma visão complexa da sociedade em suas diferentes dimensões, um exercício de criatividade e alteridade. Isso porque ainda buscamos adequar o antigo modelo mecanicista a nova realidade. Pensar uma educação em rede dinâmica e interativa é possível graças às tecnologias de informação e comunicação que potencializam a construção de novos conhecimentos na medida em que facilitam o acesso as informações e dados em quantidade e velocidade antes inimaginável. Todavia, o processo de conhecer, como o entendemos hoje, não é sinônimo de informação, passa necessariamente pela construção de significados, representações e ações cognitivas complexas." A busca individual e coletiva de conhecimento tem sido alimentada por uma série de inquietações. Entre elas, procuranos respostas às seguintes questões: como produzir condições para a inclusão digital em países assolados pelas desigualdades/exclusões sociais? Como construir novos modos de aprender e conhecer sem transpor as “velhas fórmulas” para as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Como produzir novas linguagens na comunicação e encarnar os novos paradigmas? Como desenvolver as TIC e EaD na construção de uma nova paisagem social? Com a promulgação da Portaria do MEC nº 2.253/2001, que autoriza que 20% da carga horária das disciplinas presenciais sejam realizadas sob a forma de atividades não-presenciais, a discussão e o estudo da educação a distância vêm se mostrando uma necessidade urgente nas instituições educacionais de todo o Brasil. Torna-se necessário, assim, desenvolver ambientes educacionais para a oferta de disciplinas na modalidade de educação a distância que possam gerar pesquisas e inovação pedagógica, ou seja Educação em Rede. No momento em que se defende a ampliação do ensino virtual como estratégia mais eficiente e apropriada para diminuir a exclusão social nas universidades do País e como mais um recurso para elevar a média de escolaridade dos brasileiros, bem como para estimular a inclusão digital é importante esboçar trilhas para o desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem e mapear os desafios epistemológicos desse percurso. O presente artigo tem como objetivo destacar aspectos pedagógicos para o desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem. Ao mesmo tempo, procura mapear um conjunto de tarefas e questões para a implementação desses ambientes, focalizando características, possibilidades, limites. Tem como horizonte a (re)significação de paradigmas educacionais e a construção de uma “teia de conhecimentos” que possa delinear esboços de uma nova paisagem social. A produção de uma nova paisagem educativa em ambiente virtual precisa enfrentar um conjunto de variáveis, entre elas as novas configurações espaço/temporais. Uma pergunta que circula no ambiente acadêmico é: pode a tecnologia suspender a distância? Como construir outra interação diferente da presencial? Como reduzir a distância transacional entre professores e aprendizes no ambiente virtual? Não resta dúvida de que a distância transacional entre os professores e aprendizes na situação de formação constitui uma variável importante em qualquer modalidade educacional. Na modalidade de EaD, a distância transacional torna-se uma questão crítica e essencial. O distanciamento geográfico e o isolamento relativo do aprendiz – característicos da modalidade – podem ampliar a distância entre os professores e aprendizes e gerar a tão freqüente evasão. Por outro lado, estudos sinalizam que o ambiente virtual pode gerar aproximações e uma convivência tão próxima quanto a presencial. Comunidades de conhecimento com amplas possibilidades interativas podem ser formadas assim se for atualizada uma comunicação diferenciada. Quando o ambiente virtual de aprendizagem atualiza os recursos do hipertexto; disponibiliza o conteúdo através da convergência de mídias; opera com os recursos das redes eletrônicas de forma criativa tem-se uma grande chance de reduzir a distância transacional. Na medida em que o ambiente pedagógico tenha como meta criar situações de aprendizagem significativas e alocar recursos humanos com disponibilidade subjetiva e objetiva para estabelecer um diálogo permanente, pode até ultrapassar as condições atuais do regime presencial. A anulação da distância transacional na relação pedagógica, porém, passa por outros registros, em especial por uma definição ética, política e estética dos sujeitos envolvidos no projeto educacional. A distância perceptiva/comunicacional entre o professor e o aprendiz pode ser ajudada por originais processos de midiatização, mas não se pode deixar de considerar que o fundamental está na mudança na modalidade de contato, no estabelecimento de atividades sociais de negociação e construção de sentido e no compromisso de todos que participam do ambiente educacional. É preciso que todos os envolvidos possam tomar para si a tarefa de reduzir a distância transacional e mergulhar no enigma da comunicação. Tem-se pela frente um contexto multidimensional para ser objeto de estudo e pesquisa. Cada vez mais o mundo social e do trabalho necessita de sujeitos que saibam conviver e produzir coletivamente. A modalidade da comunicação no ambiente virtual de aprendizagem constitui um fator decisivo para a mudança do paradigma comunicacional e educacional. A inteligência coletiva, o currículo em rede, a formação de redes cooperativas podem ter como conseqüência a produção de uma nova ecologia social e ser um caminho em direção à sociedade do conhecimento. Cada participante do ambiente virtual tem de ir além da consciência da impossibilidade de conhecer de forma total qualquer objeto de conhecimento. Ele precisa vivenciar a práxis de partilhar conhecimentos, reconhecer os benefícios de uma relação de troca sob o ponto de vista cognitivo e afetivo e constituir redes que possam gerar laços sociais em torno de projetos comuns. Ao se optar por desenvolver uma ecologia social cooperativa é necessário que todos se sintam comprometidos, operando de modo individual e coletivo no desenvolvimento de uma escuta, de formas de expressão, do enfrentamento de fatores críticos do sistema e dos conflitos gerados. A crítica e a autocrítica derivadas das sínteses teórico-práticas realizadas durante o processo precisam gerar intervenções e novos processos educativos. As tarefas previstas e as emergentes precisam ser assumidas individual e coletivamente. Para concluir, não se pode mais ser capturado pelo encantamento das Tecnologias da Informação e Comunicação, mas também não se podem negar as amplas possibilidades de inovação pedagógica que estão sendo oferecidas e, muito menos, desistir do projeto de (re)significar a educação, tendo em vista novos esboços de mundo. Sendo necessárioo um grande empenho coletivo-social, empresarial (Empresas), governamental (Inclusão/social - Digital) e educacional (Insitituições de ensino/Alunos) para implantação e desenvolvimento da Edudação em Rede por intermédio das Técnologias da Informação e da Comunicação. ________________________________________________________________________________
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