A Cromatografia em Papel de Filtro
Por: Lost D.D.I. • 28/9/2018 • Relatório de pesquisa • 1.619 Palavras (7 Páginas) • 445 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA
CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS - CECEN
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA
CURSO: QUÍMICA LICENCIATURA
DISC.QUÍMICA ORGÂNICA
PROFESSORA ILNA GOMES
ALUNO: GUILHERME CARLOS SANTOS DA SILVA
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
SÃO LUÍS, MA
2018
Sumário
1 introdução 3
2 Objetivo 4
3 Parte Experimental 4
3.1 Procedimento Experimental 4
4 Resultados e Discussões 5
4.1 – eluente água 5
4.2 Eluente – álcool etílico 5
4.3 eluente – Mistura de álcool etílico/1-butanol/amônia 6
5 Conclusão 7
6 Referências 8
7 Anexos 9
1 introdução
A cromatografia é um método de muito fácil funcionalismo em sua efetuação que nos permite detectar e quantificar diferentes misturas de compostos através de propriedades físico-químicas. Em qualquer análise cromatográfica, identifica-se duas fases: a primeira chamada “fase estacionária” que representa a substância que absorve a mistura a ser examinada; A segunda chamada “fase móvel” é a substância que irá deslocar a mistura a ser analisada. (FARCETO e TOLEDO, 2003, p. 46) . No processo de análise cromatográfica as substâncias irão interagir através de forças intermoleculares e iônicas o que torna possível a separação das substâncias que compõem uma mistura.
A cromatografia em papel de filtro pode ser efetuada utilizando diferentes tipos de papel, isso depende muito da mistura que irá ser analisada. Kowkabany, 1950, ao estudar diferentes tipos de papel na separação de ácido aminados, consegui classificá-los de acordo com as seguintes condições: Grau de nitidez na separação; Difusão de manchas; grau de formação de faixas produzidas, provavelmente pelas impurezas neles contidas; extensão na formação das caudas dando origem a coloração diferentes com reativo; Desvio do deslocamento vertical; Velocidade do solvente. (ARZOLLA, 1955, p. 186)
Para efetuar o processo de cromatografia em papel é necessário compreender os tipos de interações moleculares. Pois as substâncias irão interagir com os solventes de acordo com a polaridade. Vendo que a faze estacionária é o papel de filtro que é basicamente constituído de celulose e esta é polar, logo também interage com as substâncias que contem na mistura. A fase móvel pode ser constituída de um ou mais solvente pois em uma mistura possui substâncias que terão melhor interação intermolecular com um solvente do que outro, da mesma forma que poderá ter substâncias que terá mais afinidade com a celulose do que com o solvente, logo irá ter um deslocamento mínimo.
Neste processo chamado de eluição onde o eluente sobe por capilaridade pela fase estacionarias e desloca as substâncias, podemos retirar as informações necessárias para calcular o Fator de Retenção (RF), que é a razão da distância que as manchas foram deslocadas do ponto de partida pela distância total que o eluente percorreu.
Assim temos:
[pic 1]
O Fator de Retenção irá depender da quantidade de água contida no eluente temperatura textura do papel, etc. Se a amostra for solúvel em água ou RF cresce com acréscimo da mesma. (ARZOLLA, 1955, p. 192). Se no processo de análise duas ou mais amostras tiverem substâncias com o mesmo RF concluímos então que ambas amostras possuem uma substância em comum, ou seja, a mesma substância está presente em duas amostras.
Todo o processo é feito em um recipiente de fora que possa isolar, como por exemplo um béquer (cuba cromatográfica) um vidro de relógio ou placa de petri para isolar o sistema. Dessa forma não ocorre nenhuma interação com o ambiente de forma que diminua os fatores que possam ocasionar em erros durante a análise.
2 Objetivo
Analisar o processo de separação das substâncias que integram uma mistura através da análise cromatográfica em papel de filtro.
3 Parte Experimental
Materiais utilizados: béquer 250 mL, placa de petri, papel de filtro, fita adesiva, lápis, canetas hidrográficas, tesoura, água destilada, álcool etílico, 1-butanol, amônia 2 mol L-1.
3.1 Procedimento Experimental
- Inicialmente verificou-se a direção dos poros do papel de filtro para que o solvente possa eluir verticalmente para a parte superior do papel de filtro. Após a identificação recortou-se três tiras de papel de filtro na dimensão 4x8 cm. Com um lápis efetuou-se um traço de aproximadamente 1,5 cm da base que é o ponto de partida das amostras. E na parte superior um traço de 1 cm para que é o ponto final do eluente.
- Colocou-se cerca de 1cm de água destilada a ser utilizada como eluente no béquer de 250 mL. Com um pedaço de papel de filtro introduziu no interior, e deixou saturar o eluente por 5 min.
- Utilizando as canetas hidrográficas de cor azul, amarelo e verde, foi feito pontos no traço da base com distância de 1cm em uma mesma tira e repetindo o processo com as outras tiras. Em seguida colocou-se os papeis no interior do béquer (cuba cromatográfica), deixando ocorrer a eluição. Quando o eluente estaca próximo
- Repetiu-se o mesmo processo utilizando o álcool etílico como eluente. A tira de papel foi colocada no interior do béquer e deixou ocorrer a eluição.
- Por fim, utilizamos como eluente a mistura de álcool etílico/1-butanol/amônia a 2 mol L-1.
Ver anexo 1
4 Resultados e Discussões
4.1 – eluente água
Usando como eluente água destilada, observou-se que os pigmentos da amostra sofreram deslocamento, mas não de forma nítida o suficiente para que se pudesse calcular o RF, pois alguns pigmentos não foram deslocados em linha reta acabando por sobreporem outros ficando como uma espécie de borrão. Mesmo após a retirada da tira de papel do béquer, com o tempo a água continuou a eluir chegando até a borda superior da tira. Podemos então concluir que isto ocorreu devido estarmos usando apenas um eluente que é a água, sendo essa muito polar e dificilmente interage com substâncias apolares, sendo incapaz de separar todas os pigmentos totalmente.
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