Trabalho Bacharel em Sistema de Informação
Por: Rodrigo Gomes • 14/10/2020 • Trabalho acadêmico • 978 Palavras (4 Páginas) • 153 Visualizações
[pic 1] | UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA Bacharel em Sistema de Informação | [pic 2] |
Rodrigo Gomes de Melo
As diferenças entre MIS e MAC
Palavras chave: Comunicabilidade, signos, falha, semiótica e design.
Vamos falar aqui sobre dois métodos de avaliação em IHC que são: O Método de Avaliação da Comunicabilidade e O Método de Inspeção Semiótica, o principal objetivo do MAC é que um avaliador fique observando o usuário em ambiente controlado para identificar possíveis falhas na comunicação que é esperada pelo designer que possa dificultar a metacomunicação ou o uso do sistema, já o MIC identifica os potenciais problemas na qualidade da comunicação designer-usuário.
Definindo o MAC por um todo o objetivo e o processo de análise é semelhante ao de diagnosticarmos se uma pessoa está entendendo o que outra pessoa está lhe dizendo, por se tratar de uma avaliação rica e complexa é aconselhável que se tenha dois avaliadores para este trabalho, o MAC possui 3 passos que são:
- Preparação: Na etapa de preparação o avaliador deverá determinar o objetivo do teste e selecionar as tarefas para teste, gerando scripts de apresentação do sistema e cenários de descrição das tarefas. No Brasil é importante considerar aspectos éticos como formulários de consentimentos para processos de avaliação, então não se deve esquecer desse detalhe. Feito isso, os avaliadores deverão montar o material para execução, que consistem em roteiros para acompanhamento do teste.
- Execução do teste: Os participantes deverão executar as tarefas definidas na etapa anterior e a interação deverá ser gravada com software de gravação de interação. Caso necessário é interessante fazer anotações durante o teste. Por fim, é recomendado, mas não obrigatório, fazer uma entrevista com o usuário no final da execução.
- Analise de dados:
- - Etiquetagem: Nesta etapa os avaliadores vão analisar as gravações e associar os erros de comunicação do usuário aos momentos em que se houve problemas na comunicação entre usuário e designer.
- - Interpretação: Nesta etapa os avaliadores vão fazer a classificação das expressões que identificam os problemas/falhas que se representam na comunicação entre o sistema e usuário e também a frequência e o contexto em que as falhas ocorrem, quando há inconsistência existem três tipos de falhas:
Falha completa: intenção da comunicação e seu efeito são inconsistentes;
Falha parcial: parte do efeito pretendido da comunicação não é atingido;
Falha temporária: ocorrem na expressão de um ato comunicativo entre usuário e sistema.
- – Perfil semiótico: A última etapa é a geração do perfil semiótico que consiste na reconstrução da metacomunicação do designer tal como percebia pelo usuário usando o template.
Agora definindo o MIS que tem como objetivo identificar problemas e falhas assim como o MAC, mas neste caso ele identifica problemas na qualidade da comunicação designer-usuário, para este método que é qualitativo e interpretativo inspeciona três níveis de comunicação e após isso reconstrói uma meta-mensagem.
Basicamente o avaliador inspeciona a meta-mensagem examinando os signos utilizados pelo designer em três níveis na seguinte ordem:
- Signos metalinguísticos: são usados pelos designers para comunicar de forma explicita aos usuários os significados que estão codificados no sistema e como utilizar eles. Exemplo: tooltips, mensagens de erros, sistema de ajuda;
- Signos dinâmicos: representam o comportamento do sistema e que só podem ser percebidos pelo acionamento de um botão;
- Signos estáticos: são aqueles que expressam o estado do sistema como estado dos botões, opções selecionadas.
Para começar a aplicação do MIS é necessário definir o objetivo e escopo da inspeção, neste caso identificar partes que a equipe de design define como relevante, inspeção informal, que é identificar a quem o sistema se destina e quais as principais tarefas e objetivos, por fim a criação de cenários de inspeção que motivem a intenção comunicativa.
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