VISANDO OS CEGOS
Por: Rick de Michele • 19/6/2015 • Projeto de pesquisa • 1.378 Palavras (6 Páginas) • 238 Visualizações
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FACULDADE REGIONAL DA BAHIA - UNIRB
TECNÓLOGO EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
RICARDO MARTINS CARVALHO
VISANDO OS CEGOS
SALVADOR
2015
RICARDO MARTINS CARVALHO
VISANDO OS CEGOS
Anteprojeto apresentado como 3.ª avaliação da Matéria de Metodologia Científica do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na Faculdade Regional da Bahia sob orientação da Prof.ª Itatismara Valverde Medeiros.
SALVADOR
2015
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo, apresentar as contribuições obtidas pelo uso geral da informática pelos deficientes visuais. Nele, trataremos do quão importante vem sendo o uso de programas e dispositivos para facilitar o acesso às informações, re-socialização do invisual e também de pessoas com pouca visão. Além de facilitar o processo de leitura e escrita, inserção no mundo digital e proporcionar igualdade de oportunidades.
Palavras-chave: Informática. Equipamentos Eletrônicos. Softwares. Acessibilidade. Tiflotecnologia. Tecnologia Assistiva. Deficientes Visuais.
SUMÁRIO
1 TEMA
2 JUSTIFICATIVAS
3 PROBLEMAS DE PESQUISA
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
5 REFERENCIAL TEÓRICO
REFERÊNCIAS 9
ANEXO 10
1 TEMA
As contribuições da informática para indivíduos com deficiência visual.
2 JUSTIFICATIVAS
O desejo de apresentar algumas contribuições relevantes para oportunizar uma melhor qualidade de vida aos indivíduos deficientes visuais tem sido a motivação para a elaboração deste anteprojeto.
O uso da informática é um artifício preponderante para inclusão de pessoas com deficiência na visão. Aqui, serão apresentados alguns programas úteis, que carecem do empenho tanto daqueles que vão capacitar, mas, sobretudo, daqueles a que se destina a sua utilização. Sem dúvidas, a compreensão e os aprendizados obtidos através destes programas, garantem ganhos para a vida de indivíduos com necessidades especiais, pois estes ganham autonomia para realização de atividades cotidianas, sem o auxílio de quem enxerga e assim conquistar o seu merecido espaço na sociedade.
3 PROBLEMAS DE PESQUISA
Por que criar equipamentos eletrônicos e softwares que auxiliam a integração dos deficientes visuais?
Quais as contribuições dessas ferramentas para a integração social dos indivíduos com esse tipo de deficiência?
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Este trabalho tem como objetivo apresentar as contribuições da informática para as pessoas com deficiência visual e sua relevância na melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência visual. Nele apresentaremos a necessidade de capacitação dos instrutores que ensinarão como os indivíduos com perda de visão utilizarão essas novas ferramentas tecnológicas.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Abordar as contribuições da informática para as pessoas com deficiência visual;
- Identificar o processo de qualificação/capacitação dos instrutores;
- Demonstrar programas criados para o público com déficit visual.
5 REFERENCIAL TEÓRICO
O uso da informática, para a inserção dos deficientes visuais, tem sido cada vez mais difundido na sociedade brasileira. Programadores e empresas, a cada dia que passa, apresentam novas ferramentas que beneficiam e colaboram para inclusão de deficientes visuais no mercado de trabalho, nas escolas, universidades, além de possibilitar a oportunidade de resocializá-los.
Antes de iniciar uma discussão sobre o tema, faz-se necessária uma melhor compreensão sobre o público alvo desta pesquisa. Partindo desse pressuposto, qual definição para deficiente visual? Segundo o Instituto Benjamin Constant, deficiente visual é o indivíduo com perda ou redução de capacidade visual em ambos os olhos em caráter definitivo, que não possa ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes, tratamento clínico ou cirúrgico. Existem também pessoas com visão sub-normal, indivíduos que possuem acuidade visual reduzida, cujos limites variam com outros fatores, tais como: fusão, visão cromática, adaptação ao claro e escuro, sensibilidades a contrastes, etc.
A possibilidade de informar, introduzir a educação e cultura, bem como inserir no mercado de trabalho e atender as necessidades de melhoria da qualidade de vida do deficiente visual, sem conhecimento prévio dos determinantes sócio-econômicos destes, só acentua a segregação já existente, conforme fundamenta Hennig.
A educação Especial que nasce sob a bandeira da ampliação de oportunidades educacionais aos que fogem da normalidade, na medida em que não desvela os determinantes sócio-econômico-culturais que subjazem às dificuldades de integração do aluno diferente, na escola e na sociedade, serve de instrumento para a legitimação de sua segregação (HENNIG, 2009 apud BUENO, 1993, p. 99).
No final da década de 80 e início da década de 90, segundo Alves (1997) e Correia (1995), é marcado pelo surgimento, através da informática, de programas que auxiliam nas mais diversas funções, e com equipamentos eletrônicos que contribuem significativamente para melhorias na vida do Aluno deficiente visual, resultando em uma grande evolução na busca e obtenção de informações pelos cegos. Mas, não basta apenas se ater a criação da ferramenta e disponibilizá-la ao público alvo, é preciso ter profissionais devidamente qualificados, para instruir adequadamente na utilização deste recurso. Com o intuito de facilitar e oportunizar o uso desses programas, instrutores de softwares para “cegos” são treinados. Tais profissionais contribuem no processo de adaptação aos novos equipamentos de modo a possibilitar que, a médio e longo prazos, possam ser alcançados novos conhecimentos através dessas ferramentas com autonomia.
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