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A IDENTIFICAÇÃO DE AMOSTRAS DESCONHECIDAS

Por:   •  27/10/2021  •  Relatório de pesquisa  •  957 Palavras (4 Páginas)  •  383 Visualizações

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 IDENTIFICAÇÃO DE AMOSTRAS DESCONHECIDAS.

Ana Vitória Dantas Ramos Gottschall
Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR

Av. Luis Eduardo Magalhães, 1034 – CEP 45028 - 440 – Vitória da Conquista BA
vitoriagottchall2401@gmail.com

Resumo. Existem diversas maneiras de se identificar uma substância, os procedimentos que variam de testes qualitativos simples (identificação de grupos funcionais) às mais sofisticadas técnicas instrumentais, como espectroscopia no infravermelho, ressonância magnética nuclear, espectrometria de massas, etc. O objetivo deste estudo está em identificar amostras desconhecidas através do teste preliminar de solubilidade e depois os testes por via úmida.

Palavras-chave: Amostras desconhecidas, Identificação

Abstract. There are several ways to identify a substance, procedures ranging from simple qualitative tests (identification of functional groups) to the most sophisticated instrumental techniques, such as infrared spectroscopy, nuclear magnetic resonance, mass spectrometry, etc. The aim of this study is to identify unknown samples through the preliminary solubility test and then the wet tests

Keywords: Unknown samples, Identification

1.        INTRODUÇÃO

         Existem diversas maneiras de se identificar uma substância, os procedimentos que variam de testes qualitativos simples (identificação de grupos funcionais) às mais sofisticadas técnicas instrumentais, como espectroscopia no infravermelho, ressonância magnética nuclear, espectrometria de massas, etc. Quando se conhece algo sobre a origem do composto, como reagentes utilizados em seu preparo e condições reacionais, etc., é possível estimar algo sobre a natureza da substância desconhecida. Entretanto, há casos em que não se tem qualquer antecedente sobre o composto a ser identificado, o que torna bem mais difícil a tarefa de identificação. Conhecendo a estrutura de um composto orgânico, é possível predizer em que tipo de solvente o composto será solúvel. Isto, se baseando na presença de certos grupos funcionais (carboxila, hidroxila, grupo amino etc.) e na possibilidade de interações desses grupamentos com as moléculas do solvente. Sendo conhecida a solubilidade do composto orgânico em determinados solventes, é possível seguir o raciocínio inverso ao anterior e prever que tipos de grupamentos funcionais estarão presentes na molécula. Unindo os testes de solubilidade a outras técnicas (análise elementar, preparação de derivados, espectroscopias etc.), é possível deduzir a estrutura de um composto orgânico (SILVA,2004)

As moléculas de compostos orgânicos de uma mesma família são caracterizadas pela presença de um determinado arranjo de átomos, denominado grupo funcional (SOLOMONS, 2006).

 O objetivo deste estudo está em identificar amostras desconhecidas através do teste preliminar de solubilidade e depois os testes por via úmida.

  1. METODOLOGIA

As amostras desconhecidas foram etiquetadas em A1, A2, A3, A4, B1, B2, B3, B4, C3.

Procedeu-se a determinação dos grupos de solubilidade seguindo o fluxograma mostrado na figura 1 e a classificação dos grupos de solubilidade na figura 2.

Os grupos de solubilidade são definidos em AS, SB, S1, S2, A1, A2, B, N e I.

Grupo S. Solúveis em água S1. Álcoois; aldeídos; cetonas; ésteres; nitrilas e amidas monofuncionais com até cinco carbonos. SA. Ácidos carboxílicos monofuncionais com até cinco carbonos; ácidos arilssulfônicos. SB. Aminas monofuncionais com até seis carbonos. S2. Sais de ácidos orgânicos; cloridratos de aminas; aminoácidos; compostos polihidroxilados; carboidratos; compostos polifuncionalizados com funções hidrofílicas.  

Grupo A. Compostos ácidos A1. Ácidos orgânicos fortes: ácidos carboxílicos com seis carbonos ou mais, ácidos sulfônicos, fenóis com grupos retiradores de elétrons em posição orto ou para. A2. Ácidos orgânicos fracos: fenóis, enóis, oximas, imidas, sulfonamidas e tiofenóis com cinco carbonos ou mais; 1,3-dicetonas; nitrocompostos com hidrogênios em posição.  

Grupo B. Compostos básicos B. Aminas alifáticas com oito ou mais carbonos; anilinas (com apenas um grupo fenila ligado ao nitrogênio); alguns éteres.  

Grupo N. Neutros MN. Miscelânea de compostos neutros contendo nitrogênio ou enxofre com mais de cinco carbonos. N. Álcoois, aldeídos, cetonas e ésteres monofuncionais com mais de cinco e menos de nove carbonos; éteres; epóxidos; alcenos; alcinos; alguns compostos aromáticos com grupos ativadores.  

Grupo I. Inertes I. Hidrocarbonetos saturados; haloalcanos; haletos de arila; outros compostos aromáticos desativados e éteres diarílicos.  

Figura1. Fluxograma de solubilidade

[pic 1]

Figura 2 Classificação dos grupos de solubilidade

[pic 2]

        

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os testes de solubilidade são feitos utilizando-se solventes como água destilada, éter dietílico, ou soluções, como de hidróxido de sódio 5%, de bicarbonato de sódio 5%, de ácido clorídrico 5% e ácido sulfúrico concentrado.

Os resultados finais dos testes definem as classes de compostos orgânicos possíveis para o composto cuja solubilidade está sendo testada, conforme apresenta a Figura 1 acima. As classes de substâncias determinadas pelos testes de solubilidade correspondem aos grupos de compostos orgânicos. A determinação dos grupos funcionais está disposta na tabela 1 abaixo.

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