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A Historia e Filosofia da Química

Por:   •  8/12/2023  •  Trabalho acadêmico  •  710 Palavras (3 Páginas)  •  60 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DOO PARANÁ

José Ivan Sousa Junior

Letícia Marini Gomes

Matheus Iago Machado

Rafael Alexandre dos Santos Felizardo

Tendência Libertadora

Apucarana- PR

2022

A Pedagogia do Oprimido

  1. Tendência Pedagógica criticada por Paulo Freire

A educação ao longo da história enfrentou diversos desafios, além de mudanças nas didaticas utilizadas pelos docentes. No período histórico vivido pelo Brasil entre os anos de 1964 e 1985, conhecido como Ditadura Militar, surgiram duas tendências pedagógicas.

Primeiro, a Tendência Liberal, com a educação tecnicista e logo mais a Tendencia Progressista começou a ser disseminada pelo território nacional, inicialmente com a Pedagogia Libertadora, tendo Paulo Freire como representante.

A educação tecnicista teve como papel na educação, a modelagem do comportamento através de técnicas, onde os alunos ouvia, memorizava e reproduzia. Tendo isso definido, Paulo Freire estabelece uma relação entre um conhecimento mecânico, onde só se explora o lado indivual e os prepara para se adaptar ao mercado de trabalho, como sendo uma educação “bancária”. Freire se refere a educação bancária como:

A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem “enchidos” pelo educador. Quanto mais vá “enchendo”  os recipientes com seus “depósitos”, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente “encher”, tanto melhores educandos serão. (FREIRE, 1970, p.33)

Sendo assim, a educação bancaria significa que o professor vê o aluno como um banco, onde se depositiva o conhecimento. E esses aprendizados serão replicados na sociedade. A educação tradicional é outro exemplo de educação “bancária”.

Já a tendência progressista libertadora, nunca foi introduzida nas escolas. Atualmente ela se manifesta através do professor. Tal pedagogia é voltada para a transformação social do individuo através das experiências, pois são com elas que o indivíduo começa a questionar tudo o que acontece ao seu redor. É em decorrência da transformação que isso causa na sociedade que o Brasil não adotou a pedagogia de Freire e se tem até hoje pessoas que tentam desmerecer uma metodologia que transforma, visto que os opressores não querem mudanças. Paulo Freire discorre:

Na verdade, o que pretendem os opressores “é transformar a mentalidade dos oprimidos e não a situação que os oprime”, e isto para que, melhor adaptando-os a esta situação, melhor os domine. (FREIRE, 1970, p.34)

O método desenvolvido pro Freire visava alfabetizar a população jovem e adulta, para que fosse possível mudar a realidade social de um país assolado pela desigualdade.

Sendo assim, Paulo Freire criticava tendências pedagógias liberais, sendo ela desenvolvida no mesmo contexto histórico, a tecnicista. Tal tendência não colocava o aluno como centro da aprendizagem, o ensino era de forma mecânica, através da memorização e repetição, além dos indivíduos serem instruidos a se adaptar em determinado contexto social. Freire trabalhou e moldou sua metodologia voltada a transformação e crítica social, onde todos devem ter o direito de  mudança.

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