Wimax

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A tecnologia WiMax, baseada na norma IEEE 802. surgiu do aprimoramento do padrão IEEE 802. Tem como objetivo especificar um padrão de interface sem fio para redes metropolitanas (MAN). Apesar da sua viabilidade técnica, o WiMax ainda não possui a mesma popularidade que o padrão Wi-fi.

O maior apelo mercadológico do WiMax está relacionado a disponibilização de maneira mais abrangente do serviço de Internet banda-larga, funcionando como ferramenta de inserção digital. Alguns países como Rússia, Japão e Estados Unidos, apostaram na tecnologia representando exemplos de sucesso, porém, para tanto, foram necessários grandes investimentos contínuos.

O WiMax (Worldwide Interoperability for Microwave Access ou Interoperabilidade Mundial para Acesso por Microonda) foi criado com base na norma 802 do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), publicada no dia 8 de abril de 2002. Tem como objetivo especificar um padrão de uma interface sem fio para redes metropolitanas.

A tecnologia de redes sem fios existe a aproximadamente 15 anos. O primeiro padrão desenvolvido a consolidar-se no mercado foi o padrão IEEE conhecido também como Wireless ou Wi-Fi, que popularizou a comunicação sem fio.

Embora tenha sido uma grande evolução quando comparada às redes cabeadas, sua primeira padronização apresenta vários fatores limitantes como: preço, acessibilidade, raio de atuação e disponibilidade .

O padrão WiMax surgiu com o objetivo de sanar estas deficiências do padrão Wireless. As redes Wireless funcionam em redes locais (LAN) com cobertura de até 100 metros, permitindo geralmente, taxa de transmissão de 54Mbps, existindo equipamentos não padronizados que podem alcançar velocidades maiores.

O padrão WiMax opera em redes metropolitanas (MAN) com cobertura de até 50 quilômetros, alcançando em condições ideais 75Mbps. Além disso, uma das grandes vantagens do WiMax é que, ao contrário do Wi-Fi tradicional, não precisa de visada direta com a antena transmissora, o que era uma grande limitação, sendo assim, o WiMax permite o acesso a uma quantidade maior de usuários com um número menor de pontos de acesso.

Desde março desse ano, quem mora em Jundiaí, cidade de 370 mil habitantes, próxima à capital paulista, já pode navegar pela internet sem gastar um centavo. Basta estar num dos parques ou terminais de ônibus do município e, é claro, ter um nas mãos um smartphone, tablet ou computador com conexão Wi-Fi. E a novidade já faz sucesso. Em menos de três meses de operação, já são mais de seis mil usuários cadastrados e uma média de 250 acessos simultâneos todos os dias.

"Uttilizo a internet para acessar o Facebook e fazer pesquisas no Google pelo meu celular. Acho a iniciativa bem legal, pois, quando não temos internet em casa, podemos vir ao parque para usar", afirma a estudante Joyce Vitor Rafael.

Em alguns parques, mesmo quem não tem um smartphone ou tablet pode usar a internet. Em salas como esta, computadores conectados à rede - e até impressoras - estão disponíveis gratuitamente.

"Para quem não tem um poder aquisitivo para ter um equipamento de informática em casa é uma boa alternativa", disse o funcionário público Mario de Souza Filho.

Para oferecer esses serviços à população, Jundiaí recorreu a tecnologia de ponta. Aqui, foi o WiMAX que fez a diferença. O Wimax pode ser encarado como uma evolução do Wi-Fi. A partir de uma conexão Wimax, é possível oferecer até quarenta conexões simultâneas em cada local com velocidades de até 10 MB. Funciona assim: em cada terminal ou parque conectado, uma antena WiMAX recebe o sinal do provedor de internet. Neste mesmo poste, um rádio capta este sinal e o transmite para as redondezas via Wi-Fi; assim, com um notebook, tablet ou smartphone você se conecta instantaneamente à web.

A aposta valeu a pena. Jundiaí ficou em primeiro lugar no Estado de São Paulo no Índice Brasil de Cidades Digitais 2011. Neste mesmo levantamento, realizado pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, o município ocupa a quinta posição no ranking nacional. À frente inclusive da capital paulista, hoje Jundiaí oferece conexão livre à internet em sete terminais de transportes públicos e cinco parques da cidade.

"Levamos a tecnologia para os parques e, imediatamente, as pessoas começaram a usá-la. Isso é sinal de que é muito melhor se estar em um parque, onde você tem luminosidade e ar puro", declarou Walter da Costa e Silva, secretário de serviços públicos de Jundiaí.

O presidente da companhia de informática de Jundiaí, Daniel Bocalão, também apoia a ideia. "O acesso é livre. A pessoa precisa apenas fazer um cadastro e, feito isso, poderá utilizar o serviço de qualquer lugar".

Mas para se consagrar como a primeira cidade do Estado em soluções tecnológicas para a população, Jundiaí foi além das conexões gratuitas. Hoje, a cidade tem uma central de agendamento de consultas online para os usuários da rede de saúde pública e está prestes a lançar um aplicativo para smartphones e tablets para que a população possa se relacionar mais facilmente com a prefeitura.

"Imagine você chegar em um local e identifique um buraco ou terreno mal cuidado. Daquele lugar georreferenciado, você pode tirar uma foto, descrever o motivo e encaminhar para a prefeitura, podendo acompanhar o papel do governo através de um aplicativo", completou Bocalão.

Todas essas soluções podem – e devem – servir de exemplo para outras cidades brasileiras. Aliás, vendo o que fez Jundiaí, perguntamos: porque mais cidades não adotam iniciativas como essas? Sua cidade também oferece alguma facilidade tecnológica? Aproveite e conheça um pouco mais sobre a tecnologia WiMAX; nós separamos matérias bem detalhadas sobre o assunto para você ficar por dentro do assunto.

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Visão geral

Pense em WiMAX1, exercer a melhor parte do acesso à rede celular. a parte que permite a você conectar-se facilmente em qualquer lugar dentro do seu provedor de serviços’s em toda área de cobertura e levar a melhor parte de seu Wi-Fi experiência — a maior velocidade