A DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE ELETROQUIMICA DE AVOGADRO
Por: Catharine Semensato • 28/6/2021 • Trabalho acadêmico • 829 Palavras (4 Páginas) • 263 Visualizações
Objetivo
Determinar o coeficiente de expansão adiabática (ϒ), calculado pela razão entre Cp e Cv, através do método desenvolvido por Clemente e Désormes (1819). Nesse método a transformação pode ser dividida em duas etapas, uma adiabática e uma isovolumétrica. Podemos imaginar uma terceira etapa isotérmica que varia de 1 para 3. Assim tendo três valores de pressão (p1, p2 e p3) pode-se determinar o coeficiente de expansão adiabática de um gás.
Hipótese experimental (pergunta ou afirmação)
É possível determinar o coeficiente de expansão adiabático de um gás, pelo processo de Clément e Désormes, considerando o gás como ideal?
Breve introdução teórica (pouco texto, equações e figuras)
Um processo adiabático é definido como aquele em que não há troca de calor entre o sistema e o meio, ou seja, q = 0. Sabe-se que a energia interna de um sistema é dada pela Primeira Lei da Termodinâmica, expressa pela equação:
U= q+w
Onde U é energia interna, q é calor e w é trabalho.
No caso de um processo adiabático, a energia interna do sistema é alterada apenas por troca de energia na forma de trabalho. Por se tratar de uma expansão, o trabalho realizado é negativo (o sistema perde energia) e sua energia interna diminui. Como consequência, a velocidade média das moléculas diminui e, consequentemente, sua temperatura também. Graficamente, [pic 1]
uma expansão adiabática é semelhante a uma expansão isotérmica, com um decaimento mais acentuado. Ou seja, em um gráfico pressão versus volume, o processo adiabático é caracterizado por cruzar as isotermas entre os estados inicial e final. Esse comportamento pode ser explicado pelo coeficiente adiabático γ. Relacionando a pressão e volume de uma expansão adiabática, obtém-se a equação:
p1 . V1γ = p2 . V2γ
Onde 1 se refere ao estado inicial do gás e 2 ao estado final. E essa equação pode ser usada para determinar experimentalmente γ.
Um processo que ocorre de forma muito rápida, pode ser considerado adiabático, pois não há, praticamente, tempo para a troca de calor. Baseados nisso, Clément e Désormes desenvolveram um método prático para a expansão adiabática de um gás ideal e a determinação do coeficiente adiabático através de medidas de pressão.
O Método de Clément-Desormes consiste em introduzir o gás em um garrafão, provido de medidor de pressão e uma saída controlável. Esse gás é injetado até certa pressão maior que a atmosférica. Aguarda-se alguns instantes até que o gás entre em equilíbrio térmico com a garrafão e, em seguida, abre-se o sistema de forma que o gás escape rapidamente para a pressão atmosférica. Essa expansão deve ser tão rápida que se possa considerá-la adiabática, provocando o consequente resfriamento do gás. Ao se considerar um tempo maior, o gás aquece até atingir a temperatura original. Logo, como o registro controlável está fechado, a pressão aumenta até um valor superior à pressão externa.
Procedimentos
[pic 2]
Adicionar o vídeo cortado
Utilizou-se:
- Um garrafão de vidro;
- uma rolha para esse garrafão;
- uma pera de borracha;
- um barômetro;
- um manômetro;
- régua;
- presilha.
Montagem:
Rolha conectada ao garrafão, pera e manômetro conectados à rolha.
Resultados e Discussão
- Qual o valor de Y? Calculado
- Qual valor de V1=? Calculado
- Qual a quantidade de matéria na posição 3? Calculado
- Qual o trabalho realizado na expansão adiabática? (Cv,m= 5R/2)
[pic 3]
- T2? Calculado
Explique, porque γ assume o valor de 1,67 para gases ideais monoatômicos e 1,40 para gases ideais diatômicos.
Isso pode ser explicado de acordo com os graus de liberdade de cada molécula.
Todas as moléculas gasosas têm pelo menos 3 graus de liberdade, sendo eles:
Translação (x, y e z).
Algumas também tem Rotação (x, y e z)
Quando relacionamos γ com f (graus de liberdade), temos que:
[pic 4]
Nós observamos que para um gás monoatômico, há 3 graus de liberdade, logo
γ = 5/3 = 1.67
e para um gás diatômico, há 5 graus de liberdade.
γ = 7/5 = 1.4
Sendo assim, o γ de um gás diatômico é menor pois ele tem menor capacidade de expansão adiabática.
Erro relativo:
[pic 5]
[pic 6]
[pic 7]
[pic 8]
Conclusão:
A partir dos resultados obtidos foi possível verificar que os valores calculados para o coeficiente de expansão adiabática foram satisfatórios e extremamente próximos do valor teórico para um gás diatômico como o ar (considerando que a maior parte dos componentes do ar são moléculas diatômicas).
O procedimento adotado foi bastante eficaz, apesar de simples. O método foi satisfatório pois obtivemos um erro relativo muito pequeno.
...