A Precipitação de Proteínas
Por: Giovani Chiovatto • 7/5/2018 • Trabalho acadêmico • 387 Palavras (2 Páginas) • 227 Visualizações
INTRODUÇÃO
As proteínas são macromoléculas constituídas por aminoácidos. Aproximadamente vinte tipos diferentes de aminoácidos são utilizados pela maioria dos seres vivos na construção de suas proteínas e através desses aminoácidos cada ser vivo pode produzir centenas de proteínas diferentes.
A partir da distribuição e proporção dos grupos polares e apolares é que se varia a solubilidade das proteínas, assim desde que a proteína possua muitos grupos carregados positivamente ou negativamente, que correspondem a suas cadeias laterais de aminoácidos, as moléculas irão possuir interação com outras moléculas. Isso possibilita interações de proteína-proteína, proteína-água e proteína-pequenos íons.
As proteínas também possuem uma estrutura tridimensional que se modificada pode sofrer alteração em suas propriedades, passando por um processo denominado desnaturação. A desnaturação pode ser ocasionada por fatores de mudança de temperatura, pH, concentração, etc. Sendo assim, o resultado dessa desnaturação pode acarretar nas proteínas: diminuição de solubilidade, perda de atividade biológica, alterações na viscosidade e coeficiente de sedimentação, entre outros efeitos.
A desnaturação pode modificar a estrutura secundária, terciária e quaternária da proteína sendo que, a primária não é afetada.
Resultados
1 – Houve a formação de um ‘sólido’ gelatinoso e esbranquiçado, resultado da desnaturação das proteínas por consequência do aumento da temperatura.
2 - Com o CuSO4 formou-se um precipitado de coloração característica do reagente (azul claro).
Com o Pb(C2H3O2)2 houve a formação de um precipitado branco.
Os cátions de metais pesados formam precipitados insolúveis de proteínas.
3 – Após a adição do tricloroacético (C2HCl3O2) a proteína saiu do seu pI (ponto isoelétrico), tornando-se levemente mais ácida, o que formou um precipitado branco. Após a adição de Hidróxido de Sódio (NaOH), o pH aumentou, reestabelecendo novamente o pI da proteína, fazendo com que o precipitado formado anteriormente fosse ressolubilizado.
4 – A adição de solventes orgânicos como o etanol, éter dietílico e acetona, quando adicionado às soluções aquosas de proteínas, podem levar à precipitação das mesmas, devido a sua baixa solubilidade nesses solventes.
5 – A solução de proteína (caseína) partiu da cor púrpura, pois seu pH encontrava-se maior que 4,6 (limite de indicação do azul de bromofenol), conforme íamos adicionando as gotas de HCl 0,1M a solução ia tomando tons mais claros, até atingir uma coloração amarela, indicando que a mesma estava acidificada. Não foi feita a medição do pH, porém, supõe-se por conta do indicador utilizado e pela coloração atingida, que o mesmo estava entre 3,0 – 3,5.
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