A PRESSÃO DE VAPOR E ENTALPIA DE VAPORIZAÇÃO
Por: DaniellaPinheiro • 8/2/2022 • Relatório de pesquisa • 4.245 Palavras (17 Páginas) • 519 Visualizações
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CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
DANIELLA
PRESSÃO DE VAPOR E ENTALPIA DE VAPORIZAÇÃO – MÉTODO ISOTENISCÓPIO
[pic 2]
Londrina
2021
- INTRODUÇÃO
Quando um líquido é colocado em um recipiente, e este é completamente fechado, uma parte do líquido evapora. As moléculas formadas exercem pressão no recipiente, enquanto parte do gás se condensa de volta ao estado líquido. Se a temperatura dentro do recipiente for mantida constante, então em algum ponto o equilíbrio será alcançado. No equilíbrio, a taxa de condensação é igual à taxa de evaporação. A pressão em equilíbrio é chamada de pressão de vapor e permanecerá constante enquanto a temperatura no recipiente não mudar. Esta relação de equilíbrio entre o vapor e o líquido pode ser derivada da seguinte equação termodinâmica:
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Se as fases de estão em equilíbrio uma com a outra, então . Reorganizando a equação acima e substituindo na equação pela mudança de entropia de vaporização, obtém-se uma equação geral para transições de fase:[pic 4]
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A equação (3) pode ser resolvida fazendo a suposição de que a entalpia de transição é independente de T e P e que a mudança no volume pode ser atribuída apenas ao volume de gás ideal. Com essas suposições, a equação de Clausius-Clapeyron descreve como a pressão do vapor muda com as mudanças na temperatura, bem como descreve como a entalpia de vaporização afeta essas mudanças.
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Onde P = pressão de vapor, T é a temperatura em Kelvin, é a entalpia de vaporização e R é constante dos gases.[pic 7]
Se P1 e T1 forem fixas e iguais aos valores para as condições padrão, então a equação (4) pode ser reescrita para outras condições de T e P, como:
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- OBJETIVO
Determinar experimentalmente a pressão de vapor e a entalpia de vaporização de líquidos puros, utilizando uma base teórica a partir da equação de Clausius-Clapeyrone e das propriedades conhecidas.
- MÉTODO
Os dados foram analisados seguindo a equação de Clausius-Clapeyron e usando o logaritmo da pressão de vapor em função do inverso da temperatura, obtém-se uma reta (a equação é linear). A partir do coeficiente linear dessa reta, pode-se obter a entalpia de vaporização.
O valor final de permite avaliar a mudança na energia de coesão do líquido, que resulta da distância molecular, consequentemente no grau de desordem, caracterizando o aumento de entropia no sistema.[pic 9]
A Realização do experimento foi em 3 etapas, através de um simulador. Algumas dificuldades foram encontradas no primeiro contato com o simulador, como, por exemplo, a contaminação excessiva das amostras e a mudança na temperatura. Após algumas tentativas, foi possível entender o seu funcionamento.
- Etapa 1, 2 e 3 – Determinação da pressão de vapor e entalpia de vaporização.
Os líquidos hexano, etanol e n-heptano e foram selecionados, e foi observada a temperatura ambiente e a pressão registradas para cada um. Em seguida, utilizou-se o controle de heater on/off para iniciar o aquecimento. Ao final do aquecimento, a temperatura do banho que estava ligeiramente acima do ponto de ebulição do líquido à pressão ambiente começou a cair, então os dados foram registrados no painel direito quando o líquido se encontrava igual em ambos os braços do manômetro.
Imagem 1 – Temperaturas e pressões obtidas para o n-hexano
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Fonte: https://web.mst.edu/~gbert/pvap/APvap.html
Imagem 2 – Temperaturas e pressões obtidas para o etanol
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Fonte: https://web.mst.edu/~gbert/pvap/APvap.html
Imagem 2 – Temperaturas e pressões obtidas para o n-heptano
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Fonte: https://web.mst.edu/~gbert/pvap/APvap.html
- RESULTADOS E DISCUSSÃO
- Etapa 1 – Determinação da pressão de vapor e entalpia de vaporização para o hexano.
Após a realização dos procedimentos experimentais citados anteriormente, a pressão na bomba de vácuo foi variada algumas vezes, de modo a se obter valores diferentes de temperatura registrada pelo termômetro e pressão registrada no manômetro em forma de U. Os dados obtidos estão relacionados na tabela 1.
Tabela 1
Calcula-se então o valor de ln P e também a relação 1/T. sendo esses valores relacionados na tabela 2, já convertidos para as unidades de pressão (atm) e T (K).
Tabela 2
Equação 1[pic 13]
Onde:
Q = quantidade de calor cedido ou absorvido (J);
m = massa da substância;
c = calor específico da substância (J/g°C);
ΔT = variação da Temperatura
- Calor perdido pela água quente:
Equação 2[pic 14]
Onde:
m = massa da substância;
c = calor específico da substância (J/g°C);
ΔT = variação da Temperatura = tq - tr
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- Calor perdido pela água fria:
Equação 3[pic 17]
Onde:
m = massa da substância;
c = calor específico da substância (J/g°C);
ΔT = variação da Temperatura = tr – tf
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Esses dois calores não serão iguais, pois uma parte do calor perdido pela água quente foi usada para aquecer o calorímetro à temperatura tf.
- Capacidade térmica do calorímetro
É a capacidade de um corpo de mudar sua temperatura ao receber ou liberar calor.
Utilizamos a seguinte equação:
...