Tudo é Software: E software, em rede, é serviço
Por: Marcelo Amorim • 3/5/2016 • Trabalho acadêmico • 563 Palavras (3 Páginas) • 365 Visualizações
Tudo é software; e software, em rede, é serviço
A frase, de meir lehman, que trabalhou por anos na IBM e depois foi professor do imperial college [neste texto] anuncia que software que funciona no mundo real [ou seja, que é produzido por um time, para resolver problemas de instituições e usuários reais… e “roda” em ambientes reais] nunca será especificado de forma definitiva, porque 1] é impossível entender, ou prever, toda a complexidade do ambiente em que o software será usado e 2] porque, quando o software entrar no ambiente de uso… o ambiente será modificado pelo software. As leis de lehman falam de 1] mudança contínua e diminuição da satisfação dos clientes com um sistema que já foi muito bom, mas num passado distante; 2] de aumento constante de complexidade do software, a menos que haja estratégia e investimento para, deliberadamente, reduzi-la; … 6] de crescimento constante do tamanho do software, para atender demandas de usuários por mais funcionalidade e 7] a queda continuada de qualidade percebida, a menos que a manutenção do desenho do sistema seja permanente e conforme as mudanças em suas restrições operacionais.
O software tratados pelas leis de lehman, os sistemas corporativos, são um problema clássico de engenharia de software: demandam altos investimentos, muito tempo e têm alto risco de dar errado. O resto, perto da metade em toda a história da análise, teve resultado discutível, isso quer dizer que metade dos projetos de software… fracassa, total ou parcialmente.
Pense no problema, dos primeiros programas até a internet, software era feito para computadores, e o primeiro software em um negócio entrou no ar há 62 anos [para calcular o valor de padarias… LEO, na j. lyons & co.] e ficava lá atrás do balcão, num centro de processamento de dados, aliás, o balcão pode ser usado como um referencial para contar a história [e o futuro] dos computadores [e da informática] nos negócios.
Isso porque a informática veio para o lado de cá do balcão, o PC do gerente e secretária são parte desta "geração" da informática, bem como o ATM [caixa eletrônico] e PC nas casas, conectado à internet: ele é a frente, o “seu” terminal de um grande sistema de informação em rede [a internet], que habilita o uso, na minha casa ou escritório [e no caixa eletrônico do posto], de funções externas a ele, na rede.
Com as máquinas no balcão, muita coisa muda: os sistemas devem ter uma usabilidade bem melhor do que costumava ter atrás do balcão, caso contrário o nível de sofisticação dos atendentes tornaria o negócio inviável, a chegada da internet e a queda dos preços de hardware quase que universalizaram o acesso ao software, da mesa do diretor ao menino na lanhouse. pra turma do software, era o fim dos sistemas internos e quase todo software passou a ser, potencialmente, pra todo mundo, pense nas possibilidades.
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